Palavras.
A força da palavra. "O verbo se faz carne."
A palavra crise está na boca e pensamento de todos, infelizmente. Muitos de nós passamos dificuldades, imensas dificuldades. Uns não têm dinheiro para pagar as suas casas, outros para pagar seus automóveis, outros para pagar ambos, outros nem dinheiro têm para comer, para sobreviver.
Mas não quero ser um dos muitos, ou dos poucos, que quer dar valor à palavra crise. Porque estamos a dar valor a essa palavra e a essa condição.
Temos sempre de pensar POSITIVO, SEMPRE!!!
Embora hoje possamos ter muitas posses, amanhã, ou até daqui a umas horas podemos estar sem nada. Sem nada.
Todas as condições são possíveis.
Lembrem-se Jesus Cristo (filho directo de Deus), teve de passar por tanto, por tantas tribulações, por condições muito inferiores às que hoje nos são possíveis de desfrutar. E...andou sempre de cabeça levantada, com um sorriso e dando força aos mais pobres espiritualmente e financeiramente. E todos (ou quase todos), compreenderam a Sua Mensagem, a Sua Palavra.
O que me leva a perguntar:
Será que nos estamos a afastar da Sua Palavra?
Da Sua Mensagem?
Não defendo qualquer religião. Não defendo qualquer credo. Porque acredito que Deus existe e que Deus é tudo e está em todas as coisas e religiões. Em todas as pessoas, em todos os irmãos. Todas as religiões têm um valor grandioso nas comunidades porque todas elas ajudam a encontrar o caminho para Deus.
Não me alongando mais, vou agora directo à questão desta mensagem: NOVA ECONOMIA? OS VIZINHOS. A PARTILHA.
Vivemos numa época em que nos alheamos e nos afastamos de tudo e de todos. Perdemos o caminho espiritual para o caminho material. Perdemo-nos, por desconfiança, quando nos tentaram estender a mão para nos ajudar e não a aceitamos. LEMBREM-SE: SOMOS TODOS IRMÃOS. TODOS FILHOS DE UM SER SUPERIOR MUITO BELO. Apenas nos esquecemos disso. Muitas vezes.
A nova economia não passará pela partilha? Pela ajuda aos nossos mais próximos? No caso vizinhos. Pela a ajuda aos nossos familiares? Que menos possibilidades têm? Que nem têm nada para comer?
Talvez o futuro seja assim. Mas é apenas um talvez. Mas não seria bom? Viver em comunidade? Viver sem dinheiro? Sem preocupações? Apenas tendo a preocupação em ajudar o próximo? Em cultivar alimentos para sobrevivermos? Com a interajuda? Com a partilha?
Acho que seria bastante agradável. Porque todos nós temos de estar preparados para tudo. Preparados para dar e receber o fruto cultivado pelo nosso irmão. Onde todos dão força às palavras: SOLIDARIEDADE e INTERAJUDA.
Deus deu a Terra ao Homem para a cultivar e a respeitar. E o que fazemos? Destruímo-la. Nem queremos saber o que gastamos e como o gastamos. Com o que consumimos. Com a falta de respeito pelas gerações futuras. Onde não temos noção que todos os recursos naturais podem um dia acabar. ACABAR PARA SEMPRE.
E por este motivo há que respeitar a TERRA, A NOSSA PRIMEIRA CASA, O NOSSO PLANETA.
Eduquemos os nossos filhos para isso. Para aproveitar a água da chuva e da banheira para o uso no WC, ao invés das descargas do autoclismo. A não lavar os carros e terraços todos os fins de semana, nem de mês a mês. Educar a desligar a luz e a desligar os electrodomésticos com luz de stand by das tomadas eléctricas. A utilizar pilhas ou velas para ir ao WC. A abrir o frigorífico o menos vezes possível ao dia.
Porque não? Criemos e inventemos formas de poupar, no orçamento, e de poupar o nosso ambiente, para deixar um mundo melhor para as próximas gerações...
NÓS ORGULHOSAMENTE PORTUGUESES, SOMOS CAPAZES DE MUITO UNS PELOS OUTROS. E NUNCA DEVEMOS PERDER A ESPERANÇA QUE TUDO O QUE DE PIOR ESTÁ A ACONTECER HOJE, TRARÁ UM FUTURO BASTANTE MELHOR PARA TODOS.
QUE SE FAÇAM MANIFESTAÇÕES A FAVOR DA PAZ E NÃO CONTRA A GUERRA. Como exprimia a irmã Madre Teresa de Calcutá, que abdicou de tudo para ajudar os mais necessitados. Como S. Francisco de Assis.
Que todos tenham um Santo Dia dos Fiéis.
Saudações!
