quinta-feira, 26 de novembro de 2009

JARDINS ZEN

O EFEITO DOS "JARDINS ZEN" E O RELAXAMENTO QUE PROVOCA

"Há tempos, num jantar, falaram-me nos “Jardins Zen”. Na altura, desconhecia o que era. Fiquei apenas a saber que era uma criação japonesa, utilizada, sobretudo, para relaxamento. Inicialmente, associei, até, estes “Jardins Zen” aos “Tamagoshi” — as pequenas criaturas electrónicas que comiam e dormiam como crianças e que, por vezes, morriam (embora pudessem ou possam ser “ressuscitadas”).
Agora, depois de conhecer – porque acabei por comprar um —, acho uma experiência interessante e recomendo para aqueles que pretendam relaxar. Não sei explicar muito bem como é que funciona, mas garanto que tem um efeito interessante sobre nós.
Por outras palavras, se me pedissem, agora, uma definição de “Jardins Zen”, eu diria que é um espaço onde projectamos a nossa atenção e onde a nossa alma vagueia, sem direcção definida, sem um espaço em concreto, como se flutuasse no tempo, no espaço, no cosmos, bem longe daqui…"
Retirado de:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

"ORIGEM DAS ESPÉCIES" DE DARWIN

FOI PUBLICADO HÁ 150 ANOS
Publicação: 24-11-2009 08:29 Última actualização: 24-11-2009 08:31

O livro de Charles Darwin "A Origem das Espécies" foi publicado faz hoje 150 anos, tornando-se um dos mais influentes da história da Ciência, ao revolucionar as ciências naturais.
Darwin, que se notabilizou pela sua teoria da evolução através da selecção natural, está "mais vivo do que nunca", afirmam diversos cientistas.
Essa é a convicção do biólogo Henrique Teotónio, para quem o naturalista inglês, nascido a 12 de Fevereiro de 1809, foi "uma das pessoas mais importantes na Humanidade".
"Devemos-lhe a compreensão de como é que estamos no mundo e como é que os organismos se relacionam entre si", disse à Lusa o investigador, poucos dias antes do 200. aniversário do nascimento de Darwin.
Para Carlos Fiolhais, professor de Física e director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, "a herança de Darwin tem rendido juros, que se têm acumulado neste século e meio, e continua a render".
Na sua perspectiva, "a teoria da evolução é uma grande teoria unificadora na Biologia, que permite explicar de uma maneira bastante simples a variedade e complexidade do mundo vivo".
"O que o sábio inglês disse foi que pequenas causas fazem, ao longo de muitos e muitos anos, grandes efeitos", acrescentou, em declarações à Lusa em Fevereiro passado. "Foi assim que a partir de organismos primitivos chegámos à riqueza do mundo vivo actual".
Para discutir a importância de Darwin e o reflexo que tem na actualidade, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (MCUC) promove hoje uma mesa redonda para um conversa com um filósofo, uma historiadora da ciência, um editor, um antropólogo e dois biólogos.
"Há uma série de reflexos que importa analisar: por que razão existe uma resistência tão grande, nalgumas partes do globo, em aceitar a teoria, quando há milhares de provas e evidências científicas que a sustentam", disse hoje à Lusa o director do Museu, Paulo Gama Mota, biólogo de formação.
Paulo Gama Mota afirma que quem põe em causa a teoria de Darwin são "movimentos com carácter religioso por detrás ou credos mais dogmáticos, com uma visão muito literalista dos escritos bíblicos".
"Fazem uma leitura literalista de que a espécie foi criada há seis mil anos, em sete dias, que existia um criador que interveio directamente e fez as coisas todas", criticou o biólogo, sublinhando que o próprio Papa João Paulo II "reconheceu a evolução das espécies".
O biólogo da Universidade de Coimbra defende que mesmo que a teoria de Darwin venha a ser superada por outra, mais abrangente ou explicativa - o que considera muito difícil - "não porá em causa o princípio da evolução, que está para além da teoria".
"O princípio da evolução é um facto a que assistimos todos os dias, basta pensarmos na evolução das bactérias, da sua resistência, aos antibióticos ou na recente notícia de uma variante do vírus H1N1 resistente ao Tamiflu", observou.
A teoria da evolução de Darwin "naturaliza o Homem, alterou a nossa visão da natureza, provocou uma extraordinária revolução científica", disse o director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, sublinhando que o livro "A Origem das espécies" foi um best seller e que esgotou no primeiro dia.

lusa

Retirado de:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/0091124+Origem+das+Especies+de+Darwin+foi+publicado+ha+150+anos.htm

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PERSONALIDADES NACIONAIS:

BANDARRA

O verdadeiro patrono do nosso País é esse sapateiro Bandarra...O futuro de Portugal - que não calculo mas sei - está escrito já, para quem saiba lê-lo, nas trovas do Bandarra...O Bandarra, símbolo eterno do que o povo pensa de Portugal
Fernando Pessoa
Em dois sítios me achareis,Por desgraça ou por ventura:Os ossos na sepultura,A alma, nestes papéis.
Um livro pequeno, muito pequeno, não fosse a quantidade de informações históricas que poderemos ler!
Para mim, este livro trata-se apenas de uma curiosidade. Qualquer interessado vai ler este livro pela história das suas profecias: Bandarra ofereceu-nos, no séc. XVI, poemas que vaticinam o futuro de Portugal e do Mundo, e acabaram por acontecer realmente depois de ele morrer!
Serviu de inspiração a muita gente, incluindo o padre António Vieira e o poeta Fernando Pessoa. Este livro vem acompanhado com um prefácio de carácter histórico, que ajuda a perceber o porquê da publicação de tais trovas, e acompanha-o várias notas para quem quer aprofundar melhor o significado de cada dito. É curioso ver que as profecias/poemas são escritos em forma de metáfora, e o leitor não deixa de pensar: realmente, sim senhora, por acaso até acabou por ser assim, olhem só a comparação!...
Além disso, ainda podemos ler algumas críticas ao estado do país que, incrivelmente, se mantém até hoje...
Comprei este livro em Trancoso, a preço de 1 euro. O conselho: visitem Trancoso e comprem o livro. Para quem ficou interessado depois da minha apreciação, como é óbvio aconselho-os a lerem o livro quando puderem.

NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a hora!

No segundo poema dos símbolos do Encoberto Pessoa dá-nos a receita para nos libertarmos:

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até a mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz –
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

Só através da mobilização e da manifestação do descontentamento e da acção sobre as forças maléficas (o poder actual) o bem se pode impor.No 3º Aviso sobre o desejado o poeta escreve:

Screvo meu livro à beira mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho os meus olhos quentes de água
Só tu, Senhor, me dás viver.

Aqui o poeta identifica o desânimo e o choro que vai na alma dos portugueses!
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos, enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a hora?

O poeta aqui identifica o tal sentido da hora de mudança com a vinda do Rei. Quando chega a hora do rei e da mudança, interroga-se.

Quando virás a ser o Cristo
De aquém morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?

O poeta aqui pergunta quando serás a luz, o escolhido, quando acabará a mentira do falso rei.

Quando nos livrarás do mal em que vivemos e quando irás trazer a nova esperança e vida?Quando virás, ó encoberto
Sonho das eras português
Tornar-te mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?

O poeta aqui pergunta, quando é que apareces para o povo te conhecer?
Mas afinal quem é o encoberto, o Rei que todos procuramos para realizar o sonho da alma pátria e cumprir Portugal?

Retirado de:
http://p-leituraseopinioes.blogspot.com/2008/09/profecias-do-bandarra.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

QUEM SÃO OS ELEMENTAIS?

Os Elementais são os protetores da natureza e ajudam os homens e animais. Eles possuem a missão de estimular as forças do Universo, pois governam os 4 Elementos: Terra, Ar, Fogo e Água. O reino dos Elementais é responsável pela paisagem da Terra e por toda vida existente. Eles são conhecidos em todos os lugares do mundo, sob diferentes formas e nomes. Os egípcios os chamavam de Afrits; em alguns países da África eles são os Yawahu, em outros os Ghoddis; os persas chamavam-nos de Daevas; entre os povos da Ásia ele eram chamados de Phiyes; entre os gregos eles eram os Daemons e no Japão são conhecidos por Oni.

Geoffrey Hodson afirma, em diversos livros seus, publicados sobre os elementais, que durante a época em que as sementes plantadas estão germinando, os Espíritos da Natureza surgem de seu mundo e cuidam, com todo carinho, da nova planta. Então eles cantam e dançam, imitando os seres humanos e, nessa época, os seres encantados podem ser facilmente vistos.

Eles estão sempre trabalhando para que a natureza funcione mecanicamente e, quando isto ocorre, assumem seu aspecto real, aparecem como pontos luminosos ou pequenos focos de luzes coloridas pelo ar. Os Elementais podem assumir qualquer forma, num piscar de olhos, mas ao se fazerem visíveis, geralmente assumem as formas e padrões humanos de camponeses medievais, por causa da egrégora que se criou em torno deles. Na realidade, eles ficam felizes em assumir uma forma que já exista, assim como uma criança gosta de se fantasiar com um disfarce de um super herói. Eles podem carregar cinturões, bastões, grinaldas, ferramentas ou aparecerem de calça jeans e boné. Isso só vai depender da imaginação da pessoa que os visualiza.

Os povos da Europa costumavam fazer oferendas ao Elemental que protegia o lar. Algumas pessoas chegavam ao ponto de separar pratos e lugar na mesa para Eles na hora das refeições. Os Elementais protegem toda a fauna e flora da Terra, são inimigos dos agressores dos mares, rios e florestas. Para eles, nada na natureza é insignificante e tudo nela é insubstituível.

O Reino dos Elementais tem uma imensa quantidade de formas e tipos, mas são divididos genéricamente em 4 categorias:

TERRA: Gnomos
AR: Silfos
FOGO: Salamandras
ÁGUA: Ondinas

ELEMENTAIS DA TERRA

Os Elementais da Terra são genéricamente chamados de Gnomos. São em geral muito pequenos, mas muito ativos e energéticos. Executam sempre seus trabalhos com muita graça e amor. Eles podem viver sob a Terra ou na aura de sua superfície. Ao contrário dos Gnomos que vivem na terra, com famílias e em comunidades, os Gnomos que moram na aura da Terra são quase sempre solitários. Embora possuam massa corpórea, não são vistos com frequência pelos humanos, pois preferem se esconder nos bosques e nos lugares escuros de nossa casa. Muitos deles ficam embaixo da terra, são esforçados e gostam muito de trabalhar. Dizem que dentro de cada cristal existe um Gnomo, que dá brilho e cor ao mesmo. Os Gnomos costumam fazer travessuras e se divertem com as peças que nos pregam. É muito comum eles jogarem jatos de energia sobre determinados objetos, com a finalidade de torná-los invisíveis aos olhos humanos. Tudo isso só para se divertirem, pois eles acham engraçado procurarmos objetos que, às vezes, estão ao nosso lado e não podemos ver.

A categoria dos Elementais da Terra é genéricamente chamada de Gnomos, mas eles possuem diferentes tipos de classificação, com diferentes nomes e funções. Nas florestas, temos as Hamadríades, de cabelos compridos e luminosos. Elas possuem uma coloração verde ou amarelo-esverdeado e trabalham diretamente nas árvores. As Hamadríades ou Dríades, como também são chamadas, são os espíritos que protegem as árvores. Vivem em bandos e possuem aspectos tipicamente femininos.Andam lentamente pelas florestas, na qual entram em determinadas árvores e reaparecem em outras. Cuidam delas com muito carinho e tornam-se amigas inseparáveis das pessoas que as plantam. Os povos da Idade Média acreditavam que eram as Hamadríades que se transformavam nos monstros que assustavam os lenhadores nas florestas.
Existem também os Duendes. Entre todos os Elementais eles são os mais conhecidos. Quase sempre aparecem com casacos marrom, botas verdes e pontudas, calças verdes com joelheiras marrons. Possuem olhos vivos e redondos. São muito comunicativos e, segundo alguns relatos de pessoas que entraram em contato com estes seres, eles falam muito rápido, possuem uma voz estridente, quase insuportável.

Os Elfos são considerados Elementais tanto do elemento terra, quanto do ar. Eles são considerados os espíritos crianças das florestas. São eles que cuidam das flores, dando cor e aroma às mesmas. Os povos antigos acreditavam que eles se reuniam em volta de fogueiras nas noites de Lua cheia, onde dançavam e cantavam até clarear.
INVOCAÇÃO DOS ELEMENTAIS

É preciso lembrar que, antes de mais nada, nós precisamos respeitar a energia da natureza. Faça uso somente para pedidos e obras grandes com dignidade, coração puro e sem sentimentos negativos como o egoísmo.

Salamandras: Invoque as salamandras com uma vela acesa, qualquer coisa que tenha chama. Invocar durante a luz do dia, de preferência às luzes do sol. Invocação às Salamandras traz mais força de vontade, vigor, entusiasmo e coragem.

Gnomos: Invoque os gnomos estando com os pés descalços. É importante estar descalço para entrar em contato com a terra. Invocação aos gnomos ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais. Lembre-se não só de pedir essas riquezas para você mas para o mundo, para o próximo também senão eles podem vir completamente ao contrário para você.

Silfos: Antes de fazer o pedido, se inspire profundamente naquilo que você deseja e de preferência escolha um lugar calmo, sem nenhum tipo de interrupção. Invocação aos Silfos atua na condução de pensamentos em uma determinada pessoa, negócios e situação preocupantes.
Ondinas: Invoque as ondinas estando com os pés descalços e tenha junto com você uma vasilha com água cristalina. Invocação às Ondinas ajuda no amor e na intuição. É importante estar virado para o norte quando fizer sua invocação.

Quando for invocar os elementais da natureza, se concentre e invoque com muito respeito. Ao fazer a invocação, direcione ao pai dos elementais da natureza, Metatron. Enquanto faz a invocação, pronuncie em voz alta e vibrante.

Invocação aos GNOMOS:
"Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do elemento Terra, vós que constituís a base e fortaleza da terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.
Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.
Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"

Invocação às ONDINAS:
"Eu vos saúdo, Ondinas, que consituís a representação do elemento água, conservai a pureza da minha alma, como o elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo. Fazei-me pleno de sua criação fecunda, e dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.
Mestres da água, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!"

Invocação aos SILFOS:
"Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. Fazei de mim a imagem do esplendor da luz. Fazei deste pensamento meu milagre!
Mestres do ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"

Invocação às SALAMANDRAS:
"Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento fogo, peço que, com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com vossa vontade, alimentando meu fogo interno, aumentando minha chama trina do coração, e assim formar um novo universo.
Mestres do fogo, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"

Retirado de:
http://www.comunidade-espiritual.com/groups/?id=202&link=view_topic&topic_id=4886&group_id=202

ALGAFUEL CRIA ENERGIA A PARTIR DE CO2

Empresa
Carlos Caldeira
18/11/09 00:05

O projecto universitário liderado por Nuno Coelho evoluiu para uma empresa inovadora.
E se as empresas com altas emissões de CO2 no seu processo produtivo pudessem diminuir e transformar sua poluição em biocombustível? A verdade é que já o podem fazer, graças ao empreendedorismo da AlgaFuel, uma empresa que resulta de um projecto científico-tecnológico desenvolvido em Portugal, através de uma colaboração universidade-empresa, suportada em parcerias internacionais. Quem o diz é Nuno Coelho, presidente executivo da empresa, explicando que tudo é feito com a cultura de microalgas.

Retirado de:
http://economico.sapo.pt/noticias/algafuel-cria-energia-a-partir-de-co2_74660.html

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DESENVOLVIDO MÉTODO QUE USA ALGAS PARA PRODUZIR HIDROGÉNIO

Filipa Alves (17-11-09)

Os cientistas deram um passo importante na direcção do uso de hidrogénio como combustível alternativo ao conseguir isolar o mecanismo fotossintético de algas que, associado a um catalisador de platina, funciona como fonte de hidrogénio quando exposto à luz.
O hidrogénio tem grande potencial como o combustível alternativo mais limpo alternativo ao petróleo mas era essencial encontrar uma maneira de o produzir sem recorrer a um processo de elevado consumo energético, o que foi agora conseguido por cientistas americanos.

Os investigadores da Universidade de Tennessee, Knoxville e Laboratório de Oak Ridge conseguiram isolar o mecanismo que permite às algas a realização da actividade fotossintética que, associado a um catalisador de platina, permite produzir hidrogénio de forma limpa.

O processo é uma alternativa aos biocombustíveis, à base de matéria vegetal também produzida com recurso à fotossíntese, e segundo o investigador que liderou o projecto “é um processo mais directo, que tem o potencial de gerar muito mais combustível com um consumo energético muito mais reduzido, o que é vantajoso sob vários pontos de vista”

Outros cientistas já tinham estudado a possibilidade de usar a fotossíntese como fonte de hidrogénio mas ainda não tinham encontrado uma maneira de fazer a reacção ocorrer de forma eficiente a temperaturas elevadas características de um sistema desenhado para aproveitar a energia solar.

Os investigadores que levaram a cabo o projecto conseguiram resolver esta questão recorrendo a algas azuis-verdes termofílicas, típicas de zonas mais quentes, que suportam temperaturas na ordem dos 55ºC, a temperatura média nos desertos com grande radiação solar onde o processo seria mais produtivo.

Fonte: www.sciencedaily.com

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=23&cid=11635&bl=1

LANÇADO LIVRO SOBRE O LINCE-IBÉRICO

Filipa Alves (17-11-09)

A publicação, uma edição da Editorial Bizâncio, aborda diferentes aspectos da biologia do felino mais ameaçado do mundo, ilustrados por fotos de animais em habitat natural onde a sua existência se encontra ameaçada.
Numa altura em que o projecto nacional de reprodução do lince-ibérico dá um passo decisivo com o acolhimento dos que se pretendem que sejam os fundadores de uma população rejuvenescida que habitará os matagais mediterrânicos do território nacional, chega às prateleiras das livrarias o álbum “Lince-Ibérico”.

Trata-se de uma publicação que apresenta o felino mais ameaçado do mundo nos vários aspectos da sua biologia, que vão desde os hábitos alimentares à reprodução, sempre ilustradas com fotos do esquivo carnívoro obtidas em meio natural em momentos nunca capturados da sua vida quotidiana.

A publicação é o resultado de uma colaboração do jornalista Paulo Caetano, autor dos textos, e do biólogo Joaquim Pedro Ferreira, responsável pelas fotos, enriquecida também por ilustrações de Jorge Mateus.

Fonte: Bizâncio – CI

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=11613&bl=1

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

16 DE NOVEMBRO

DIA NACIONAL DO MAR
Filipa Alves (16-11-09)

A data celebra-se desde que foi instituída em 1998, para assinalar a entrada em vigor da Convenção das Nações Unidos sobre o Direito do Mar, ratificada por Portugal em 1994.
Com 18 vezes o tamanho do território nacional a área marítima de Portugal é das mais extensas da Europa e a maior da União Europeia, área sobre a qual o país assumiu responsabilidade ao ratificar a Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar em 1997.

A Convenção, que criou um novo quadro jurídico em Direito do Mar, entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, dia que foi instituído como Dia Nacional do Mar em Portugal por resolução do Conselho de Ministros em 1998.

A data é marcada por inúmeras iniciativas em vários pontos do país que pretendem alertar a sociedade para a importância deste ecossistema hoje tão ameaçado devido às actividades humanas.

Assim, a Câmara Municipal de Vila do Conde organiza uma série de acções que incluem uma exposição temática sobre a actividade piscatória na zona e uma oficina de identificação de espécies marinhas.

Por seu lado, a Liga para a Protecção da Natureza e as restantes associações que integram a plataforma PONG – Pesca apresentarão em estreia nacional, o documentário “The End of the Line – O Fim da Linha” sobre os efeitos da sobrepesca nos oceanos, a que se seguirá um debate que contará com a participação do coordenador da reforma da Política Comum de Pescas da União Europeia.

Simultaneamente inicia-se em Peniche o primeiro Encontro Internacional de Recursos Marinhos que abordará temas como Biodiversidade e Conservação, Aquacultura, Tecnologia de Alimentos Marinhos e Novos Recursos, uma iniciativa do Grupo de Investigação em Recursos Marinhos da ESTEM do Instituto Politécnico de Leiria que conta com o apoio da Câmara Municipal de Peniche e da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar.

Fontes: www.diadomar.mdn.gov.pt , www.lpn.pt , cmia-viladconde.blogspot.com

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=11550&bl=1

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CLIMA:

CIENTISTA CHINÊS ALERTA PARA OS PERIGOS DA "MODIFICAÇÃO ARTIFICIAL"
11 de Novembro de 2009, 07:17

Pequim, 11 Nov (Lusa) - Um destacado cientista chinês alertou para os perigos do "uso excessivo de meios artificiais" para provocar chuva ou nevões, como aconteceu em Pequim terça-feira, pela segunda vez em apenas dez dias.

"Não devemos depender demasiado dos meios artificiais para obter chuva ou neve porque lá em cima, no céu, há muitas incertezas", disse Xiao Gang, professor do Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa das Ciências, citado hoje pelo jornal China Daily.

A advertência do cientista foi divulgada um dia depois do segundo nevão em Pequim em menos de duas semanas, e que, segundo a imprensa local, foi também parcialmente "induzido por meios artificiais"

Retirado de:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10336013.html

terça-feira, 10 de novembro de 2009

INDIOS CUICURO

Com câmeras na mão, jovens indígenas lutam para manter tradição
25/07/2007 - 07h12

REUTERS

Por Maria Pia Palermo

PARQUE DO XINGU, Mato Grosso (Reuters) - O jovem Takumã Kuikuro, parado ao lado de uma câmera sobre um tripé, com o rosto e o corpo pintados, entrevistava o cacique dos nafukuá no meio da aldeia Ipatse, da etnia kuikuro, no Alto Xingu. Também nu e pintado, o chefe revezava o olhar entre a lente e o jovem cineasta, enquanto contava que se arrepiou ao ver os filmes feitos pelos índios.

"Ele gostou do filme, achou bonito, e disse que a gente pode levar isso adiante para nossos filhos e netos", afirmou Takumã, 23, traduzindo os comentários do cacique sobre o que viu projetado em um imenso telão, com a ajuda de um gerador, no centro da aldeia na noite de sábado.

Takumã é um dos seis jovens realizadores, como se chamam na aldeia os iniciados na arte de filmar, que com suas duas câmeras digitais registravam incansavelmente todos os momentos da festa do lançamento do DVD "Cineastas Indígenas".

O evento no final de semana também comemorou a inauguração do centro de documentação da Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu, na aldeia do Parque Indígena do Xingu, que reúne 14 etnias e uma população de cerca de 5 mil indígenas em 27 mil quilômetros quadrados, no Mato Grosso.

Ao olhar dos jovens índios não escapavam nem os visitantes brancos, também com suas câmeras de filmar ou fotográficas, e apontavam a filmadora impiedosamente, invertendo o foco, até então centrado só neles.

Os curtas-metragens "Imbé Gikegü" ("Cheiro de Pequi", 2006) e "Nguné Eu" ("O Dia em que a Lua Menstruou," 2004), ambos premiados em festivais nacionais e internacionais, foram aplaudidos no sábado por uma platéia de habitantes locais e convidados de outras etnias espalhada pelo chão da parte central da aldeia, circundada por malocas. Os filmes contam, em kuikuro mas com legendas, lendas do seu povo.

Na mesma noite, sob um céu estrelado, o público assistiu ao novo trabalho do jornalista e documentarista Washington Novaes, que duas décadas depois de realizar "Xingu, a Terra Mágica", lança uma nova série, "Xingu, a Terra Ameaçada", que estréia dia 29 na TV Cultura.

CAMINHOS PARA PRESERVAÇÃO

O mergulho dos índios na "tecnologia do branco" para documentar suas tradições culturais foi uma demanda do cacique Afukaká Kuikuro, que buscava caminhos para preservar os cantos e as danças que, para ele, estavam ameaçados frente ao desinteresse dos jovens, cujo contato com as cidades próximas e o acesso à TV fez crescer o interesse por estudar e trabalhar fora da aldeia.

"Ele falava: 'vocês vão virar índios que não têm cantos, cultura'. Quando cheguei aqui, ele disse para gravar tudo", explicou o antropólogo Carlos Fausto, do Museu Nacional/UFRJ, que fala kuikuro e está envolvido nesse projeto há cerca de oito anos.

A partir daí, formou-se a associação e depois uma parceria com a ONG Vídeo nas Aldeias, para ensinar os jovens.

"O Xingu foi muito explorado em termos de imagem. E isso é uma inversão dessa assimetria. Toda a aposta é que é possível ter uma relação mais simétrica com a sociedade nacional. Isso passa certamente pela apropriação de conhecimento não-indígena", disse Fausto.

"O vídeo é uma linguagem da qual podem se apropriar rapidamente", disse, lembrando a importância da oralidade nessas cultura.

Cada festa xinguana depende de dezenas, até centenas de cantos e leva-se muito tempo para memorizá-los. "Uma auto-representação por escrito seria um processo muito longo", acrescentou.

Para Mari Corrêa, que há 20 anos está ao lado de Vincent Carelli na coordenação do Vídeo nas Aldeias, a tecnologia entra de uma forma transversal e democrática. "Eles têm uma atração por nossas tecnologias e, neste caso, eles conseguem chegar aos mais velhos e há um diálogo que se restabelece entre as gerações."

"COISA DE BRANCO"

Para Piarcumã Ywalapiti, 53 anos, a câmera também ajuda a proteger as comunidades, denunciando os problemas que enfrentam, como invasões de terra, poluição dos rios e construção de hidrelétrica na região.

"Vocês não bebem mais água do rio e acham que não tem valor, mas a gente sim. Além da água para beber tem o alimento, peixe, tartaruga... espero que essa tecnologia nos ajude", afirmou, enquanto registrava com sua pequena câmera filmadora os passos dos índios e índias que executavam a dança do papagaio no centro da aldeia.

Ele conta que em sua aldeia, da etnia ywalapiti, desde o mês passado já contam com duas câmeras digitais. Mas considera que nem toda tecnologia não-indígena faz bem. Apesar de lembrar com orgulho que foi o primeiro índio da região a pisar em uma emissora de TV, Piracumã se preocupa com os efeitos dos aparelhos cada vez mais freqüentes nas aldeias.

"Pode mostrar muita coisa boa para criança branca, mas para índio não", disse Piracumã, que em 1963 foi levado por Orlando Villas Boas à TV Tupi para cantar. Para ele, a criança tem que aprender "as coisas do branco para se proteger e manter sua cultura".

Maricá Kuikuro, 25 anos e um dos realizadores, lembra que no início ouvia na aldeia que filmar era "coisa de branco". "Hoje em dia não acham mais ruim, porque aprendemos a usar e entendem o trabalho que estamos fazendo, documentando nossa cultura. Agora respeitam", afirmou.

O jovem Takumã, que integra o projeto desde 2003 e participou da realização dos dois filmes, já sonha com o novo ofício e não se intimida ao fazer comparações com os "brancos".

"A gente filma melhor do que branco ... porque conhece a seqüência da nossa história, os brancos, não. Por isso é importante que o índio faça o filme dele. A gente entende a língua, pode seguir quando estão conversando. Branco bota tudo misturado", disse Takumã, enquanto usava uma pequena toalha para limpar a lente, constantemente coberta pela poeira da aldeia, principalmente na hora das danças.

"Não sabia nem fazer filme, agora tô com vontade de fazer filme como branco faz de artes marciais, mas com lutas de nossos guerreiros de antigamente", afirmou Takumã.

Retirado de:
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/07/25/ult3949u2029.jhtm

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

AGENDA 21 LOCAL:

ALGUMAS SUGESTÕES BASEADAS NA EXPERIÊNCIA
Nuno Quental – Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia
A Agenda 21 Local pode fornecer à ciência da sustentabilidade elementos muito valiosos que contribuam para o seu sucesso e, sobretudo, para que a tão desejada transição para a sustentabilidade possa ser uma realidade.

Nos últimos anos muito tem sido escrito sobre desenvolvimento sustentável. Mais recentemente surgiu mesmo uma nova vertente científica debruçada sobre esta matéria: a ciência da sustentabilidade. Alicerçada no relatório do National Research Council dos Estados Unidos da América “Our Common Journey” – uma referência obrigatória para todos os interessados na matéria –, foca a sua atenção nas interacções dinâmicas entre a natureza e a sociedade com o objectivo de “corresponder às necessidades humanas conservando os sistemas de suporte da vida na Terra e reduzindo a fome e a pobreza”.

A Agenda 21 Local, embora não se tratando de investigação científica, pode fornecer à ciência da sustentabilidade elementos muito valiosos que, uma vez compreendidos e conceptualizados através do estudo de diversos processos, contribuam para o seu sucesso e, sobretudo, para que a tão desejada transição para a sustentabilidade possa ser uma realidade.

Neste breve artigo procurarei partilhar, com base na experiência do Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia, algumas sugestões para melhorar o desempenho dos processos de Agenda 21 Local, que tantas vezes acabam por sucumbir face a outras prioridades que se levantam. Concretamente, será tida em consideração a experiência adquirida com o Futuro Sustentável– Plano Estratégico de Ambiente do Grande Porto e as Agendas 21 Locais de S. João da Madeira e de Santo Tirso. Embora o primeiro processo não possa ser considerado uma Agenda 21, partilha com ela diversos aspectos relevantes, como sejam a importância dada à participação pública e a procura de indicadores que facilitem a monitorização dos sistemas.
1. Clarificar desde o início o papel da Agenda 21 no quadro do planeamento estratégico ao nível municipal (ou outro)
São conhecidas, de um modo geral, as debilidades do sistema de planeamento estratégico e de gestão do território em Portugal. Em parte essas debilidades provêm da existência e sobreposição de demasiados instrumentos de planeamento, criando dificuldades de articulação e de implementação. Neste contexto, se desde o início não houver um entendimento muito claro sobre o papel da Agenda 21 Local no quadro dos instrumentos em vigor, ela corre o risco de se traduzir apenas num plano adicional com implementação ainda mais duvidosa, mercê do seu carácter voluntário. Outro problema corrente é a associação excessiva entre Agenda 21 Local e ambiente, relegando para um segundo plano as áreas social e económica. Estes obstáculos podem impedir que todo o potencial da Agenda 21 se desenvolva. As autarquias devem, por isso, estar conscientes das exigências que a sua concretização acarreta.

Um outro aspecto deve ser enfatizado. Muito embora a Agenda 21 Local culmine com a aprovação e concretização de um plano, ela deve ser valorizada enquanto processo e entendida como um aprofundamento da democracia, envolvendo os cidadãos e instituições nos processos de decisão, fomentando ainda a transparência e criando mecanismos de fácil acesso à informação. Esta vertente da Agenda 21 é muitas vezes subalternizada, ficando reduzida a um projecto com data de início e finalização.

Um projecto ideal de Agenda 21 Local obrigará a maioria das autarquias a proceder a uma alteração da sua postura para com o cidadão e a uma forte articulação interna entre os diversos departamentos.
2. Envolver sistemática e activamente o presidente da autarquia
O envolvimento do presidente da autarquia é importante para que a Agenda 21 seja entendida por políticos, técnicos e sociedade em geral como um desígnio municipal. Evitará também a já referida associação com a área do ambiente, caso o processo seja dirigido pelo respectivo vereador. Esta é uma condição essencial para que a articulação da Agenda 21 Local com instrumentos de planeamento e projectos seja possível, prosseguindo a autarquia uma única “agenda” coerente para a qual todos os agentes contribuem.
3. Desenvolver parcerias com instituições locais tão cedo quanto possível e com actividades visíveis
O sucesso da Agenda 21 Local é influenciado pelo apoio e aceitação da comunidade local. A própria autarquia deve sentir esse apoio, de modo a ter um incentivo a esforçar-se ainda mais na sua execução. A celebração de parcerias com entidades locais onde fiquem claramente definidas responsabilidades e objectivos das mesmas (com actividades visíveis!) será porventura a melhor forma de o alcançar. Em Santo Tirso, por exemplo, foi criada uma rede de parceiros locais; alguns desses parceiros estão envolvidos em projectos que em breve se iniciarão, como o banco do tempo e o micro-crédito, incutindo em instituições do concelho uma responsabilidade acrescida e fornecendo-lhes um papel activo na Agenda 21 Local.

4. Não transigir na necessidade de transparência de todo o processo e de amplo envolvimento público
A legitimidade da Agenda 21 Local advém em grande parte do amplo envolvimento popular que ela deverá propiciar. As dificuldades em chegar aos cidadãos e em obter o seu contributo são significativas, especialmente em meios com menores índices de escolaridade ou onde a tradição de participação não está enraizada. Estas dificuldades podem e devem ser ultrapassadas se procurarmos inverter o nosso modo de pensamento: se os cidadãos revelam desinteresse e não participam voluntariamente então é preciso ir ter com eles e encontrar vias alternativas de obter o seu contributo. Há uma grande variedade de metodologias que podem ser seguidas para este efeito, onde a imaginação deve prevalecer. Em caso algum se deverá transigir face a dificuldades, cruzando os braços como se nada houvesse a fazer: é responsabilidade profissional da equipa técnica da Agenda 21 encontrar as soluções devidas.

Nunca será de mais relembrar que este esforço de fomentar o envolvimento dos cidadãos deve ter sequência, i.e., resultar em algo que estes entendam como útil. Pessoas frustradas com o desenrolar do processo irão considerar o seu empenho como uma perda de tempo e dificilmente voltarão, no curto prazo, a corresponder às solicitações.

No Futuro Sustentável – Plano Estratégico de Ambiente – procedeu-se mesmo a uma sondagem representativa da população do Grande Porto, o que conferiu um carácter mais democrático e participativo à definição das prioridades de intervenção, incentivando os líderes políticos a respeitá las.
5. Concentrar esforços num plano de acção direccionado mas detalhado depois de elaborado um diagnóstico também ele selectivo
Verifica-se normalmente a tentação de incluir na Agenda 21 – bem como noutros documentos estratégicos – todos os problemas existentes no município em causa e respectivas soluções. Sendo certo que é multidisciplinar, a Agenda 21 deve contudo concentrar-se nas áreas consideradas prioritárias e, portanto, ser selectiva na sua abordagem. É preferível, em princípio, optar por realizar um diagnóstico mais aprofundado mas direccionado desde logo para as áreas-chave do que tentar resolver tudo de uma só vez – o que, certamente, se saldaria num fracasso. O Plano de Acção deve, pois, resultar deste diagnóstico selectivo e ser suficientemente aprofundado para que possa ter sequência, evitando o mero elencar de acções genéricas aplicáveis em qualquer lugar. Por este motivo o plano deve ser cuidadosamente discutido pela autarquia e a proposta final limitar-se, apenas, aos projectos ou iniciativas que aquela decidir concretizar. Aqui haverá que distinguir, do ponto de vista da comunicação ao público, o que é trabalho da equipa técnica (se for contratada externamente) do plano assumido pelo município, visto que o mais provável é existirem divergências.

Estas cinco sugestões não pretendem ser representativas de todos os tipos de planos e processos, até porque a experiência do Grupo de Estudos Ambientais tem sido dirigida para a Agenda 21 Local. Contudo, da análise que temos também vindo a fazer de outros processos semelhantes e da participação em encontros sobre a matéria, verificamos que serão estes os pontos fulcrais que devem merecer uma atenção particular das equipas técnicas.

É fundamental garantir a qualidade do trabalho efectuado. Publicamente, o sucesso da Agenda 21 Local é medido, antes de mais, pelo grau de transparência que a autarquia em causa passou a ter, no esforço que foi posto no envolvimento cívico e, evidentemente, no grau de implementação das propostas efectuadas – ou, por outras palavras, na capacidade que a Agenda 21 teve de resolver problemas ou de incentivar boas práticas.

Nuno Quental
Eng. do Ambiente
Grupo de Estudos Ambientais
Escola Superior de BiotecnologiaUniversidade Católica Portuguesa
www.esb.ucp.pt/geaambiente@esb.ucp.pt

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=21&cid=11279&bl=1&viewall=true#Go_1

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PLANTAS ORNAMENTAIS DE INTERIOR MELHORAM A QUALIDADE DO AR

Filipa Alves (06-11-09)

Um estudo americano que analisou a capacidade de várias plantas ornamentais de interior de absorver um conjunto de compostos orgânicos voláteis, responsáveis por doenças agudas e crónicas sugere que a sua presença pode melhorar a saúde humana.
qualidade do ar interior e a presença de poluentes é responsável, segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde de 2002, por 1,6 milhões de mortes anualmente. Com efeito, a qualidade do ar está na origem de várias doenças agudas – asma, náuseas – e crónicas – cancro e perturbações neurológicas, reprodutivas, respiratórias e do desenvolvimento.

Entre os compostos que deterioram a qualidade do ar interior e que emanam das tintas, dos vernizes, das colas, das mobílias, das roupas, dos materiais de construção e até da água da torneira encontram-se inúmeros compostos orgânicos voláteis.

Um estudo recente realizado na Universidade da Geórgia (EUA) e publicado na revista HortScience sugere que as plantas ornamentais interiores podem eliminar do ar este tipo de compostos prejudiciais.

Os cientistas analisaram a capacidade de absorção de cinco compostos orgânicos voláteis com efeitos nocivos na saúde humana – benzeno, tolueno, octano, TCE e alfa-pineno - por parte de várias espécies de plantas ornamentais interiores e classificaram-nas de acordo com a sua eficácia.

Das 28 espécies testadas, Hemigraphis alternata, Hedera helix (hera), Hoya carnosa (flor de cera), e Asparagus densiflorus (Espargo) revelaram as maiores taxas de absorção de todos os compostos orgânicos voláteis estudados, enquanto Tradescantia pallida registou valores elevados para quatro destes poluentes.

Assim, os resultados sugerem que a presença de plantas ornamentais em espaços fechados pode contribuir de forma significativa para a melhoria da qualidade do ar, em benefício da saúde de quem o respira.

Fonte: www.sciencedaily.com

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=11182&bl=1

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PAZ:

Marcha Mundial "desenhou " no Porto um símbolo humano pela não-violência

05 de Novembro de 2009, 20:04

Porto, 05 Nov (Lusa) - A Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência passou hoje pela cidade do Porto, onde a chuva não desmobilizou os participantes que fizeram, na Avenida dos Aliados, um símbolo humano alusivo ao fim da violência.

Portugal é um dos 103 países pelos quais a Marcha pela Paz e a Não-Violência irá passar, sendo dez as cidades nacionais que se juntam a um apelo mundial ao desarmamento, que deverá contar com a participação de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.

O coordenador da rota Galiza-Portugal, Emilio Rubio, afirmou à Lusa que "a chuva não apoiou totalmente" a passagem da iniciativa pelo Porto, tendo no entanto salientado que "para o pouco que o tempo nos ajudou, tivemos uma mobilização interessante".

Retirado de:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10317624.html

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ENCONTRO E MARCHA PELA PAZ E PELA NÃO-VIOLÊNCIA

Lisboa, 13 e 14 de Novembro - Divulguem
"Encontro pela Paz e pela Não-Violência", que decorrerá na 6ª feira, dia 13 de Novembro, às 18.30, no Anf. IV da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Metro Cidade Universitária), com a presença de representantes de várias entidades (Associação Agostinho da Silva, Brahma Kumaris, Comunidade Baha'i, Comunidade Islâmica, Federação Portuguesa de Yoga, Igreja Católica, Movimento Humanista, Partido Pelos Animais e União Budista Portuguesa).
Organização: Projecto "Filosofia e Religião" e Movimento Humanista.
Moderador: Paulo Borges
O Encontro integra-se na Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, que terá lugar em Lisboa no dia 14, Sábado, com concentração no Marquês de Pombal, pelas 15 h, e desfile até à Praça da Figueira, onde haverá uma Festa multicultural.
Por um mundo de Paz e Não-Violência, extensivas a todos os seres sencientes!