terça-feira, 16 de novembro de 2010

PLANTAR PORTUGAL:

Semana Nacional da Reflorestação soma adeptos para plantar mais de 100 mil árvores
16 de Novembro de 2010, 09:00

Lisboa, 16 nov (Lusa) - Cerca de 60 municípios estão já associados à Semana Nacional da Reflorestação, uma iniciativa promovida por um movimento cívico que decorre entre os dias 23 e 28 e promete plantar pelo país milhares de árvores, cidadania e sustentabilidade.

Segundo Hélio Lopes, da coordenação nacional do movimento sem fins lucrativos "Plantar Portugal", o objetivo é distribuir mais de 100 mil árvores por vários tipos de espaços, como áreas florestais (alguma atingidas por incêndios), baldios, zonas ribeirinhas, parques, jardins ou escolas.

De forma simbólica, a semana arranca no Dia da Floresta Mediterrânica com a plantação de uma árvore autóctone no centro geodésico de Portugal, no concelho de Vila do Rei, para se espalhar depois ao restante território continental e às ilhas.

Retirado de:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/11774193.html

terça-feira, 9 de novembro de 2010

MATERIAL "CORALINO"

PRODUZIDO POR PROTOCÉLULAS PODE SER SOLUÇÃO DE CONSTRUÇÃO "VERDE"
Filipa Alves (08-11-10)


Uma equipa internacional de cientistas está a testar um material inovador produzido por protocélulas e que envolve o consumo de carbono do meio, apresentando-se como solução de construção “verde” com grande potencial.


Cientistas ingleses da Universidade de Greenwich e da University College London estão actualmente a colaborar com colegas das Universidades de Glasgow e do Sul da Dinamarca na produção de algo inovador.

Os investigadores usam protocélulas, que não são mais que pequenas gotas de óleo suspensas em água que, através de reacções químicas, se comportam como pequenos microorganismos.

Estas células são capazes de produzir uma substância sólida através da captura de carbono da matriz de água, precipitando-o criando um revestimento do qual acabam por se libertar, o que, realizado a grande escala poderia permitir produzir um novo material "coralino" com grande potencial na área da construção.

Este material poderia ser a solução ideal para o problema da falta de estabilidade da cidade de Veneza e seria uma alternativa de construção “verde” na medida que a sua produção envolve a captação de CO2.

Um exemplo desta tecnologia inovadora está em exposição na Bienal de Veneza 2010. Com efeito, o Pavilhão Canadiano criado para este evento recorre a protocélulas para produzir materiais sólidos aproveitando o carbono produzido pela respiração dos visitantes.

Fonte: www.gizmag.com

Leituras Adicionais

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Retirado de:
https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"DIA NACIONAL DA ÁGUA"

“Dia Nacional da Água” celebra-se em vários pontos do país
Filipa Alves (01-10-10)

O dia 1 de Outubro, que marca no calendário o início do ano hidrológico foi em 1983 instituído “Dia Nacional da Água” e serve para promover a reflexão sobre o valor dos recursos hídricos a nível nacional e consciencializar a população no que toca à necessidade de os utilizar de forma sustentável.

Em 9 de Fevereiro de 1983, o Primeiro-ministro instituiu o dia 1 de Outubro, que marca no calendário o início do ano hidrológico, como o Dia Nacional da Água. A data pretende promover a reflexão sobre a importância dos recursos hídricos a nível nacional e consciencializar a população quanto à necessidade de os usar de forma sustentável.

A efeméride celebra-se em vários pontos do país com variadas actividades que trabalham o tema de formas distintas com o mesmo objectivo de promover a adopção de comportamentos responsáveis no que diz respeito ao consumo de água.

Assim, e porque “De pequenino se torce o pepino”, é importante levar a mensagem aos mais novos, o que levou Águas do Algarve a aliar-se à Quercus no projecto “ Escolas Amigas da Água” que pretende contribuir para o conhecimento dos consumos de água no contexto escolar e conseguir uma maior eficiência na sua utilização.

Por seu lado a Águas do Oeste dá hoje início à 2ª fase do Projecto EcoFamílias/EcoCasa – Água em que, em colaboração com a Quercus, instalará redutores de caudal nas torneiras das casas das famílias aderentes ao projecto.

Outros eventos programados para o dia de hoje pela Águas do Oeste incluem o concerto “Melodias da Água”, a apresentação da peça de teatro intitulada “A Água também se lava” e duas visitas a infraestruturas de abastecimento e de saneamento, todos com o público infanto-juvenil como alvo.

Fontes: Águas do Algarve - CI, Águas do Oeste - CI

Leituras Adicionais

1 de Outubro – o Dia Nacional da Água

Dia Nacional da Água

80% da população mundial vive em áreas inseguras no que diz respeito à água

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Retirado de:

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=24838&bl=1

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O MONTADO DE SOBRO E OS SEUS PRODUTOS

Nuno Cruz António

Convidamo-lo a conhecer alguns dos episódios mais curiosos e interessantes da história do nosso Montado de Sobro. Sabe onde é que foram produzidas as primeiras rolhas? E que uso davam os fenícios à cortiça? Leia e surpreenda-se!

O Montado é um sistema extremamente curioso. No nosso País, é cada vez mais conhecida e reconhecida a sua grande importância ecológica, económica e social. A cortiça, seu principal e mais conhecido produto é um recurso natural renovável, cuja exploração sustenta um ecossistema com uma considerável riqueza e diversidade de espécies de fauna e flora.

É interessante tentar perceber a razão pela qual sobreiro Quercus suber quase se restringe à área das bacias miocénicas do Tejo e Sado. Pensa-se que a sua área de distribuição seria mais alargada em tempos antigos. A origem do seu uso está ainda enevoada nos anais da História. Sabe-se que os fenícios utilizavam-na como utensílio de pesca - bóias. Foi também bastante usada pelos romanos que a chamavam de suber. Encontra-se aí a origem da sua denominação científica em latim. No nosso País, são conhecidas medidas de protecção do sobreiro como a proibição e punição de práticas como as queimadas, o varejamento indiscriminado do fruto, da colheita abundante de rama verde para alimentação do gado e os cortes indevidos.

A transformação industrial da cortiça a uma escala já considerável tem início há aproximadamente 100-150 anos. No princípio do século XIX, é na Catalunha, devido à sua relação com a região de Champanhe, que se dão os primeiros passos na produção de rolhas. Um dos seus factores desencadeantes foi o facto de D. Pierre Pérignon, mestre dispenseiro da abadia de Hautvillers, ter adoptado a cortiça como vedante das garrafas desse vinho espumoso substituindo as lascas de madeira forradas a cânhamo e embebidas em azeite. No entanto, sabe-se pelos levantamentos (inventários) das produções espanholas que, em 1875, não existia esta produção em Cáceres.

De uma forma um tanto ou quanto redutora mas realista, pode-se dizer que o sobreiro acabou por desaparecer onde as necessidades humanas de alimento se fizeram sentir antes de se iniciar a sua exploração. Ele manteve-se em zonas onde o valor agrícola aparece posteriormente ao da cortiça e madeira das congéneres arbóreas. Sabe-se, por exemplo, que para cada nau construída, utilizavam-se cerca de 5 ha de sobreiros. É evidente que esta estimativa omite o porte das árvores e a densidade do povoamento onde se encontravam. É, no entanto, interessante conhecer esta utilização adicional e dá nos uma indicação do papel relevante que desempenhou na expansão marítima portuguesa. A azinheira era usualmente preterida a favor do sobreiro por a sua madeira ser de mais difícil manuseamento para os carpinteiros e marceneiros.

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=3&cid=22574&bl=1

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DISTRITO DE VILA REAL OFERECE UM

"EXCESSO DE NATUREZA"

Entre o Douro, o Alvão e o Barroso, o distrito de Vila Real oferece de tudo um pouco para os visitantes: “emoções”, concertos, festas populares e, claro, um ambiente natural inigualável.

Do Rio Douro, referência obrigatória, subindo montanha acima até Montalegre, quem visita Vila real pode encontrar de tudo um pouco. Mas vamos por partes. O Douro, Património Mundial da Humanidade, é, neste momento um local de predilecção para turistas nacionais e estrangeiros.

As paisagens fantásticas, a vinha, as gentes, e, claro, o rio, têm vindo a acolher cada vez mais turistas, interessados em conhecer a região que Miguel Torga descreveu como “um excesso de natureza” no seu Poema Geológico. E este poema pode ser lido ao mesmo tempo que se contempla a paisagem que o inspirou, no alto do monte, em São Leonardo da Galafura, um miradouro inesquecível.

Mas nem só de paisagens se faz o turismo na região duriense. Há uma oferta cultural vasta, que inclui o 43º circuito automóvel de Vila Real, o I Festival de Gastronomia do Douro Indoor , os “concertos de Verão” do Teatro de Vila Real, entre muitas outras iniciativas.

E para quem está farto de passar férias na praia, porque não experimentar o turismo de natureza oferecido pelo Parque Natural do Alvão? A serra oferece não apenas paisagem, como também áreas agradáveis para piqueniques em família, zonas banhadas por um rio, que pode convida a uns banhos diferentes e refrescantes.

Para quem prefira as terras de Montanha, Montalegre e Boticas são dois concelhos a visitar. O verde é a cor predominante destas duas vilas, pequenas apenas no tamanho. Contacto com a natureza, com as tradições e, já que aqui chegou, porque não dar um pezinho de dança nos bailes das festas populares?

@ Sónia Domingues

Retirado de:
http://noticias.sapo.pt/especial/verao_2010/2010/07/27/distrito_de_vila_real_oferece_um/index.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ESTRELA-DO-MAR GIGANTE CHEGA AO SEA LIFE PORTO

SEA LIFE Porto (04-03-10)

O SEA LIFE Porto recebe a maior estrela-do-mar alguma vez vista em Portugal!


Este gigante, também apelidado de estrela-do-mar girassol, é oriundo das águas geladas da Colúmbia Britânica, no Canadá, e pode viver até aos 20 anos. Tem 20 braços e mede 60 cm de diâmetro, podendo vir a alcançar o dobro do tamanho.

“Este Verão temos muitas novidades que prometem fazer as delícias dos nossos visitantes. Sakari, a gigante dos mares vai impressionar pelo seu tamanho e cor vibrante”, salienta Ana Torres, directora de Marketing do SEA LIFE Porto.

Esta singular espécie é conhecida por ter uma alimentação muito sui-géneris, alimentando-se de polvos gigantes mortos ou moribundos do Pacífico.

A nova residente do SEA LIFE Porto vai ficar instalada na área de exposição dedicada às águas frias do Atlântico e promete ser uma das grandes, ou melhor dizendo, ‘gigantes’ surpresas do Verão.

Leituras Adicionais

As Estrelas-do-mar
Cavalos-marinhos, peixes inesperados

Retirado de:

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=22595&bl=1

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO

VIVÊNCIAS COM A NATUREZA
Aprendizado Sequencial - Módulo I

De 18 de agosto a 17 de novembro, a UMAPAZ oferece o curso “Vivências com a Natureza - Aprendizado Sequencial”, com o objetivo de instrumentalizar educadores e pessoas interessadas em desenvolver a percepção sobre o meio ambiente, sobre si mesmo e o outro.

Criada pelo educador e naturalista Joseph Cornell, fundador da Sharing Nature Foundation, o Aprendizado Sequencial é uma ferramenta eficaz para trabalhar com grupos de todas as idades, prioritariamente em áreas naturais.

Simples e de fácil entendimento pelos participantes, ela propõe vivências e atividades lúdicas que criam um fluxo no qual os participantes são conduzidos a irem se aprofundando nas suas relações. É também uma ferramenta valiosa para o educador por trabalhar processos de concentração da atenção e formação da consciência de grupo.

As aulas serão ministradas por Arianne Brianezi, educadora e especialista em Vivências com a Natureza desde 2002, co-fundadora e diretora de projetos do Instituto Romã, onde realiza projetos de educação para sustentabilidade e ministra oficinas de formação. Foi facilitadora do Grupo de Diálogo e voluntária no programa A Paz Pede Parceiros, na Associação Palas Athena. A coordenação do curso é de Márcia Amélia Moura, docente da UMAPAZ.

O curso compreende dois módulos sendo: Módulo I (16 horas) Módulo II (24 horas). Os módulos são consecutivos, formando um todo contínuo. Para participar do Módulo II será pré-requisito a participação no primeiro módulo. O Módulo I terá duas turmas, e o Módulo II, uma turma.

As aulas serão realizadas das 14h às 18h. O cronograma é o seguinte:

Módulo I – Conhecendo o Fluxo:

Turma 1 (dias: 18 e 25/08; 01 e 08/09)
Turma 2 (dias: 19 e 26/08; 02 e 09/09)


Módulo II – Compreendendo o Fluxo: (dias: 13, 20 e 27/10; 03,10 e 17/11)

Programa: Módulo I - Conhecendo o Fluxo



1º encontro (18/09 turma 1 e 19/09 turma 2): Histórico da Sharing Nature Brasil, publicações, o que são Vivências com a Natureza, quais suas características, aplicações e potencial?

2º encontro (25/08 turma 1 e 26/08 turma 2): A metodologia do Aprendizado Sequencial.

3º encontro (01/09 turma 1 e 02/09 turma 2): Os princípios pedagógicos e filosóficos das Vivências com a Natureza.

4º encontro (08/09 turma 1 e 09/09 turma 2): Como ser um educador eficaz: aspectos do comportamento do educador, adequações para situações específicas, a auto-observação. A educação ambiental vivencial.



Número de vagas: 50 cada turma - OBS: HAVERÁ SELEÇÃO ENTRE OS 75 PRIMEIROS INSCRITOS em cada turma (conforme público focalizado e resposta às questões).

Inscrições: Preencher ficha de inscrição abaixo, optar pela turma 1 ou turma 2 e enviar para o e-mail: inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br

BIOCOMBUSTÍVEIS

MANTEIGA É UMAS DAS ALTERNATIVAS PARA PRODUZIR COMBUSTÍVEIS ECOLÓGICOS
Nuno Leitão (03-08-2010)

As matérias-primas para a produção de biocombustíveis continuam a diversificar-se à medida que a procura de combustíveis mais amigos do ambiente cresce.

Num estudo recente, publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, determinou-se o potencial da utilização da manteiga para produção de biocombustível. A crescente procura de biocombustíveis tem motivado o estudo de novas bases eficazes e rentáveis para a sua produção.

Neste trabalho, os investigadores dedicaram-se à possibilidade da utilização de manteiga como base de produção de biocombustível. Concluiu-se que as manteigas estragadas ou abaixo do nível alimentar podem ser utilizadas para a produção de biocombustível a preços competitivos.

Fonte: ScienceDaily

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=22554&bl=1

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

112 MIL FAMÍLIAS RECEBEM ENERGIA PRODUZIDA POR MATÉRIA ORGÂNICA

112 mil famílias já recebem energia produzida por matéria orgânica.

A Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, dá amanhã início às obras que vão permitir a produção de electricidade através de resíduos. Esta iniciativa vai decorrer nas instalações da Valnor, em Avis, a partir das 14h45.

Segundo um comunicado enviado à TVNET, esta nova central junta-se às nove já existentes no sector empresarial do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e que permitem a produção de energia através de resíduos para 112 mil famílias, evitando a importação de 207 mil barris de petróleo por ano.

"Com este aproveitamento energético consegue-se também a diminuição na quantidade de resíduos enviados para aterro", acrescenta a nota.

A central que amanhã começa a ser construída vai produzir electricidade através do biogás obtido a partir de resíduos por digestão anaeróbia. A digestão anaeróbia é um processo biológico onde a matéria orgânica é transformada em metano e dióxido de carbono na ausência de oxigénio.

Retirado de:

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=60295

quinta-feira, 29 de julho de 2010

“EMPIRE STATE BUILDING”

ASPIRA A SER MODELO NOVA-IORQUINO DE EDIFÍCIO "VERDE"
Filipa Alves (27-07-10)

A renovação do edifício mais alto de Nova Iorque inclui um “makeover energético” que permitirá reduzir em 40% o seu consumo de energia, o que resultará numa redução da sua pegada carbónica em cerca de 100 000 toneladas ao longo dos próximos 15 anos.Quando foi construído em 1931 o “Empire State Building” marcou a diferença do topo dos seus 443m de altura, ao tornar-se o edifício mais alto da cidade de Nova Iorque, título que perdeu em 1972 quando foram construídas as Torres Gémeas do World Trade Centre, cuja destruição resultaria na restituição do atributo ao “dono” original.

Na actualidade, o “Empire State Building” está prestes a receber obras de renovação que têm como objectivo torná-lo novamente um marco arquitectónico da cidade e que incluem um “makeover energético” que o transformará no modelo nova-iorquino de edifício “verde”.

A remodelação terá um custo global de 550 milhões de dólares americanos, 13 milhões dos quais serão utilizados para reduzir o consumo energético do edifício em 40%, o que resultará numa redução da sua pegada carbónica em cerca de 100 000 mil toneladas, o equivalente a retirar da estrada 20 000 veículos.

Estas obras incluirão alterações estruturais como a substituição das suas 6514 janelas por um revestimento mais eficiente em termos energéticos, a criação da maior rede sem fios de um edifício que permitirá controlar o funcionamento de válvulas e extractores de forma centralizada, bem como a criação de um sistema “inteligente” de circulação do ar que permitirá limitar as flutuações de temperatura.

A “cereja no topo do bolo” é a criação de um sistema de monitorização minuto a minuto dos gastos energéticos de cada uma das 300 empresas alojadas no edifício. Para além de estabelecer uma comparação com os resultados da performance energética dos vizinhos e empresas da concorrência este sistema, acessível online, sugerirá melhorias.

Apesar das óbvias vantagens para o ambiente a verdadeira razão de ser da renovação energética do “Empire State Building” é económica, visto que permitirá poupar anualmente 4 milhões de dólares em contas de electricidade pagando o investimento inicial necessário em apenas 3 anos.

Fonte: www.guardian.co.uk

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=22299&bl=1

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FUTEBOL CLUBE DO PORTO

JÁ ESTREOU CAMISOLAS "AMIGAS DO AMBIENTE"
Filipa Alves (27-07-10)

Na apresentação aos sócios os jogadores do clube do Norte envergaram o novo equipamento, cuja camisola é feita 100% de poliéster reciclado produzido a partir de 8 garrafas de plástico.

Com o objectivo de reduzir o impacto ambiental da prática desportiva o Futebol Clube do Porto exibe esta época um equipamento “amigo do ambiente”. Com efeito este ano não foi apenas o design das camisolas que foi renovado senão o próprio processo de produção.

Em 2010/2011 os jogadores do clube do Norte envergarão, como se viu na apresentação aos sócios, camisolas feitas exclusivamente de poliéster reciclado a partir de resíduos de garrafas de plástico, sendo necessárias 8 destas garrafas para obter cada camisola.

Segundo explica o clube na sua página Web, a camisola da nova época faz parte de uma nova gama lançada pela Nike este ano.

Fonte: www.fcporto.pt e jn.sapo.pt

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=22176&bl=1

quinta-feira, 22 de julho de 2010

OFICINA

"PLANTAR SEMENTES: A ARTE DA CULINÁRIA NA ESCOLA"

Jardim Escola - do cultivo à elaboração de alimentos


A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) promove nos dias 04, 11, 18 e 25 de agosto (às quartas-feiras), das 13h30 às 17h, a oficina “Plantar Sementes: A arte da culinária na escola”, ministrada por Denise Haddad.

Com carga horária total de 14 horas, o curso tem como proposta ampliar o escopo da educação ambiental, permitindo aos educadores estabelecer contato com os elementos vitais do planeta, como base para uma compreensão ampla de sua existência e de suas origens. O caminho para a construção desse conhecimento parte do olhar sobre a produção dos alimentos, sua elaboração, propriedades e fontes de energia. A partir dos conceitos e práticas trabalhadas, os educadores poderão semear junto às crianças e adolescentes novos caminhos de integração com a natureza e além de ações saudáveis e criativas em relação à alimentação.

Programa:
Dia 04/08/10 – Aprendendo a Aprender: Ecopedagogia – Conceitos introdutórios;
Dia 11/08/10 – Jardim Escola: A riqueza da vida – Possibilidades de modelos de canteiros a serem construídos na escola;
Dia 18/08/10 – Arte com Alimentos: Elaboração de pratos saudáveis e criativos;
Dia 25/08/10 – Ação Visionária: Elaboração pelos participantes de um plano de ação a partir dos conceitos introduzidos e apresentação de propostas.

Sobre a professora:
Denise Haddad é consultora em alimentação saudável, culinarista especializada em educação ambiental e psicoterapia corporal; coordena a consultoria Natureza Viva, que desenvolve projetos na área de alimentação saudável e educação ambiental; coordena o projeto Plantar Sementes que visa colaborar no processo de autonomia em relação à saúde alimentar com abordagens interdisciplinares; assistente social e instrutora de yoga.

Serviço: Oficina “Plantar Sementes: A arte da culinária na escola”
Público focalizado: educadores da rede pública e privada e de ONG’s.
Dias e Horário: 04, 11, 18, 25 de agosto (quartas-feiras), das 13h30 às 17h
Professora: Denise Haddad
Coordenação: Angélica Berenice de Almeida e Suely Feldman Bassi
Local: UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
End: Av. IV Centenário, 1268, Portão 7-A, Parque Ibirapuera
Vagas: 40 – HAVERÁ SELEÇÃO
Inscrições: de 22 a 26 de julho. Resultado da seleção: 02/08
Inscrições: pelo email: inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Oficina “Plantar Sementes: A arte da culinária na escola”

Envie preenchido para inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br
1. NOME COMPLETO:
2. Idade:3. Sexo: ( ) M ( ) F
4. RG: Órgão: UF: 5. CPF:
6. Escolaridade: ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior
7. Área de formação:
8. Setor em que trabalha:
Empresa privada ( )
Organização não governamental ( )
Órgão Público ( )
9. Se Conselheiro, em que CADES Regional exerce a função:
10. Se servidor público, por favor, informe Nº RF:
11. Profissão/atividade que exerce atualmente:
12. Se educador, instituição em que exerce a função:
13. Endereço residencial:
14. Bairro: 15. CEP:
16. Região: ( ) Norte ( ) Sul ( ) Leste ( ) Oeste ( ) Centro ( ) Outro Município
17. E-mail:
18. Telefone fixo: 19. Telefone celular:
20. Por que deseja participar deste curso?
21. Você já desenvolve algum trabalho relacionado ao tema do curso?
Qual?

terça-feira, 20 de julho de 2010

PARQUE DE CAMPISMO ECOLÓGICO É INAUGURADO HOJE EM ODEMIRA

terça-feira, 20 de Julho de 2010 | 06:48

O complexo turístico Zmar Eco Campo Resort & Spa, localizado em Odemira, no Alentejo, que “respeita os princípios ecológicos”, vai ser inaugurado oficialmente na terça feira, após estar já de portas abertas há cerca de um ano.
O Zmar Eco Campo Resort, localizado no Litoral Alentejano, próximo de Zambujeira do Mar, apresenta-se como sendo "um empreendimento com preocupações ambientais profundas, respeitando ao máximo os princípios ecológicos”.


Trata-se do primeiro parque de campismo ecológico português, cujas edificações em madeira foram construídas com pinho de florestas certificadas, e que representou um investimento de cerca de 25 milhões de euros.

O Zmar recorre a materiais 100 por cento recicláveis e a energias renováveis, como a fotovoltaica e a térmica.

Aberto durante todo o ano, o espaço, que emprega atualmente cerca de 140 pessoas, recebeu já uma menção honrosa pelo Turismo de Portugal, além de ter sido distinguido com o prémio “Construção Sustentável”, pelo Salão Imobiliário de Lisboa, e com o prémio “Inovação 2010”, pela Turismo do Alentejo.

O Zmar Eco Campo Resort & Spa, além de alojamento em tendas, caravanas e chalets, disponibiliza ainda um parque aquático com três piscinas, incluindo uma de ondas coberta, bem como campos cobertos de ténis, trampolim, tiro com arco e circuitos de BTT com obstáculos, entre outras atividades.

Na cerimónia de inauguração, prevista para as 14:30 de terça feira, está prevista a participação do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, bem como do presidente do Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva, e do presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro.

Diário Digital / Lusa

Retirado de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=&id_news=460574&page=1

sábado, 17 de julho de 2010

LINDA MENSAGEM DE REFLEXÃO DE CHICO XAVIER

Linda Mensagem de reflexão

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre...
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda...
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo... Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente...

Chico Xavier Locução: Roberto Barreto

Retirado de:

http://www.youtube.com/watch?v=ToTNgwRoR...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CAMINHANDO COM O POVO DAS ÁRVORES

BLOG BASTANTE INTERESSANTE

"Instituto de Investigação Galáctica

José Arguelles/ Valun Votan

"Como é, que tudo o que vejo é o filho de Deus na miséria? "

(Letra de uma canção escutada em um restaurante do hotel em Chennai, Índia)



Recentemente fiz uma viagem ao Quênia e à Índia para experimentar com certa profundidade duas amostras do mundo normalmente não experimentado pela maioria dos “ocidentais." Estas não eram férias ou uma excursão turística, mas parte de uma missão. Durante o tempo que nós (minha companheira e eu) estávamos viajando, a Europa ainda estava sofrendo os efeitos do vulcão da Islândia, as revoltas na Grécia contra as severas medidas do governo, haviam enviado sua mensagem de anarquia através das mídias mundiais, incluindo igualmente a mais letal "Batalha de Bangkok”, o Euro experimentou uma grave perda de confiança e provocou uma forte queda no mercado de valores mundial, enquanto que o óleo derramado pela Deepwater Horizon fora da costa da Luisiana continuou saindo a borbotões, espalhando sua mortal superfície escorregadia. Antes de sair da Índia, um acidente aéreo devastador ocorreu em Mangalore, e ao mesmo tempo, os Maoístas, agora ativos em 20 dos 29 estados da Índia, bombardearam um ônibus e recentemente causaram o descarrilamento de um trem com um alto custo de vidas.

Ao chegar a Mumbai você percebe que acabou de pousar em um campo armado. E não pode entrar em um hotel ou um centro comercial sem passar pelos controles de segurança ao estilo aeroporto. As ruas, abarrotadas de táxis e mais táxis, ônibus e um ocasional BMW, estão cheias de mendigos e lixo. Apesar do muito promovido boom econômico hindú, a disparidade entre os ricos e os pobres não poderia ser maior. Não é de estranhar que os Maoístas sejam tão ativos. O discreto luxo do ar condicionado da recepção de um hotel cinco estrelas é protegida por seguranças e os portões fechados. Atravessando a rua está o caos abundante: a pobreza e a enfermidade, as mães segurando seus bebês, e aleijados arrastando-se através das sujas calçadas.

A conversa no Quênia é sobre a nova constituição. A constituição atual não foi criada pelos Quenianos, mas por um comitê internacional em Oxford, Inglaterra, em 1963. Faz alguma diferença? É difícil de dizer. O governo está cheio de corrupção e a periferia de Nairobi, os distritos são tão miseráveis como qualquer outro que se possa ver, exceto talvez fora de Mumbai. Enquanto que os novos arranha-céus enchem o horizonte de Nairobi, a riqueza ainda é, em grande parte, controlada por interesses estrangeiros, isto é, pela Índia e o Reino Unido, com a China forçando seu ingresso muito rapidamente. Também há alguns centros comerciais novos, que lhe indicam que a globalização está deixando sua marca. Mas não é uma cidade segura. Quando pedimos a direção de uma loja em particular, uma mulher Muçulmana nos levou para um lado e nos deu conselhos sobre o que não fazer, "Aqui já não há segurança", nos disse, e logo amavelmente nos acompanhou à pé até o nosso destino.

A única maneira de chegar a um albergue no sopé do Monte Quênia é através de um safári. Se você não estiver em um safári turístico, se prepare para pagar um preço exorbitante. No albergue há uma abertura para poder olhar os animais, porém como é temporada de chuva, a maioria dos animais fica escondida. Só os macacos estão, literalmente, com todo o pique. Mas há uma característica curiosa. Muitos deles estão sem uma ou ambas as patas dianteiras, ou perdendo um braço, e até mesmo alguns estão sem cauda. Perguntamos ao homem que cuida dos animais, o único capaz de falar sabiamente sobre eles para os turistas. Seu rosto se entristece com preocupação. O albergue obtém sua eletricidade através de um transformador no limite de sua propriedade. Ele não está coberto ou protegido, assim, quando repentinamente os macacos entram e agarrando alguns dos cabos elétricos, seus membros são decepados. Até agora tem sido incapaz de convencer a companhia hindu que administra o albergue para que pelo menos cubram ou selem a estação transformadora de maneira que os macacos não possam entrar mais. (..)

Mais em (retirado de):
http://capovodasarvores.blogspot.com/

SOLIDARIEDADE

RECEBI UM PEDIDO DE UMA AMIGA. Por favor leiam com atenção:

Ilda Hildoca
Queridos amigos,
S... Ver mais... Ver maisão nos momentos de maior dificuldade que devemos ter a coragem e a vontade de pedir ajuda a 21 anos tive um acidente de viação, que me levou para varias operações e que me colocarão acamada ate hoje, transformando a minha vida numa dependência ao meu marido e filha, não tem sido fácil aceitar este destino, mas tenho que continuar a acreditar na vida, independentemente de me ter dado muitos problemas de saúde ate hoje, desde infecções a problemas de pele.

Estou a precisar urgentemente de um estrado especial para a minha cama, venho apelar a vossa consciência e amor pelo próximo que me ajudem.
O movimento AONDA DO LEO (luz e Sérgio), tem-me incentivado a fazer esta mensagem e este apelo, porque sabem e têm consciência das dificuldades que estou a passar, por isso se me puderem ajudar nem que seja com 1€, conseguirei aos poucos amealhar o necessário para conseguir comprar o estrado, que custa 1.000€.

Agradeço também a associação que me ajudou a conseguir a cadeira de rodas que o fez anonimamente, e aos muitos amigos pessoais e família que me ajudaram a conseguir o colchão anti-escaras.

Dado ter a consciência que muitas campanhas que por ai andam, têm denegrido a imagem de quem precisa, estou a vossa disposição, para vos facultar todas as informações necessárias bem como contactos e poderão se assim entenderem vir a minha casa conhecer a minha realidade.

Eu preciso urgentemente de ajuda e conto com todos vos.

Peço dinheiro porque é a única formula que conseguirei adquirir o estrado, mas se houver algum empresário ou empresa que me possa doar o estrado, ficaria encantada, pois sei que por vezes as pessoas desconfiam das necessidades dos outros quando se pede dinheiro.

Vejam a minha página no facebook, ela transmite a minha vida e as minhas necessidades.

Deixo aqui o meu nib:
003506390001297160095
Em nome da Ilda bispo barquinha
Caixa geral de depósitos.

Conto com a vossa amizade e ajuda.

Ilda hildoca

terça-feira, 6 de julho de 2010

ROTAS DAS LAGOAS COSTEIRAS

http://www.naturasines.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=1

sexta-feira, 25 de junho de 2010

2.ª EDIÇÃO DA OBSERVANATURA

TEM INÍCIO A 25 DE JUNHO
Filipa Alves (24-06-10)

Este ano a feira de observação de aves, que decorrerá entre amanhã e domingo na Herdade da Mourisca, na Reserva Natural do Estuário do Sado, terá como tema “O Turismo de Natureza”. O programa do evento inclui passeios, workshops, mini-cursos, ateliers e sessões de anilhagem.

A observação de aves, “birdwatching” em inglês, é uma actividade que alicia muitos amantes da natureza em todo o mundo, reunindo um enorme potencial em termos turísticos. Em Portugal, as hipóteses de locais de observação são múltiplas destacando-se, pela sua riqueza, as zonas húmidas.

Para promover a actividade a nível nacional o Instituto da Conservação da Natureza (ICNB) organizou em 2009 a OBSERVANATURA, a primeira feira dedicada à actividade de observação de aves em Portugal, que decorreu na Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES).

O evento, organizado em conjunto com a Reserva Natural e a Sociedade Portuguesa para o Estudos das Aves (SPEA), foi muito concorrido, tendo contado com a participação de 32 empresas e associações que marcaram presença com stands ou organizaram actividades de animação, e cerca de 1000 visitantes.

Na sequência do sucesso obtido no ano passado o OBSERVANTURA está de volta em 2010. A 2ª edição da feira de observação de aves, o único evento do género em Portugal, terá lugar entre 25 e 27 de Junho, na Herdade da Mourisca, em plena Reserva Natural do Estuário do Sado.

O tema deste ano é “O Turismo da Natureza” e o evento tem como objectivo promover o turismo nas Áreas Protegidas associado à observação de aves. O programa do evento inclui desde passeios diversos na RNES – de barco, de bicicleta, e de todo-o-terreno – a sessões de anilhagem, passando por workshops, mini-cursos e ateliers.

A inauguração da feira terá lugar no dia 25 de Junho com a realização de actividades de educação ambiental dirigidas às crianças dos concelhos vizinhos da Reserva Natural do Estuário do Sado.

Conheça o Programa

Saiba mais em www.observanatura.com

Fonte: ICNB – CI

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=20803&bl=1

sexta-feira, 18 de junho de 2010

AVENTUREIRO SUIÇO ORGANIZA VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS EM VEÍCULOS COM ZERO EMISSÕES DE CO2

Filipa Alves (18-06-10)

A “Zero Race” terá início em Genebra em Agosto e pretende “inspirar novas formas de encarar a mobilidade, os carros e as energias renováveis”. Os participantes viajarão em veículos eléctricos e as diferentes prestações serão avaliadas por um painel de jurados e pelo público.

Depois de, em 2008, ter protagonizado a primeira volta ao mundo num carro movido a energia solar, que durou 17 meses, o aventureiro suíço Louis Palmer organiza nova viagem demonstrativa em prol do Ambiente.

A “Zero Race” é “corrida com zero emissões” que percorrerá o mundo em 80 dias. Nela participarão veículos eléctricos que cumpram certos requisitos que incluem a produção no país de origem, de suficiente energia eléctrica a partir de fontes renováveis para permitir a viagem.

O objectivo desta iniciativa é inspirar “novas formas de encarar a mobilidade, os carros e as energias renováveis”. O “tiro de partida” será dado em Genebra a 15 de Agosto, onde em Janeiro de 2011 se localizará a “linha de meta”, depois de percorridos 30 000 Km atravessando 20 países e 150 cidades, entre as quais Lisboa.

As prestações dos diferentes veículos serão avaliadas por um painel de jurados. Será atribuído um prémio ao veículo que se destaque em termos de Fiabilidade, Potência e Velocidade, Eficiência Energética, Acessibilidade sob o ponto de vista económico, Segurança e Design mais popular de acordo com o público, sendo também eleito um “Grande Vencedor”.

Saiba mais em http://www.zero-race.com/en/

Fontes: www.gizmag.com e http://www.zero-race.com/en/

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=20470&bl=1

sexta-feira, 4 de junho de 2010

SOLIDARIEDADE

Campanha de recolha de radiografias da AMI começa hoje, fundos serão para projetos ambientais
04 de Junho de 2010, 06:18
Lisboa, 04 jun (Lusa)
A AMI lança hoje a 15.ª campanha de reciclagem de radiografias antigas e pretende encaminhar a totalidade dos fundos angariados com a recolha para o financiamento de projetos de cariz ambiental, a mais recente área de ação da instituição.

"É nosso objetivo que este dinheiro possa ser usado em projetos ambientais na área das energias renováveis", disse à agência Lusa o diretor do Departamento de Ambiente da AMI, Luís Lucas, que acrescentou que a campanha é hoje "claramente um projeto de valorização ambiental".

A Assistência Médica Internacional (AMI) pretende canalizar os fundos angariados para projetos de produção de energia elétrica, não só em Portugal como também "fora do país, em sítios onde a energia elétrica é quase nula ou mesmo inexistente".
Retirado de:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PARQUE AMBIENTAL GANHA BORBOLETÁRIO E VULCÃO

01h21m

Novos equipamentos relacionados com a geologia, como um vulcão e um borboletário tropical, são os próximos projectos de investimento no Parque Ambiental de Santa Margarida (PASM), anunciou à Lusa o presidente da Câmara de Constância.
Inaugurado em 2002 e com uma média de 30 mil visitantes por ano, este espaço de seis hectares disponibiliza espaços de contemplação, informação e formação ambiental, auditórios, centros de documentação, laboratórios, Internet e exposições.

Tiago Lopes, responsável por este equipamento, disse à Lusa que o futuro borboletário, a inaugurar em 2011, visa "aumentar" as valências existentes e aumentar o número de visitantes, recriando uma ambiente tropical numa estufa de 200 metros quadrados, com plantas e borboletas de grandes dimensões", em regime de semi-liberdade. Os novos projectos incluem também investimentos na vertente da geologia, com a recriação de modelos e ambientes onde se formam as rochas, quer ao nível sedimentar, metamórfico e vulcânico. "Até um vulcão vamos aqui ter", adianta, explicando a aposta num modelo que visa "reforçar a diversidade da oferta da componente pedagógica e formativa".

Segundo disse à agência Lusa Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância, os novos projectos implicam um investimento global de 546 mil euros, repartidos pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e autarquia.
Retirado de:

domingo, 16 de maio de 2010

AMBIENTE/BARREIRO

Cerca de duas toneladas de lixo retiradas do rio Tejo e da Avenida Bento Gonçalves

Um grupo de cerca de trinta pessoas retirou hoje do rio Tejo e da muralha da Avenida Bento Gonçalves, no Barreiro, cerca de duas toneladas de lixo, numa iniciativa organizada pelo Clube Amadores de Pesca do Barreiro

«O lixo retirado é na sua maioria garrafas, que o pessoal da noite aqui deixa, e plásticos, como copos, garrafas ou sacos. Os restos das presenças dos pescadores, que muitas vezes se vêem nestes locais, não foram assim tão visíveis», disse à agência Lusa Raul Ferrão, presidente do clube.

A iniciativa, que teve a colaboração da Câmara do Barreiro, da Junta de Freguesia e da Polícia Marítima, permitiu recolher cerca de duas toneladas de lixo da muralha e do rio e tinha como objectivo «consciencializar» para a necessidade de preservar o rio, de onde os seus defensores fazem da pesca um prazer.

«Ainda não temos a contabilização total nos quilos de lixo retirado, mas diria que seguramente mais de duas toneladas de lixo. Durante anos nada se fez nesta zona e nós não queremos deixar que tal aconteça. Existiam zonas eram uma autêntica lixeira e nós vamos estar atentos», garantiu.

Raul Ferrão criticou também a não adesão de clubes e associações de pesca da região, uma vez que também eles utilizam o local em lazer ou até em alguns concursos.

«Elementos de vários clubes que aqui fazem os seus concursos não apareceram. Entenderam não dar resposta, mas eles lá sabem porquê, mas nós vamos de consciência tranquila com o trabalho desenvolvido», explicou.

«Vai haver um concurso na próxima semana. Ficamos satisfeitos, porque contribuímos para que eles no próximo fim-de-semana tenham um melhor bem-estar», acrescentou.

Outro dos objectivos era a retirada das redes de pesca abandonadas, mas o peso impediu que tal tivesse sido conseguido em pleno.

«Não tirámos todas as redes porque são muito pesadas, devido à lama que têm agarradas. A autarquia vai estudar a situação, pois as redes vão ter que ser retiradas com guincho, não deu com a força de braços», explicou.

A terminar, Raul Ferrão considerou que a muralha da Avenida Bento Gonçalves é «a principal varanda sobre Lisboa» e que com esta intervenção «já tem mais um bocado de brilho».

Lusa / SOL

Retirado de:

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=172769



quinta-feira, 13 de maio de 2010

PRIMEIRO NINHO DE FLAMINGOS CONFIRMADO EM PORTUGAL

SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (13-05-10)

Foram observados flamingos a nidificar na Lagoa dos Salgados, um dos sítios mais importantes do Algarve para a conservação das aves. Encontram-se neste momento a incubar os ovos e a registar-se o sucesso da reprodução, será o primeiro caso confirmado em Portugal de nidificação bem-sucedida desta espécie.

O Flamingo (Phoenicopterus roseus), ave pernalta de cor rosa, é uma das espécies que mais chama a atenção a observadores de aves e ao público. A espécie chegou a estar ameaçada, mas um enorme esforço de conservação em vários países resultou na recuperação das populações, que agora embelezam lagoas, salinas, estuários ou sapais do Sul da Europa e do Norte de África. É uma ave relativamente comum no Inverno nas zonas húmidas litorais desde o estuário do Tejo até ao Algarve, no entanto só por uma vez foi registada a tentativa de nidificação no país, nos sapais de Castro Marim, na década de 1980.

A Lagoa dos Salgados é uma lagoa costeira entre os concelhos de Albufeira e de Silves, e que até à data não tem nenhum estatuto de protecção legal. É no entanto um sítio de grande interesse, constantemente visitado por observadores de aves e turistas nacionais e estrangeiros, que não prescindem de uma visita a este local onde se podem observar dezenas de espécies de aves.
Devido às suas populações de aves, o local atinge os critérios internacionalmente aceites para ser considerada uma Área Importante para as Aves (IBA) pela SPEA e pela BirdLife International, e como tal a SPEA defende a classificação da lagoa como Zona de Protecção Especial (ZPE). Para o efeito, a SPEA tem vindo a alertar para a necessidade de implementar medidas de gestão que ajudem a resolver as ameaças a este local, nomeadamente a perturbação pelos visitantes, a presença de cães vadios e uma correcta gestão do nível de água da lagoa.

Este ano foram tomadas medidas pela Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve para regular o nível de água da lagoa, de modo a evitar episódios de destruição dos ninhos de diversas espécies de aves, que infelizmente têm acontecido nos anos anteriores. O resultado é positivo, para já, esperando-se que estas medidas tenham continuidade. Várias espécies importantes a nível da União Europeia, como o Flamingo, o Alfaiate e o Pernilongo, encontram-se em plena época de nidificação.

Para Luís Costa, director executivo da SPEA, “ainda é cedo para dizer com certeza se teremos pela primeira vez em Portugal um caso de sucesso de reprodução de flamingos, mas é imprescindível proteger o local de forma eficaz e gerir o nível de água de forma precisa, sem grandes variações, durante a época crucial da Primavera.”

Para tal, a SPEA está em permanente contacto com a ARH Algarve, e outros parceiros como os promotores turísticos da área, para assegurar as melhores condições para os flamingos, e outras espécies de aves que nidificam na lagoa dos Salgados.
Retirado de:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CIDADE DE VALONGO

"VALONGO, CONCELHO DE BIODIVERSIDADE"
A Câmara Municipal de Valongo promove em Maio e Junho uma série de actividades no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade. Informe-se, participe e colabore na divulgação!
“Valongo, Concelho de Biodiversidade” > Mostra sobre seres vivos de Valongo, patente de 10 de Maio a 5 de Junho no CMIA e de 8 a 30 de Junho nos Paços do Concelho. Está direccionada para o público em geral, podendo ser visitada durante o horário normal de funcionamento dos respectivos serviços.
“Conversas sobre Biodiversidade”
> Sessões informais com especialistas do CIBIO-UP sobre certos grupos de seres vivos bem interessantes! No CMIA:
12 Maio, 18h > "A salamandra-dourada nas minas de ouro das serras de Valongo", Doutor José Teixeira
19 Maio, 18h > Libélulas, Dr.a Sónia Ferreira
26 Maio, 18h > "Plantas notáveis de Valongo", Dr. Paulo Alves
02 Junho, 21h > Morcegos, Dr. Francisco Amorim (inclui actividade prática de detecção por ultra-sons)
As primeiras dez pessoas que se inscrevam (e compareçam) a todas as sessões recebem um saco-brinde surpresa!
“Caminhada pela Biodiversidade”
22 Maio, de manhã > Percurso pedestre pelo Corredor Ecológico, com início no Parque da Cidade de Valongo às 9h. Os participantes deverão levar pelo menos um adereço alusivo a um ser vivo (ex. pintura facial, cartaz, boneco), veremos qual o mais original!
No caso das palestras e da caminhada é necessária inscrição prévia junto do CMIA (229774440 ou cmia@cm-valongo.pt), a qual está limitada a um número máximo de participantes. Todas as actividades são de participação gratuita.
Contamos consigo!
Por delegação do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara,
A Directora do Departamento,
Clara Castro Poças, Dr.a

segunda-feira, 3 de maio de 2010

3 DE MAIO

DIA INTERNACIONAL DO SOL

O raiar do Sol todos os dias é algo que desperta vários sentimentos bons nas pessoas: renovo, esperança e vida. O Sol é a estrela central do nosso sistema planetário solar. O que faz com que essa estrela seja tão importante para nós é a sua proximidade com o nosso planeta: cerca de 150 milhões de quilômetros. Para se ter uma idéia, a estrela mais próxima da Terra depois do Sol é a Próxima Centauri, situada a 40 trilhões de quilômetros de distância de nós.

Em 3 de maio é comemorado o dia internacional do Sol. Todos nós sabemos que a estrela é de extrema importância para os seres vivos. O Sol é, praticamente, a única fonte de energia para a Terra. Essa energia penetra no ecossistema através dos seres autótrofos e é repassada para os seres heterotróficos; vale lembrar que a energia é cíclica, ou seja, nunca acaba. Dessa forma, sem o Sol, não haveria vida na Terra.

Todos os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, embora possam ser fontes de energia, também são produtos da captação e armazenamento da luz solar em plantas, algas e animais a milhares de anos atrás. O Sol também é responsável pelo processo da evaporação, o qual causa o reabastecimento dos rios e lagos que deságuam no mar.

A distância entre a Terra e o Sol é um fator fundamental, pois permite criar um ambiente de temperatura e luminosidade adequado para a manutenção da vida. Nenhum outro planeta do Sistema Solar, com exceção de Marte, possui as condições ideais de vida semelhante às da Terra; uns são muito quentes, outros muito frios. Por falar em temperatura, também fica óbvio que sem o Sol, a Terra seria um lugar incrivelmente gelado.

Retirado de:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-sol.htm

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A ODISSEIA DAS SEMENTES

Maria Carlos Reis

As sementes são os agentes de reprodução de um enorme número de plantas. No seu processo de dispersão e posterior desenvolvimento, fazem longas viagens, enfrentam grandes riscos e sabem esperar, por vezes séculos, pelo momento adequado de germinação.

As sementes produzidas por uma planta devem ser encaradas, não só como os seus agentes da reprodução, mas também como os veículos que tem à disposição para a colonização de novos espaços, de modo a alargar o domínio da espécie a que pertence.

Para esta última função, cada semente está equipada com uma reserva nutritiva suficiente para sustentar a nova planta durante os seus primeiros estádios de crescimento, até que atinja autonomia em termos de produção fotossintética. Extraordinário é o facto de todas estas reservas poderem estar contidas num grão, que pode ser mais pequeno do que um simples grão de areia.

As dimensões reduzidas podem constituir uma vantagem em termos de dispersão, mas mesmo assim, diversas plantas desenvolveram mecanismos que a complementam. É o caso do dente-de-leão, cujas sementes possuem um dispositivo de voo constituído por um minúsculo disco de fibras, que actua como um pára-quedas. As sementes encontram-se dispostas no topo de um caule para que qualquer sopro do vento ou de um criança, por mais delicado que seja, possa lançar no ar centenas de sementes, que se elevam bem alto no céu e que podem percorrer grandes distâncias.

Mas os métodos de dispersão que necessitam de uma "ajudinha" do vento não são muito eficazes no interior de estruturas fechadas, como um bosque. No entanto, as árvores podem explorar a sua altura, para garantirem que as sementes não caiam directamente no chão, junto dos progenitores. A Anisoptera, uma das árvores mais altas das florestas tropicais asiáticas, produz sementes com duas asas finas e de comprimentos diferentes. Esta assimetria faz com que a estrutura gire quando libertada, assemelhando-se a um pequeno helicóptero a rodopiar, o que lhe proporciona a possibilidade de viajar centenas de metros.

Apesar do vento ser o agente dispersor mais comum, algumas árvores enviam as suas sementes em verdadeiras cruzadas pelos mares. O exemplo mais famoso é o do coqueiro, que despacha a sua semente dentro de uma casca dura, contendo tudo o que será necessário durante uma longa viagem. É um verdadeiro kit de sobrevivência, incluindo reservas muito nutritivas e cerca de 2 dl de água. Tudo isto está envolvido por uma camada fibrosa que mantém o côco à superfície da água.

Para além do vento e da água, os animais são frequentemente utilizados como agentes dispersores por uma grande diversidade de plantas. Elas utilizam todos os meios ao seu alcance para estabelecerem os contratos de prestação de serviços com os animais: para além do normal pagamento pelos serviços prestados, recorrem a técnicas pouco éticas como a exploração e o suborno. Basta andarmos no meio de vegetação rasteira para descobrirmos que também nós podemos ser explorados. Tal acontece com os mamíferos, que transportam sementes presas por espinhos curvos e minúsculos, que se prendem aos seus pêlos.

A boleia pode parecer uma técnica praticamente inócua, mas existem casos em que pode causar danos graves. É o caso da Harpagophytum procumbens, uma trepadeira rasteira sul-africana, que produz sementes protegidas com cápsulas cobertas de ganchos muito pontiagudos e fortes. Quando pisados por um elefante ou rinoceronte, estes ganchos prendem-se à parte inferior das patas e mantêm-se presos, com todos os incómodos que daí advêm, até que a cápsula se rompa, para que as sementes sejam dispersas.

Se existem casos de exploração, também existem outros em que as plantas gratificam os seus carregadores, ao produzirem sementes revestidas de substâncias oleosas e nutritivas. As formigas são muitas vezes parceiras nas relações de cooperação estabelecidas com as plantas, recolhendo e transportando as sementes para os seus formigueiros. Enquanto conseguem alimento fácil, as sementes conquistam a posição ideal debaixo da terra, onde podem germinar em segurança, longe de potenciais consumidores, que normalmente são responsáveis pelo consumo de 99% das sementes libertadas. (Isto porque as formigas cumprem a sua parte no contrato - não "tocam" nas sementes!)

Mas existe uma forma mais arriscada de atrair um carregador, que consiste na produção de uma semente completamente revestida por uma embalagem nutritiva - o fruto, que estimule os animais a engolir ambas. No entanto, esta estratégia exige que a semente esteja completamente desenvolvida antes da ingestão. Para diminuir riscos de desperdício, durante o desenvolvimento das sementes, a planta produz frutos de polpa extremamente ácida e amarga.

Enquanto este processo está a decorrer, para além do sabor desagradável, a ingestão de frutos pode causar distúrbios no aparelho digestivo, o que é suficiente para desencorajar os animais.
Para completar esta estratégia, a planta desenvolveu sinais, emitidos pelo fruto, que indicam ao carregador o momento em que pode iniciar o "banquete". Entre os sinais mais comuns contam-se os visuais, pois de forma coincidente com o pleno desenvolvimento da semente ocorre uma alteração da cor do fruto. Contudo, os sinais olfactivos conseguem atingir um maior público, já que o odor de frutos maduros consegue atrair animais a grandes distâncias, como acontece com os morcegos frugívoros.

Das sementes ingeridas, as que são deixadas nos locais onde os frutos foram colhidos, não serão bem sucedidas, pois não cumprem o objectivo da dispersão, para além das novas plantas serem obrigadas a competir com os seus progenirores pelos recursos ambientais. No entanto, existem sempre algumas que são inadvertidamente engolidas pelos animais e transportadas ao longo do tubo digestivo, até serem evacuadas, por um feliz acaso, a uma distância considerável. Estas sementes têm ainda a vantagem de serem acompanhadas por uma quantidade de fertilizante natural, que lhes garante maiores possibilidades de sobrevivência após germinação.

Contudo, nem todas as sementes têm de passar por todo o sistema digestivo para serem transportadas. A regurgitação é um comportamento comum entre as aves, que desta forma expelem as sementes, após terem aproveitado a polpa nutritiva dos frutos. Este comportamento é vantajoso para as aves, que assim não necessitam de carregar no aparelho digestivo um grande peso.

Outro dos riscos envolvidos na estratégia de compensação dos carregadores com a polpa nutritiva dos frutos, prende-se com o facto das sementes serem igualmente muito nutritivas e, por isso, vantajosas para os animais que as ingerem. Por este motivo, algumas plantas desenvolveram mecanismos para impedir que elas sejam destruídas acumulando, por exemplo, veneno no seu interior. É o caso do teixo, cujas sementes estão cobertas por uma camada carnosa, apreciada por muitas aves. Os seus bicos não são suficientemente fortes para lesarem a semente, o que é vantajoso para os dois intervenientes, já que deste modo os animais não são afectados pelo veneno das sementes e a planta garante que estas sejam dispersas.

Assim, de uma ou de outra forma, planando no céu, à deriva nas águas de rios e mares, presas nos pêlos dos animais ou em combustão lenta nos seus estômagos, muitas sementes atingem destinos onde podem começar a sua vida, longe do domínio dos seus progenitores. Todavia, este desenvolvimento não ocorre de imediato, já que elas esperam um sinal do meio ambiente que lhes garanta que é a altura apropriada para o fazerem. Estes estímulos são variados e vão desde o ligeiro aumento da temperatura nas regiões temperadas, quando a um Inverno frio se segue uma Primavera quente; a um chuvisco repentino em regiões desérticas; ou a um fogo em certos tipos de matos.

Esta espera só é possível porque a maior parte das sementes é capaz de esperar um período considerável de tempo antes de germinar, até que as condições sejam favoráveis para o fazer.
Nos desertos elas podem esperar décadas por um aguaceiro, assim como nos climas frios das tundras por um aquecimento. Esta impressionante capacidade foi demonstrada pelas descobertas no Japão, em 1982, aquando das escavações de um antigo povoado de idade estimada em 2 000 anos. Num dos poços utilizados para armazenamento das colheitas foram encontrados alguns grãos de arroz, escurecidos e mortos. Contudo, entre eles havia uma semente diferente, que foi semeada e que desabrochou: era uma magnólia!

Retirado de: http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=2&cid=18014&bl=1&viewall=true#Go_1

domingo, 25 de abril de 2010

DIÁLOGOS COM AS ECOVILAS

CONVIDA
OÁSIS INSTITUTO ELOS

Dia 28 de Abril de 2010, das 19 às 21 horas
(Não é necessária inscrição prévia. Pede-se chegar com 15 minutos de antecedência)

Integrando o programa Diálogos com as Ecovilas, a UMAPAZ apresenta no dia 28 de Abril, das 19h às 21h, a palestra de Paulo Farine sobre o Oasis Instituto Elos, um programa que recebe jovens de vários países para atuar cooperativamente na comunidade.

O Instituto Elos é uma organização não governamental, que nasceu em 2000 em Santos - São Paulo, pelo sonho de quatro estudantes de arquitetura. Conta hoje com uma equipe de colaboradores e vários apoiadores e parceiros em todo o mundo. A partir de seu propósito que é "Impulsionar o movimento de fazer acontecer já o mundo que todos sonhamos", de suas crenças e princípios, vem desenvolvendo metodologias, produtos e serviços que contemplam 7 disciplinas: o Olhar, o Afeto, o Sonho, o Cuidado, o Milagre, a Celebração e a Re-evolução. O Elos foca em ações rápidas e de alto impacto que despertam grupos de determinado local a assumirem a liderança de seu próprio desenvolvimento.

Sobre o palestrante:

Paulo Farine é facilitador do Instituto Elos, aplicando a metodologia Elos-Oasis em diferentes comunidades no Brasil e no exterior. Foi um dos idealizadores do movimento Oasis Santa Catarina (2009) que reuniu 300 jovens de 10 estados brasileiros e mais de 2000 pessoas de 6 cidades do Vale do Itajaí/SC, no desafio de construir coletivamente 18 obras em espaços públicos, como praças, parques e jardins em apenas 7 dias. Hoje o movimento se espalhou para diferentes partes do mundo envolvendo pessoas diversas. Desenvolve projetos que reúnem cooperativamente jovens, organizações sociais, empresas e gestores públicos para desenharem uma iniciativa que é comum a todos e inspirá-los a colocar a "mão na massa" de forma divertida.

Serviço: Programa DIÁLOGO COM AS ECOVILAS

Palestra: Oasis Instituto Elos

Palestrante: Paulo Farine

Público focalizado: Interessados em sustentabilidade e experiências internacionais

Dia e Horário: 28 de abril, das 19h às 21h

Local: UMAPAZ - Av. IV Centenário, 1268, Portão 7-A, Parque Ibirapuera

Coordenação: Eveline Limaverde

(Não é necessária inscrição prévia. Pede-se chegar com 15 minutos de antecedência)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PRODUÇÃO DE BIOCOBUSTÍVEIS

A PARTIR DE CULTIVOS AGRÍCOLAS É MENOS EFICIENTE DO QUE PRODUÇÃO DE ALIMENTO
Filipa Alves (20-04-10)

Esta é a conclusão de um estudo realizado por investigadores americanos que avaliou a energia consumida e gerada pelo cultivo de milho, soja e trigo usando quatro sistemas agrícolas diferentes.

A utilização de terras agrícolas com o objectivo de produzir biomassa para fabricar combustíveis, em vez de cultivos de alimento para consumo humano tem sido alvo de muita polémica, sobretudo porque a terra arável é um recurso finito.

Como critério para decidir entre a alocação de terra para a produção de alimento ou para o fabrico de combustíveis cientistas americanos propõem se opte pela solução mais eficiente em termos energéticos.

A fim caracterizar o perfil energético das duas opções cientistas da Universidade Estatal do Michigan avaliaram a quantidade de energia consumida e gerada pelo cultivo de milho, soja e trigo usando quatro sistemas agrícolas diferentes – lavoura convencional, sem revolver a terra, com reduzido consumo de químicos e orgânica – ao longo de 18 anos.

Os resultados revelaram que a produção de grãos com fins alimentares usando métodos que não revolvam a terra é a mais favorável em termos energéticos, já que ao não revolver a terra se poupa em combustível essencial ao funcionamento dos tractores.

Por outro lado, verificou-se que a produção de um 1Kg de milho para consumo humano representa um ganho energético maior do que se se converter essa massa em etanol ou se for utilizada para produzir ração para animais.

Por outro lado, a produção de alfafa para fabrico de biocombustível é 60% mais eficiente do que a sua utilização para o fabrico de alimento para o gado.

Segundo Ilya Gelfand, que participou no estudo “O ideal é produzir milho como alimento, e depois deixar metade dos talos e das folhas no terreno para a conservação do solo e usar a outra metade para produzir etanol de origem celulósica”.

E Phil Robertoson acrescenta “Pode não haver talos de milho em quantidade suficiente para suprir as necessidades energéticas e nesse caso a política a adoptar pode ser a oferta de incentivos para o produção de culturas que ofereçam maiores benefícios ambientais que o milho, incluindo os incentivos para a produção de herbáceas [para fabrico de biocombustíveis] em terras menos produtivas”.
Retirado de:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

DIA MUNDIAL

TERRA: 40 anos de celebração e continua tudo na mesma
por BRUNO ABREU

Hoje

QUERCUS AVISA QUE EXCESSO DE CONSUMO ESTÁ A DESTRUIR O PLANETA

"O nosso relacionamento com o planeta Terra piorou nos últimos anos. Apesar de estarmos mais eficientes, temos cada vez mais produtos a gastar mais. A pressão sobre a Terra está a tornar-se cada vez maior", avisa Susana Fonseca, presidente da Quercus. Por isso, esta associação ambiental admite que quarenta anos depois da primeira comemoração do dia da Terra, este planeta está na mesma ou pior.

O excesso de produção e de consumo parece ser a maior das "doenças" e a que provoca o resto dos males do mundo. A Quercus aponta, até, para a iminência de um cataclismo de magnitude planetária, em que as alterações climáticas são apenas um dos sintomas.
Dados da associação ambientalista indicam que, para mantermos este nível de consumo de recursos precisamos de um planeta e meio. No caso de Portugal, o número sobe para dois planetas e meio. É como ter um frigorífico cheio de comida em casa, mas o apetite voraz exigir dois e meio para sustentar a fome.

A culpa parece ser da nossa sociedade: "É-nos passada uma imagem de consumo e de luxo, em que o valor das pessoas vem daquilo que têm e não do que são. Isto é uma atitude insustentável para quem se preocupa com questões ecológicas", diz Susana Fonseca. Uma questão de elevada importância num planeta em que três em cada quatro pessoas vivem em países em débito ecológico.

Estas são as nações que não conseguem produzir dentro das suas fronteiras os produtos que consomem, nem desfazer-se dos resíduos que produzem. "Este desrespeito pelos limites do planeta Terra acontece quando apenas mil milhões de pessoas têm uma vida abastada, mil a dois mil milhões vivem em economias de transição e cerca de três a quatro mil milhões sobrevivem com apenas alguns euros por dia", diz a responsável da Quercus.

"Quarenta anos volvidos, não temos um balanço positivo da nossa relação com o planeta Terra. Face ao conhecimento que actualmente possuímos, estamos bastante aquém", conclui a presidente.

Mas, afinal, o que é que nestes 40 anos não conseguimos alterar para mudar este cenário? Em resposta, Susana Fonseca aponta três falhas: a primeira é o excesso de produção e de consumo. "A falha maior", aponta a ecologista: "Consumimos muito mais do que aquilo que necessitamos e os indicadores que se baseiam nisto não são sustentáveis." O problema terá começado nos anos 1980 quando passamos a ter um défice de pegada ecológica. A partir daí foi sempre a piorar.

O segundo problema destes 40 anos foi o não desenvolvimento de energias renováveis. "Há muito que as conhecemos, mas ninguém investe nelas", frisa Susana Fonseca, que lamenta que a crise de petróleo de 1973 não tenha ensinado nada acerca dos problemas deste combustível fóssil.
Em terceiro vem a falta de educação ambiental, uma questão que se estende a toda a gente, inclusive aqueles que têm as rédeas do mundo: "O que me espanta é que haja um consenso sobre as alterações climáticas, mas que ninguém tenha tido a coragem para que se assine um protocolo", critica. Para a Quercus, é preciso que as pessoas saibam viver com o planeta, "sem serem agressivos".

"É preciso formar pessoas, principalmente os líderes, antes que fiquemos sem recursos. O grande problema é que estivemos estes anos todos sem ligar nada ao planeta e agora temos de aprender rapidamente como tratar dele", acrescenta Susana Fonseca.

Passados 40 anos, o cenário não é famoso, por isso a ecologista espera que quando chegarmos aos 50 anos do dia da Terra, estes três problemas estejam resolvidos: "Isto sendo bastante optimista."
Retirado de:
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1550233&seccao=Biosfera

terça-feira, 20 de abril de 2010

LANÇADA 2.ª EDIÇÃO DO ATLAS DOS ANFÍBIOS E RÉPTEIS DE PORTUGAL

Filipa Alves (19-04-10)

A nova versão conta com uma nova apresentação gráfica da informação sobre a distribuição e características específicas, ameaças e medidas de conservação a nível nacional das 47 espécies da herpetofauna terrestre e 5 espécies de tartarugas marinhas que ocorrem naturalmente em território nacional.
Foi recentemente reeditado pela Esfera do Caos Editores o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.

Lançada pela primeira em 2008 esta publicação veio actualizar os dados de distribuição de 47 espécies de sapos e rãs, salamandras e tritões, cágados, lagartos e lagartixas, cobras e osgas que ocorrem naturalmente em terra no território nacional, bem como 5 espécies de tartarugas marinhas.

A informação sobre as áreas de ocorrência de cada espécie é complementada por uma ficha que resume as suas características, identificando as principais ameaças e medidas de conservação, apresentadas com um novo grafismo.

A edição do atlas foi coordenada por Armando Loureiro, Nuno Ferranda de Almeira, Miguel A. Carretero e Octávio S. Paulo e o livro foi publicado com os apoios do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Fundação Calouste Gulbenkian, do Oceanário de Lisboa, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto e do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

O livro será apresentado no próximo dia 30 de Abril na Conferência Internacional sobre Ecologia e Conservação de Anfíbios por Humberto Rosa (Secretário de Estado do Ambiente), Teresa Gouveia (Fundação Calouste Gulbenkian e Eduardo Crespo (Centro de Biologia Ambiental.

Fontes: portal.icnb.pt

-Algumas- leituras Adicionais:
Fichas de Anfíbios
Conservação dos répteis no Noroeste de Portugal

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=18317&bl=1

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VALE A PENA REFLECTIR COM:

MARTIN LUTHER KING

"O nosso poder científico ultrapassou o nosso poder espiritual. Guiámos mísseis e desencaminhámos homens."

sexta-feira, 16 de abril de 2010

DESENVOLVIDO NOVO MÉTODO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPA RECORRENDO À FOTOSSÍNTESE

Filipa Alves (15-04-10)

O processo envolve a captura dos electrões carregados de energia do interior de células de algas enquanto fotossintetizam, criando uma corrente eléctrica. Por enquanto intensidade da corrente eléctrica gerada é muito baixa e o processo pouco eficiente mas trata-se de um método promissor.

Cientistas da Universidade de Stanford desenvolveram um método de produção de energia limpa, aproveitando a capacidade das algas de produzir energia química a partir da luz do sol, mas sem recorrer aos biocombustíveis.

Quando as algas realizam a fotossíntese para produzir hidratos de carbono, a luz do sol é usada para “quebrar” as ligações das moléculas de água, com produção de oxigénio, protões e electrões excitados - com uma carga energética elevada - que vão sendo passados de proteína em proteína que capturam a energia necessária para a produção de açúcares.

O que os investigadores americanos fizeram foi introduzir eléctrodos de ouro no interior dos cloroplastos e capturar os electrões excitados que são então “aspirados” para fora das células gerando uma mini-corrente eléctrica, produzindo electricidade sem a libertação de carbono.

Por enquanto a produção de energia limpa em grandes quantidades recorrendo a este método ainda está longe porque a intensidade da corrente gerada a partir de cada célula é apenas de 1 picoampere, sendo necessária a utilização de um trilião de células a fotossintetizar durante uma hora para se obter a quantidade de energia equivalente à de uma pilha AA.

Outros aspectos que ainda há a trabalhar são a longevidade das células utilizadas neste método, já que actualmente vivem em apenas uma hora, e a eficiência do processo que neste momento é de 20%, mas que, segundo WonHyoung Ryu, autor principal do artigo em que é descrito o método, pode vir a atingir 100%.

Apesar do trabalho que ainda há a fazer para que se possa tornar vantajosa a utilização a grande escala o método é promissor na medida que é muito mais eficiente que a utilização de biocombustíveis que apenas armazenam 3 a 6% da energia solar.
Retirado de:

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"CONHECENDO A CARTA DA TERRA"

A UMAPAZ oferece no dia 22 de Abril, das 14h às 18h, a oficina "Conhecendo a Carta da Terra", com o objetivo de apresentar o documento "Carta da Terra", que foi lançado no ano de 2000, que indica os princípios para uma sociedade global justa, equilibrada, sustentável, pacífica.

O curso será ministrado por Daniela Piaggio, e se destina às pessoas que buscam o autodesenvolvimento e têm interesse em aprofundar seus conhecimentos em sustentabilidade e na Carta da Terra, com temas que falam sobre respeito, justiça social e econômica, democracia, paz e integridade ecológica.

Daniela Piaggio é consultora autônoma e sócia da Germinare Desenvolvimento Humano. Especializada em Psicologia Social e Organizacional e graduação em Administração, Daniela integra a Turma 3 do Programa Carta da Terra em Ação.

A metodologia prevê a utilização de técnicas de aprendizagem de prático-vivenciais seguidas de análise e discussão, exercícios individuais e em grupos que promovem impacto, reflexão e autoconhecimento; simulações da vida real que valorizam a experiência do grupo em conexão com o aporte teórico.

O programa contemplará a Carta da Terra:

* Preâmbulo

* Respeitar e Cuidar da Comunidade

* Integridade Ecológica

* Justiça Social e Econômica

* Democracia, Não Violência e Paz

* O Caminho Adiante

Serviço: "Oficina Conhecendo a Carta da Terra"

Público: aberto a todos os interessados.

Dia e Horário: 22 de abril, das 14h às 18h.

Local: UMAPAZ - Av. IV Centenário, 1268 - Portão 7-A, Parque Ibirapuera, BRASIL

Vagas: 40

Inscrições: envie ficha abaixo para inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br