quinta-feira, 21 de agosto de 2008

CONSTANTES MUDANÇAS NO PLANETA

Nosso planeta está em constante mudança. O relevo ainda está sendo moldado pela ação das forças naturais e a crosta está-se acomodando e transformando-se ininterruptamente.

O clima da Terra também sofre freqüentes alterações, influenciando diretamente todos os seres vivos e provocando, muitas vezes, desastres. A diferença é que, no passado, os fenômenos climáticos mudavam devido a causas naturais. Hoje, porém, nada afeta mais o clima do que a ação do homem, que polui a atmosfera, destrói hábitats e contaminam mares e lençóis freáticos.

A média da temperatura global aumentou 0,6 °C nos últimos 140 anos — uma alteração que, apesar de pequena, já traz conseqüências drásticas para a vida na Terra. Os cientistas sabem precisar exatamente o que está causando essa mudança e afirmam que a relação com as atividades desempenhadas pelo homem é inegável.

Quando se fala em alteração climática, o efeito estufa é o primeiro a ser mencionado. Os gases, chamados de gases-estufa, lançados pelo homem principalmente pela queima de combustíveis fósseis, permitem que a radiação solar penetre na atmosfera e retêm grande parte dela, gerando aumento de temperatura. Esses gases agem exatamente como um vidro de uma estufa de flores.

Uma das conseqüências inevitáveis do aquecimento provocado pelo efeito estufa é o aumento no nível dos oceanos por causa do derretimento das geleiras. Nos últimos 100 anos, o mar subiu cerca de 20 centímetros. Os cientistas prevêem que, até 2080, terá subido até 69 centímetros.

Por causa do efeito estufa, as geleiras têm diminuído consideravelmente de tamanho. Os cientistas estão preocupados com um local em especial: o Alasca, onde cerca de 800 km3 de gelo sumiram nos últimos 50 anos. Metade da água doce que flui para os mares do mundo vem do gelo que derrete no Alasca. Esse aumento no volume de água doce pode causar mudanças na temperatura, na salinidade e nos padrões de vento, fatores que influenciam diretamente as correntes marítimas. Isso afetaria ainda mais o clima, provocando, em vez de superaquecimento, um grande resfriamento global. Na Europa, as correntes que aquecem o continente poderiam desaparecer, fazendo a média de temperatura dessa região cair em até 20 °C — o que daria início, no século 22, a uma nova era glacial.

Retirado de:
http://pt.shvoong.com/exact-sciences/earth-sciences/1820151-constantes-mudan%C3%A7as-planeta-terra/

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