sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ÁGUA EMBALADA "EARTH WATER"

À VENDA NO CONTINENTE
Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.

Ao nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.

Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».

Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.

"Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas, 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água.Com a criação da Earth Water pretendi fazer a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" ambiciono criar uma solução para a falta de água mundial".

À venda no 'Continente'....

COMÉRCIO JUSTO

Comércio Justo o que é?
Uma parceria entre consumidores e produtores num comércio com princípios e com justiça.
Sabia que o Comércio Justo...
- Garante um salário digno aos produtores (operários) protegido das manipulações do mercado;
- Estabelece relações comerciais duradouras, paga o produto por adiantado e permite a planificação a longo prazo;
- Rejeita a exploração laboral das crianças;
- Defende que para igual trabalho, igual remuneração, Homem ou Mulher;
- Permite que a produção realize uma exploração sustentável dos recursos naturais, de forma a que possam ser utilizadas também por gerações futuras;
- Promove a criação de associações, micro-empresas e cooperativas que potenciam o desenvolvimento das sociedades rurais;
- Assegura que os produtores dediquem uma parte dos seus lucros às necessidades básicas das suas comunidades: saúde, educação, formação laboral, etc.
Sabia ainda que...
- Existem cerca de 3000 lojas de Comércio Justo na Europa, onde se empenham 96000 voluntários e 4000 trabalhadores;
-Também você pode fazer parte da cadeia de solidariedade e justiça circuito do Comércio Justo.
Oportunidades de voluntariado
O voluntariado é essencial para que a Alternativa cumpra a sua missão de promoção e divulgação do Comércio Justo, dando também a oportunidade a que mais pessoas se envolvam directamente neste circuito.
Presentemente temos as seguintes oportunidades de voluntariado:
- Atendimento nas lojas;
- Comunição;
- Promoção e divulgação do conceito do Comércio Justo e da Alternativa;
- Criação de conteúdos;
- Participação em feiras e outras exposições.
Para concretizar algumas destas tarefas é necessário a presença física na lojas da Alternativa, mas para muitas outras tal não é necessário, pondendo o voluntariado ser feito à distância sem qualquer problema, o que aliás já ocorre. Temos, por exemplo, uma voluntária na Madeira e dois voluntários na Austrália, cuja distância física nada impede a que prestem uma valiosa contribuição para o Comércio Justo e para a Alternativa.

Se estiver interessado em ser voluntário da Alternativa, por favor
contacte-nos.
Retirado de:

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ENERGIA:

Consumidores vão saber a partir de Março origem e impacto ambiental da energia que consomem

Lisboa, 29 Jan (Lusa) - Os fornecedores de energia vão ser obrigados a partir de Março a emitir facturas detalhadas com a fonte de energia primária utilizada e o nível de emissão de gases poluentes correspondente ao consumo, de acordo com a ERSE.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou quarta-feira alterações à recomendação sobre os princípios e boas práticas associada à rotulagem de energia eléctrica.

Apesar da rotulagem já estar prevista, as alterações introduzidas tornam ainda mais completa a informação a disponibilizar aos consumidores pelos comercializadores de electricidade, gás, petróleo.

Assim, na factura de Março todos os comercializadores, sejam de último recurso ou de mercado, devem incluir nas facturas informação sobre a origem da energia eléctrica que adquiriram e venderam aos seus clientes e os impactes ambientais associados ao fornecimento da sua energia eléctrica.

O objectivo é os consumidores terem acesso às fontes de energia primária que estiveram na base da energia eléctrica consumida, às emissões específicas de gases poluentes e resíduos radioactivos associados ao seu consumo, às emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas ao consumo de cada factura e aos impactes ambientais associados ao fornecimento de energia eléctrica.

Deste modo, os consumidores ficam informados sobre os produtos que estão a consumir, de forma a fazerem escolhas mais conscientes, sendo também um factor de diferenciação entre as empresas fornecedoras.

A medida tem ainda como objectivo fomentar a concorrência entre os operadores através da diferenciação do produto em termos de impacto ambiental.

Deste modo, o cliente poderá escolher o seu fornecedor de electricidade não só a partir de critérios como o preço, mas também em função do nível poluente e das preocupações ambientais do operador.

As informações devem ser disponibilizadas aos consumidores na factura, na página de Internet do comercializador, na página de Internet da ERSE, em folhetos distribuídos anualmente pelos comercializadores a todos os clientes e nas propostas comerciais sempre que sejam efectuadas.
ACF.
Lusa/Fim
Retirado de:

COMER LOCALMENTE, PENSAR GLOBALMENTE

Prof.ª Dr.ª Isabel do Carmo – Médica Especialista em Endocrinoloia e Nutrição
A ALIMENTAÇÃO E OS NOVOS MEIOS DE PRODUÇÃO

Os alimentos, tal como os outros produtos, estão hoje sujeitos a novas estruturas e meios de produção. No princípio do século XX ainda havia a agricultura tradicional. A meio do século XX instalou-se a indústria agro-alimentar, que tende a controlar tudo desde a semente até à comercialização dos produtos alimentares.

Os novos meios incluíram a introdução de máquinas, que diminuíram o número de trabalhadores agrícolas e incluíram também meios químicos, como fertilizantes e pesticidas.
A agricultura industrializou-se e a produção intensiva foi instalada.

Nos últimos anos a produção de alimentos adoptou os meios da restante indústria - a informática. Também nesta área o reino da electrónica estabeleceu-se sem fronteiras. A rapidez de comunicação e de aplicação dos mesmos métodos trouxe uma mudança ao nível do objectivo e subjectivo, no que diz respeito à noção de espaço e tempo.

AS NOVAS FORMAS DE ESTRUTURA ECONÓMICA

Pode-se assim aplicar à análise da produção alimentar aquilo que se aplica a qualquer outro produto. No entanto, temos sempre que nos lembrar que se trata de um produto essencial à vida e com uma parte da produção obrigatoriamente ligada a um lugar, porque está ligada à terra. Porém, aquilo que se verifica é que há, na produção alimentar, uma abolição de fronteiras, uma abolição do conceito de nação e mesmo uma abolição do estado. Trata-se de um internacionalismo ... económico.

A produção de alimentos em toda a cadeia estabelecida já pouco ou nada obedece a regras ou planos nacionais e às necessidades das produções locais. Os Governos já muito pouco governam em relação à alimentação, limitando-se a enviar os seus delegados às instâncias internacionais, os quais representam os interesses da indústria agro-alimentar. Não há estados a regular a produção de alimentos. De facto, está-se a estabelecer um Governo Mundial da Alimentação, situado no núcleo central das grandes companhias, o qual decide tudo em relação ao que comemos. Mesmo as modas ‘’saudáveis’’...

No Governo Mundial da Alimentação, os principais centros localizam-se nos EUA. Neste aspecto a União europeia tem-se demitido a vários níveis, não defendendo a qualidade alimentar e cultural dos seus produtos.

Sabendo-se que a produção de cereais é fundamental para as decisões estratégicas, políticas e militares a nível mundial, é inquietante saber que os EUA exportam 50% dos cereais do Mundo e a União europeia apenas 14%.

As grandes Companhias dividem-se entre a Europa, os EUA e o Japão, mas cada vez mais se aglutinam, tendendo a uma concentração mundial, com sede virtual, mas com capacidade de decisão ao nível da América do Norte. A Unilever, a Néstlé, a Philip Morris, a Metropolitain, a Cargill, a Pepsi-Cola, a Coca-Cola, a Conagra, a Nabisco, a Grand, a BSN, a Taiyo Fishey e a Suntory são os centros de produção e decisão com tendência à concentração.

O caso Monsanto é exemplar. A Monsanto produz tudo, desde a semente até ao prato. As sementeiras mundiais estão dependentes da Monsanto, porque os cereais em causa são estéreis e não se autoreproduzem. É também a Monsanto que produz os fertilizantes e os pesticidas. E finalmente é esta companhia que produz os organismos geneticamente modificados, entre eles os resistentes aos pesticidas. Ou seja, a quantidade de pesticida aplicado pode ser maior.

A Monsanto tem comprado várias companhias nacionais, que mantêm o seu nome de ressonância local, mas que estão dependentes da Companhia-mãe. A Monsanto é neste momento o grande centro de decisão da alimentação mundial, acima dos Governos, acima dos Estados.

A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA E AS DESIGUALDADES

Esta estrutura política e económica de produção alimentar é tanto mais importante quanto se sabe que há uma explosão demográfica, com muito mais gente a ter que alimentar.
Simultaneamente as desigualdades agravam-se.
Deste modo podemos mostrar em números o que se passa:

Habitantes na Terra:
• Até século XIX 1 bilião
• 1930 2 biliões
• 2000 6 biliões
2050 (projecção) 10 biliões

Distribuição:
• 20% da população mundial consome 80 % dos alimentos
• 800 milhões de famintos
• 2 biliões com carências várias

CONSEQUÊNCIAS ECONÓMICAS E CLÍNICAS DA SOBREPRODUÇÃO

Como a estrutura económica da produção alimentar não é construída na base do plano e mesmo o mercado tem-se revelado com fraco poder regulador, as consequências da sobreprodução têm sido nefastas para a economia e sobretudo para os seres humanos que habitam na área da abundância.

Como qualquer produto sujeito ao mercado, o produto alimentar é incrementado por campanhas de consumo, cujo fim é a aquisição. Ora acontece que os alimentos não se podem comparar a roupa ou relógios, porque vão ser ingeridos e integrar o próprio corpo do ser humano. E é óbvio que eles são produzidos, distribuídos e comercializados não com objectivos de saúde pública, mas unicamente com objectivos de lucro. Entrou-se assim numa área em que o consumo interfere directamente com a biologia humana e vai determinar o estado de saúde das populações.

Quanto às condições económicas e políticas da sobreprodução está à vista qual é a desregulação, levando a um excesso a montante, que nunca se destina à distribuição pelos famintos, mas sempre, ou à promoção ou à destruição. Por outro lado, a necessidade de produção desenfreada leva à erosão dos solos, ao efeito de estufa, ao emprego de químicos.

A industrialização deste sector e a promoção dos alimentos como algo que é vendido pela aparência leva a que actualmente 90% dos alimentos nos EUA sejam vendidos embalados, passando-se o mesmo com 70% dos que são vendidos na União Europeia. Estamos assim em pleno reino da embalagem, em que os alimento não são comprados pelas suas qualidades intrínsecas nutricionais, mas sempre pelas suas qualidade extrínsecas – a cor, o sabor, que lhe foi acrescentado ou alterado, a forma, a embalagem. Ao contrário dos medicamentos, cuja finalidade, a anulação do sintoma, é verificada pelo consumidor, coincidindo o objectivo deste com o do produto (apesar dos caminhos enviesados que aqui podem existir), os alimento são comprados não para fornecer proteínas, vitamina E ou magnésio, mas por características que não são as nutricionais.

Uma das características da promoção alimentar é transformar o alimento num produto hipercalórico, isto é, qualquer coisa contível num pequeno volume, facilmente mastigável, fácil e rápido de engolir e mesmo fácil de digerir. Sobretudo com gosto apetecível e que dê saciedade rapidamente. Como se vê nada disto tem a ver com a esfera dos macro ou micronutrientes. Ora os alimentos com estas características são os doces e as gorduras, que correspondem exactamente à produção de menor custo. Estão reunidas todas as condições para um desastre de saúde pública!

E é assim que a obesidade, a hipertensão, a hipercolesterolémia e as doenças cardiovasculares se tornaram uma epidemia, com grandes custos sociais os países ditos desenvolvidos ou industrializados. A sociedade de abundância cobra os seus custos! E acontece que estes custos são transversais às várias classes sociais. Nestes países as classes com mais obesidade são exactamente aquelas que têm maior poder de compra.

QUE FAZER?

Que fazer perante estas estruturas e este mundo? Podemos ir atrás, fazer uma reversão da história? Já não voltamos, nem isso seria desejável, ao camponês agarrado à terra de sol a sol. A única solução é a apropriação dos novos meios de produção. É pôr os novos meios ao serviço da felicidade do ser humano e não ao serviço da produção pela produção.

Para tal poderemos confiar numa visão ética, esperando que o produtor seja tocado por objectivos humanitários? Ou devemos admitir uma visão em que a ruptura e a apropriação comandam a criação de novas estruturas? É difícil dar respostas e criar alternativas. É em cada terreno e em cada circunstância que têm que se criar novas respostas.

Os novos meios criados pelo desenvolvimento da produção têm tido tempos e velocidades diversas nas várias partes do mundo. Mas não agora mais velozes. A abertura criada pelas luzes, no século XVIII, na Europa, levou dois séculos a estabelecer-se na prática da sociedade. No entanto, nos EUA isto foi mais rápido – levou um século. Calcula-se que na Coreia levou 30 anos e percebe-se que a sua generalização a toda a China está a fazer-se ainda mais rapidamente. Se a racionalidade teve estes tempos diversos na sua instalação, poder-se-á admitir que numa fase posterior, a da apropriação e aplicação dos novos meios ao serviço do ser humano tenha um percurso e uma velocidade mais rápidos. Esta é a perspectiva optimista. Porque a alternativa é a catástrofe.
Restante artigo (retirado de):

CONSUMO ECOCONSCIENTE DE PEIXES E FRUTOS DO MAR

AJUDE A EVITAR A EXTINÇÃO
1) NUNCA compre cação. NUNCA coma cação, independente de onde você more. Tubarões ou cações são peixes ameaçadíssimos de extinção no mundo inteiro e ao comê-los, você incentiva o tenebroso comércio de barbatanas pra China. Além do mais, tubarão/cação, como animal do topo da cadeia ecológica, é um dos peixes que mais acumula mercúrio na sua carne, o que é péssimo para a saúde humana. Tubarão não é saudável.
2) Abuse das tilápias no seu cardápio. Tilápias são mais sustentáveis e fáceis de serem criadas para consumo, e geram menos problemas para o ambiente. Como tilápia é uma
"marca" de peixe que as pessoas acham "inferior" por sua carne ter naturalmente um gosto de terra, criaram o "St. Peter", que nada mais é que uma variedade de tilápia melhorada criada em cativeiro com carne mais branca e alimentada com ração, o que não deixa que a carne fique com o gosto da terra.
3) Evite bacalhau sempre que possível. O bacalhau consumido no país é todo importado de longe. Além disso,
seus estoques nos locais onde pode ser encontrado estão à míngua. O preço do bacalhau é assustadoramente caro, e isso é um indicativo da sua raridade cada vez maior - o bacalhau já está extinto em diversas áreas.
4) Só compre lagostas entre maio e dezembro. De janeiro a abril é a época de reprodução desses animais, e se alguém está vendendo lagosta recém-pescada nesse período, está burlando a lei, que
proíbe em todo o território brasileiro a pesca da lagosta no período reprodutivo.
5) Evite camarões e consuma-os apenas no período não-reprodutivo. No geral, a pesca do camarão ainda é feita com arrasto, atividade destruidora que joga fora muitos quilos de peixe não-consumível para cada pratinho de camarão coletado. Portanto, é um "desserviço" ao ambiente. Sendo o maior exportador de camarão o nordeste brasileiro, consumi-los por lá é ecologicamente mais adequado que em outras regiões do país. E, apesar de todos os pesares ecológicos, camarão é cultivável, o que facilita seu consumo (o desgaste ecológico da região onde são feitos esses tanques é outro papo mais complicado...) No mar selvagem, há diferentes espécies de camarão que são pescados para consumo e cada uma delas possui um período reprodutivo específico nas diferentes regiões do país. Nesse período a sua pesca é proibida pelo IBAMA. Para o camarão-rosa no extremo nordeste, o período reprodutivo é de março a maio, enquanto na Bahia e Espírito Santo é de
setembro a novembro. Os pescadores que dependem dessa atividade para viver são autorizados pelo governo a pedir seguro-desemprego no período reprodutivo, que cobre as perdas por não pescar. Já o camarão-sete-barbas se reproduz entre novembro e meados de dezembro no sudeste do país, sendo essa portanto a época para se evitá-lo. Não achei na internet uma lista clara do período reprodutivo de cada espécie consumida, portanto se alguém souber de tal informação, fico deveras agradecida.
6) Evite salmão cultivado. E se possível, evite salmão em geral, já que ele
já se extinguiu em muitas áreas do mundo. Sendo o salmão um peixe de águas gélidas, o salmão selvagem que se consome no Brasil é em sua maioria importado do Chile, o que requer transporte refrigerado em longas distâncias, o que aumenta a emissão de CO2 via queima de combustível fóssil, etc. O preço reflete a dificuldade logística da sua pesca, e por isso, as fazendas de salmão parecem tentadoras. Mas não se engane: o dano que uma fazenda de salmão causa ao ambiente é insano.
7) Consuma preferencialmente os peixes e frutos do mar da sua região. Se você mora perto de rio, consuma peixes de água doce. Se mora perto do mar, consuma peixes de água salgada, de preferência comuns no seu litoral e pescados de forma artesanal, por pescadores de comunidades não envolvidos com pesca em escala industrial. Procure essa informação no órgão do governo estadual ou municipal da sua área que lida com questões de pesca, e vá à peixaria munido da lista adequada de peixes e frutos do mar da sua região.
8) Verifique a espécie de atum ao comprá-lo. Nem todas as espécies de atum estão igualmente ameaçadas de extinção. Infelizmente, o atum azul (blue fin tuna, em inglês), espécie migratória presente apenas em alto-mar e preferido pelos grandes chefs de sushi do mundo, é uma
das mais ameaçadas, exatamente pelo alto consumo de sushi no Japão. O Brasil, entretanto, parece ter atum em abundância suficiente para garantir o mercado interno - embora a reportagem linkada não diga que espécies exatamente. E eu, na dúvida da procedência real, prefiro evitar atum.
9) Preste atenção especial aos congelados. Principalmente animais sazonais, que congelados se tornam difíceis de identificar sua data de pesca - ou seja, em tese, você não sabe se o fulano da indústria pescou aquele camarão no período reprodutivo ou não. Dê preferência ao produto fresco e congele em casa, para consumo posterior. Assim você pelo menos sabe de quando o peixe realmente é.
Retirado de:

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CRIATIVIDADE E ENGENHO CONSEGUEM ÁGUA PARA CONSUMO ATRAVÉS DE NEVOEIRO

Serra Malagueta: Criatividade e engenho conseguem água para consumo através de nevoeiro
Escola Básica Integrada da Serra Malagueta, primeiro Parque Nacional do país, tem mais de 100 alunos e uma horta, servidos com água que grandes telas instaladas no alto dos montes tiram do nevoeiro, um projecto único no árido Cabo Verde. (...)
Retirado de:

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

RECOLHA DE COBERTORES E PEÇAS DE VESTUÁRIO

A Pegada Verde está neste momento a fazer a divulgação e recolha de cobertores e peças de vestuário para os sem-abrigo.
Pedimos a todos os visitantes deste blog que se juntem a esta nossa iniciativa.
Quem tiver e não necessitar mais destes artigos, por favor, entrar em contacto com o nosso projecto através do seguinte email: pegadaverde@gmail.com
Obrigado a todos,
Projecto Pegada Verde
Passos Verdes, Planeta Azul

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PORTUGAL INAUGURA PRIMEIRA FÁBRICA DE RECICLAGEM DE CORTIÇA

"O intuito é reutilizar as cerca de 300 mil rolhas que, anualmente, são deitadas fora.
Santa Maria da Feira, vai inaugurar, hoje, a primeira unidade mundial de reciclagem. O evento vai ser conduzido pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

Segundo Francisco Carvalho, da Amorim Natural Cork, a unidade vai reciclar rolhas usadas em produtos aglomerados, tais como, isolamentos, juntas de dilatação, pavimentos ou revestimentos para aviões e caiaques.

Vão ser entregues nas instalações da Corticeira Amorim, em Mozelo, cerca de 12 toneladas de rolhas de cortiça.

A iniciativa "Green Cork" iniciou em Junho de 2008, com a colocação de contentores para a recolha de rolhas de cortiça, "O Rolhinhas", nos hipermercados Continente, e posteriormente, estendeu o projecto a alguns hotéis, restaurantes, bares e centros comerciais.

Hélder Spínola, da associação ambientalista, Quercus, refere que, este, é um projecto-piloto em Portugal e que mais tarde será desenvolvido pelos outros países-membros da UE.

A Quercus também já estabeleceu contactos para que este plano possa ser servido nas escolas portuguesas.

Através da receita adquirida pela transformação das rolhas, vai desenvolver outro projecto, "a reflorestação das florestas com árvores autóctones, entre as quais o sobreiro", afirma Hélder Spínola."
Retirado de:

VAMOS SALVAR OS CORAIS

Um site bastante interessante e útil, onde cada um poderá ficar a saber a saúde dos corais no planeta Terra.
E onde poderemos fazer donativos para ajudar a salvar os mesmos. Efectuando o donativo, este site http://www.50simplethings.com/ ou projecto https://wsdvweb1.wsdsecure.com/secure/seacology/donate_50simplethings.cfm , colocará o doador a par das várias intervenções nesses corais.
Ficaremos sempre informados da aplicação de dinheiro que cada um de nós doou.
Retirado de e para mais informações:

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

VIVER DE UM MODO SUSTENTÁVEL

"Para que se consiga viver de um modo sustentável é necessário tomar algumas medidas. De seguida vamos enumerar medidas que permitem uma redução no consumo de bens e o seu uso eficiente:

Alimentos
- Preferência pelo consumo de produtos nacionais ou produzidos localmente, por alimentos da época e produzidos através da agricultura biológica;
- Incremento da produção local de alimentos, nos quintais e hortas existentes;
- Adopção de uma alimentação preferencialmente à base de cereais e vegetais, em detrimento da carne e peixe;
- Redução do consumo de “fast food”.
Bens de consumo
- Redução do nível de consumo, principalmente de bens supérfluos;
- Preferência de produtos “amigos do ambiente”, duradouros, reciclados ou recicláveis;
- Reutilização e reaproveitamento de bens, compra em segunda mão.Energia e água
- Poupança de energia e água através de simples práticas caseiras, como seja o isolamento térmico, utilização de lâmpadas e aparelhos eléctricos de menor consumo, diminuição do volume de água do autoclismo, etc.;
- Se for viável, investimento em painéis solares ou outras formas de energia renovável.
Transportes
- Utilização preferencial de transportes públicos, principalmente ferroviários;
- Sempre que possível andar a pé ou de bicicleta;
- Manutenção frequente da viatura particular; compra de carros de baixo consumo e abastecidos a gasolina sem chumbo.
Serviços públicos
- Adopção de formas de recreio e turismo com menores impactes ambientais (eco-turismo).
Resíduos
- Compostagem de resíduos orgânicos no jardim ou quintal de casa;
- Reciclagem de papel, vidro, plástico, embalagens, pilhas, latas (ecopontos);
- Reutilização e reaproveitamento de bens, utilização de sacos de compras reutilizáveis;
- Prioridade de compra de produtos que não venham envolvidos em embalagem excessiva."

Retirado de:

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

ACÇÃO DE FORMAÇÃO PARA FACILITADORES NOS ECOCLUBES

Para os mais jovens

"A ADERAV em parceria com a Rede Nacional de ECOCLUBES realizará, dia 24 de Janeiro, uma Acção de Formação para Facilitadores dos ECOCLUBES. Esta acção irá decorrer no Centro Universitário de Fé e Cultura (CUFC), entre as 09H00 e as 18H00. Inscrições até 21 de Janeiro e mais informações pelos e-mails: malves@ua.pt ou jsoares@ua.pt
Os ECOCLUBES são espaços de participação juvenil, liderados pelos próprios jovens, que organizam acções que promovem a qualidade de vida das comunidades. Os ECOCLUBES nasceram na Argentina, em 1992, e actualmente são cerca de 560 Ecoclubes, em 28 países. Em Portugal surgiram, em 2005, e actualmente existem dez ECOCLUBES, predominantemente na zona Norte do país.

Neste dia vamos dar a possibilidade de formar potenciais facilitadores com conhecimentos essenciais para a formação e seguimento de um Ecoclube."
Retirado de:
http://uaonline.ua.pt/event.asp?lg=pt&e=9049

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

AS 10 MANEIRAS MAIS FACÉIS DE POUPAR ÁGUA

1. No Chuveiro;
2. Na Banheira;
3. No lavatório da Casa de Banho;
4. Autoclismo;
5. Lava-Louça;
6. Máquina de Lavar Louça;
7. Tanque;
8. Máquina de Lavar Roupa;
9. Mangueira;
10. Piscina.

Site bastante útil. Para mais informação pesquisar:
Retirado de:
http://www.aprh.pt/texto/10pouparagua.htm

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS NO BRASIL

"Preservar florestas é solução contra o aquecimento global, dizem cientistas
12/01/2009 - 17h17
da France Presse, em Washington
O desmatamento, a caça e outras atividades humanas ameaçam seriamente as florestas tropicais, que constituem a essência da luta contra o aquecimento global e de preservação da biodiversidade terrestre, insistiram cientistas nesta segunda-feira (12), em Washington.
"Estou muito preocupado com a situação das florestas tropicais devido a seu elevado nível de destruição", afirmou William Laurance, cientista do instituto de pesquisa tropical Smithsonian no Panamá.
Segundo ele, a cada minuto desaparece uma área de selva virgem equivalente a cinquenta campos de futebol --e isto acontece num contexto de mudanças no meio ambiente, aquecimento global e modificação do regime de chuvas nos trópicos.
Laurance é autor de um dos informes apresentados hoje num simpósio em Washington organizado pelo Museu Nacional Smithsonian de História Natural, dedicado a estudar as ameaças a florestas tropicais.
O desmatamento nos trópicos é responsável por cerca de 20% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, estimam os cientistas. Laurance cita, além disso, a caça intensiva e a situação de emergência --por causa do desmatamento-- de novas doenças."
Retirado de:

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

RECICLAGEM: ALGARVIOS NO TOPO

"O Algarve é a região do país a nível continental que mais contribui para reciclagem per capita, enviando por ano cerca de 18 mil toneladas de materiais como vidro, papel e cartão. Só a região da Madeira envia mais.

Quem o afirma é o administrador da ALGAR, empresa que faz o tratamento e valorização de resíduos sólidos no Algarve, Hélio Barros. O responsável falava esta segunda-feira, à margem da cerimónia de entrega da certificação do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Ambiente da Algar.

A ALGAR possui dois aterros sanitários, no Barlavento e no Sotavento, oito estações de transferência, duas unidades de triagem, treze ecocentros, duas unidades de compostagem de verdes e duas de produção energética de biogás."

Retirado de:
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91085

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

PARQUE DA CIDADE-PORTO VAI TER CONSTRUÇÃO

"Município aprovará o projecto para a Boavista com seis vivendas e prédio com três pisos
2008-12-23
CARLA SOFIA LUZ


O acordo entre a Câmara do Porto e o consórcio, proprietário de 170 mil metros quadrados de terrenos no Parque da Cidade e na envolvente, contempla a construção da frente urbana da Boavista, para além da permuta de terrenos.

O entendimento extrajudicial, alcançado após quase um ano de negociações e assinado no dia 17 deste mês, inclui a execução do projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura para a parcela (que ficou fora do acordo, como se indica na infografia) na margem da Avenida da Boavista. O JN apurou que o Município, liderado por Rui Rio, comprometeu-se dar o aval inicial à operação até 5 de Março do próximo ano. O pedido de informação prévia, considerado válido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto em 2006, propõe a edificação de seis moradias geminadas e de um edifício de habitação com três pisos acima do solo (rés-do-chão, primeiro andar e recuado).

Já a frente da Circunvalação não será feita.
Uma das obrigações municipais é, segundo informações recolhidas pelo JN, licenciar a construção daquela urbanização na margem do Parque da Cidade no prazo máximo de um ano. Assim, a factura da Autarquia para colocar um ponto final no diferendo judicial que se arrasta há 12 anos será superior aos 43,89 milhões de euros, anunciados por Rui Rio na passada sexta-feira. É que, à permuta de propriedades e ao pagamento de 240 mil euros em dinheiro, soma-se o valor da autorização para construir a frente urbana da Boavista. Este acordo custará cerca de 50 milhões. Contudo, estão hoje em julgamento pedidos de indemnização que totalizam mais de 150 milhões.

Autorizado em Janeiro de 2002 pelo ex-autarca socialista Nuno Cardoso, o pedido de informação prévia para a frente urbana da Boavista foi revogado em Abril do mesmo ano por Rui Rio. Na campanha eleitoral em 2001, o social-democrata prometeu que não permitiria construções no Parque durante o primeiro mandato, sublinhando que a matéria seria alvo de debate público. Uma discussão que ficou por fazer.

Em 2006, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão ao consórcio das empresas Médio e Longo Prazo, Préstimo e Jardins de França. Anulou a decisão de Rui Rio e considerou que o pedido de informação prévia era válido. O autarca fez nova revogação em 2006 que não chegou a ser julgada e será revertida, caso o acordo chegue a bom porto.
Embora seja tema polémico, a maioria da coligação PSD/PP na Câmara e na Assembleia Municipal do Porto deverá ser suficiente para viabilizá-lo. Só que não basta. Como noticiou o JN, o consórcio não está interessado nos activos. Se até 20 de Fevereiro não for possível transformar o património em dinheiro, corre-se o risco do entendimento extrajudicial ficar sem efeito. O conflito volta a ser dirimido nos tribunais.

Além da construção na frente urbana da Boavista, foi concebida uma permuta. O consórcio dá um terreno à Câmara e abdica do direito de indemnização de mais duas propriedades já integradas no Parque da Cidade. Em troca, a Autarquia abdica dos 6,6 milhões de euros já depositados no âmbito das acções judiciais de expropriação e entrega ao consórcioo Edifício Transparente, o matadouro, 240 mil euros em dinheiro e propriedades no valor de 34,53 milhões na Restauração, no Campo Alegre, em Aldoar e na futura Via Nun'Álvares."


Retirado de:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1062558