domingo, 27 de dezembro de 2009

SLOW FOOD, SLOW EUROPE

Slow Europe, uma extensão de um outro antigo movimento, o Slow Food, com sede na Itália. Ambos têm como ideologia dizer "não à pressa" indo na contramão dos princípios americanos "time is money" ,"do it now" e tudo o que eles representam.

Segundo a Slow Food International Association as pessoas devem apreciar suas refeições como momentos importantes do dia. Isto é, comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo seja no convívio com a família, sozinho ou com os amigos. A idéia, claro, é se contrapor ao espírito do "fast food" cada vez mais difundido em todo o mundo. No caso do Slow Europe a proposta é a mesma, porém tendo como foco a qualidade de vida do trabalhador. O argumento é claro: o número de horas trabalhadas não é diretamente proporcional à produtividade do empregado/empresa. Prova disso, segundo a revista Business Week, é que embora na França a carga horária seja menor (35 horas semanais) os franceses apresentam uma produtividade maior que americanos e ingleses. O mesmo constatou-se na Alemanha onde a carga máxima foi reduzida para 28, 8 horas semanais, obtendo-se um aumento de 20% na produtividade de seus empregados.

Dados como esses confirmam que trabalhar sem pressa e em menor tempo não significa fazer ou produzir menos, e sim com mais tranqüilidade, vontade e perfeição. De que adianta um empregado cansado, estressado e sem tempo livre para relaxar e viver? A "sanidade" humana também depende de outros estímulos além da obrigação.

Neste caso, o Slow Europe significa muito mais que a simples redução da carga horária. "Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do local presente e concreto em contraposição ao global (indefinido e anônimo). Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais leve e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos, felizes, fazem com prazer o que sabem fazer de melhor" (Wagner Algonizo, autor do email).

É difícil pensar desta forma quando diariamente somos obrigados a acreditar que o sucesso profissional é sinônimo de escravidão. Para ser bem-sucedido é preciso viver o trabalho, respirar o trabalho. Só assim a pessoa é vista como o empregado ideal. O que poucos conseguem ver é que o bom profissional é aquele que cumpre seus deveres, mas também tem outros interesses e vontades. Não é o que sabe apenas o que lhe é de ofício, pelo contrário, é o que consegue olhar em volta, aplicando os saberes "mundanos" na sua profissão. Já que não somos máquinas, caráter e personalidade também fazem parte do currículo. Tudo o que se aprende em casa, com a família, os amigos, nas conversas de botequim e viagens, são importantes para o homem-empregado. Pois se este é infeliz fora do trabalho será mais ainda enquanto estiver nele.

Por isso, fico extremamente esperançosa em saber que existem pessoas em prol desta corrente e que o Slow Europe cresce a cada dia, a ponto de incomodar os americanos mais céticos. Quem sabe ele chegue aqui e faça com que os chefes brasileiros revejam seus conceitos e criem novas regras para investir na "qualidade do ser" ao invés de pensar apenas na "quantidade do ter". Tenho certeza que qualquer empregado ficará muito mais satisfeito e orgulhoso se perceber que a empresa onde trabalha se preocupa com seu bem-estar dentro e fora dela.

Retirado de:
http://angelaescada.blogspot.com/2009/02/slow-europe.html

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR

Use o mapa interativo entrando em qualquer número de polegadas - o mapa mostra que áreas seriam inundadas ou em risco e mostrá o número de pessoas deslocadas.

Clique em pontos específicos para a elevação actual, após a elevação do nível do mar , bem como o número e a percentagem de pessoas que perderam casas.

Global Flood Mapa usa dados de satélite da NASA para mostrar as áreas do mundo sob a água e com risco de alagamento, se oceano subir os níveis.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o nível do mar tem vindo a aumentar cerca de 3 mm por ano desde 1993 -, totalizando um aumento de 200 mm (7,87 polegadas) no nível global do mar em média desde 1870.

http://globalfloodmap.org/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ÁGUAS NA ORIGEM

(Artigo com estudo sobre a qualidade da água que bebemos todos os dias)
Hormonas e matéria orgânica são problemas detectados nalgumas águas superficiais analisadas. Exige-se mais cuidado a controlar a poluição, para proteger as águas
Como testámos água captada
Em Junho e Julho de 2009, recolhemos amostras de água superficial nas imediações de 23 captações para abastecimento público.
VEJA RESTANTE ARTIGO EM:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ILHA ECOLÓGICA TAMBÉM É RENTÁVEL

Samso é uma ilha dinamarquesa que em 1997 iniciou os esforços para se tornar auto suficiente em termos energéticos, dependendo apenas das energias renováveis. Hoje está perto de o conseguir e os habitantes não só cobrem as suas próprias necessidades energéticas como vendem energia à rede pública.

Numa altura em que a Dinamarca é palco de negociações decisivas no que toca ao clima, extremamente afectado pela política energética do último século dependente dos combustíveis fósseis, uma ilha dinamarquesa apresenta-se como exemplo a seguir no campo das energias renováveis.

Em 1997 a pequena ilha de Samso, situada entre a Dinamarca e a Suécia, deitou “mãos à obra” para atingir um objectivo – suprir as suas necessidades energéticas com recurso apenas às energias renováveis.

Embora a ideia não tenha sido, inicialmente, bem recebida pela população envelhecida da ilha, dedicada à agricultura, hoje os habitantes de Samso são entusiastas da causa das energias renováveis, dispondo a nível doméstico de painéis fotovoltaicos ou pequenos aerogeradores que não só suprem as suas necessidades como ainda lhes dão lucro através da venda do excesso de energia produzido.

Actualmente, dez anos depois do início do projecto, a ilha dinamarquesa está perto de atingir o seu objectivo, não fosse a dependência do petróleo do sector dos transportes. Com efeito, Samso dispõe de 11 moinhos de vento que podem fornecer a energia eléctrica necessária a toda a ilha, a par de quatro estações de biomassa e 2500m2 de colectores solares que cobrem 70% dos gastos associados ao aquecimento. A estes há ainda que adicionar os aerogeradores situados 3,5 km da costa.

Embora Samso continue ligada à rede eléctrica nacional, a energia que chega é muito menos do que a energia que sai. Segundo Frank Mundt, habitante da ilha “Na Dinamarca são muito conhecidas as batatas de Samso, mas temos um segredo: exportamos muito mais electricidade que batatas”.

O “calcanhar de Aquiles” da ilha é a dependência dos combustíveis baseados no petróleo para abastecer os veículos, já que são apenas dois os veículos eléctricos que circulam em Samso.

Fonte: www.elpais.com

Retirado de:

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=12605&bl=1