quarta-feira, 23 de julho de 2008

JEFFREY LUERS - Carros eléctricos

"Certamente que já sentiste alguns dos efeitos do ar poluído que respiramos em cada dia que passa! (especialmente nas grandes cidades).

Em algumas cidades estrangeiras, como no México e Japão, as emissoras de rádio já alertam (e em Portugal também deveriam alertar em muitas cidades):
- Atenção, hoje o nível de poluição é alto;
- Idosos e crianças não devem sair de casa;
- Os que praticam desportos não o devem fazer hoje;
- Os asmáticos devem utilizar botijas portáteis de oxigénio;
- As restantes pessoas devem utilizar máscaras de protecção.

Para resolver esta situação, que começa a ser de calamidade mundial, já existiu uma solução!

*CASO 1*
Em 1996, as primeiras viaturas eléctricas de produção em série, os EV1 (Electric Vehicle 1), foram fabricados nos EUA pela General Motors, e circularam pelas estradas da Califórnia:
- Eram viaturas rápidas, faziam dos 0 aos 100 km/h, em menos de 9 segundos;
- Silenciosas;
- Não produziam nenhum gás de combustão (nem sequer tinham tubo de escape);
- Eram facilmente recarregáveis com energia eléctrica na garagem de casa.

Dez anos mais tarde, estes carros do futuro desapareceram completamente!
Como é que isso foi possível?

Em primeiro lugar, estas viaturas não podiam ser compradas, mas unicamente alugadas! Os contratos de aluguer não foram, pura e simplesmente, renovados. A General Motors recuperou todos os EV1, apesar da oposição dos seus utilizadores (na t-shirt pode ler-se "Salvem o EV1").. e depois DESTRUIU TODAS ESTAS VIATURAS!

*CASO 2*
Em 1997, a Nissan apresentou o modelo eléctrico Hypermini no salão de Tokyo. O Município da cidade de Pasadena (Califórnia, EUA) adoptou esta viatura como veículo profissional para os seus empregados. Era essencialmente muito apreciado pela sua facilidade de manobra e estacionamento, e ainda pela sua grande operacionalidade em movimentar-se dentro da cidade.

Em Agosto de 2006, expirou o contrato de aluguer das referidas viaturas, entre o Município de Pasadena e a Nissan.

O Município tentou comprar as viaturas mas a Nissan recusou peremptoriamente... a Nissan recuperou todas as viaturas para as DESTRUIR!

*CASO 3*
Em 2003, a Toyota decide parar a produção do RAV4-EV (EV - veiculo eléctrico). Este 4x4 eléctrico, um produto de alto refinamento tecnológico, era muito apreciado pelos utilizadores. Em 2005, os contratos de aluguer das viaturas, expiraram.

A Toyota apressou-se imediatamente a recuperar todos estes veículos afim de os DESTRUIR! Mas entretanto, alguns cidadãos americanos começaram a organizar-se: A associação "DontCrush" entra em acção para tentar salvar os RAV4-EV. Esta associação fez pressão sobre a Toyota durante 3 meses.Finalmente VITÓRIA! A Toyota recuou e autorizou, os que alugaram estes veículos RAV4-EV, a comprá-los.

*CASO 4*
Curiosamente enquanto que os veículos eléctricos são destruídos em massa, os de combustão são bem protegidos, como se pode avaliar a seguir.

Em Junho de 2001, Jeffrey Luers, 23 anos, activista Americano pela defesa das florestas, teve uma triste experiência. Ele foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão por ter queimado 3 Hummer’s (carros americanos, iguais aos do exército que consomem muito combustível).

Ele quis exprimir através deste gesto a ameaça que representam estes monstros ultra poluidores para o nosso planeta.

Os "lobbies" das grandes companhias petrolíferas não querem que os veículos eléctricos sobrevivam... e assim vão fazendo guerras no Médio Oriente por causa do petróleo e matando pessoas em todo mundo com a poluição dos combustíveis!"

in http://sol.sapo.pt/blogs/raiox/archive/2008/06/06/Petr_F300_leo-e-carros-el_E900_ctricos.aspx

http://www.freefreenow.org/

(Vêr imagens em barra lateral do lado direito do blog.)




1 comentário:

Unknown disse...

Jorge, parabens pelo teu blog.
É um pequeno passo, mas importante.
Sobre o tema dos carros, infelismente as coisas são mesmo assim, o dinheiro fala mais alto do que o bom senso.
Como terá dito alguem um dia, não sei nem quem nem quando,"Mais destruidor que as bombas só mesmo a estupidez e o egoismo humanos."
Abraço do teu amigo Ricardo