quarta-feira, 30 de setembro de 2009

UM VOTO PELA CORTIÇA PORTUGUESA

Um português com um abrigo concebido em cortiça, posiciona-se entre os 10 finalistas num concurso internacional promovido pelo Museu Guggnheim, Nova Iorque. O voto é popular e decorre até 10 de Outubro.
Café Portugal segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
O português David Mares é um dos 10 finalistas de arquitectura no concurso internacional lançado pela Fundação Guggenheim e a empresa Google SKetchUp. Ao longo dos últimos meses perto de 600 concorrentes de 68 países aceitaram um desafio: desenhar um modelo 3D de um abrigo utilizando as ferramentas Google SketchUp e Google Earth.
David Mares utiliza no abrigo que arquitectou uma das maiores riquezas florestais de Portugal, a Cortiça. O arquitecto, fazendo usa das novas tecnologias, aproveita as características milenares da cortiça. O Vale de Barris, próximo a Palmela, caracteriza-se por verões quentes e invernos húmidos. A Cortiça, isolante térmico e acústico, presta-se à finalidade deste abrigo: Uma zona de estudo e de descanso. Até 10 de Outubro é momento de votar no abrigo preferido. É permitido apenas um voto por pessoa.
VOTAR AQUI
O vencedor do prémio será anunciado a 21 de Outubro data em que se celebram os 50 anos sobre a abertura do famoso museu nova-iorquino.
Retirado de:

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TULKU LAMA LOBSANG EM LISBOA

Anfitrião: Nangten Menlang Portugal - Buddhist Medical Center
Tipo:
Educação - Grupo de estudo
Rede: Global
Data: Domingo, 4 de Outubro de 2009
Hora: 9:30 - 18:00
Local: Altis Park Hotel
Rua: Av. Engenheiro Arantes e Oliveira 9 – Olaias
Cidade/Localidade: Lisbon, Portugal
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Telefone: 918663433
E-mail:
nm.portugal@gmail.com

DIA INTERNACIONAL DE AÇÃO CLIMÁTICA A 24 DE OUTUBRO

Caros Amigos,

Falta cerca de um mês até ao grande Dia Internacional de Ação Climática a 24 de Outubro, e só para o caso de precisarem de alguma motivação temos para partilhar uma declaração de um dos mais corajosos líderes mundiais que conhecemos:
["Precisamos de um esforço da escala de uma guerra mundial, de um movimento global de direitos humanos para chamar os líderes mundiais à ação neste preciso momento, e a 350.org constitui esse apelo à ação em termos de clima... apelo às pessoas de todo o mundo para que se unam a 24 de Outubro e pressionem os seus líderes para que reduzam o dióxido de carbono até níveis seguros da ordem das 350 partes por milhão."]
Mohammed Nasheed, o Presidente das Maldivas, não é corajoso apenas por causa de ter suportado cinco anos como prisioneiro político antes de finalmante derrotar o já há muito chefe de estado daquele país nas eleições do passado outono. É corajoso também porque está a confrontar abertamente a questão da sobrevivência do país, em vez de se limitar simplesmente aos assuntos mais fáceis. É absolutamente possível que a nação das Maldivas - na sua posição apenas uns poucos metros acima do nível do mar - simplesmente não esteja por cá muito mais tempo. Dado aquilo que está em jogo, fez sentido para o Presidente Nasheed tornar-se um mensageiro 350, e levar esta mensagem aos seus colegas chefes de Estado em Nova Iorque esta semana. Ontem, ele juntou-se aos outros líderes mundiais numa reunião charneira que deverá quebrar o impasse de clima agora que o mundo se prepara para negociar um tratado global de clima em Copenhaga este Dezembro. Na presença dos líderes mundiais e dos meios de comunicação globais, ele trouxe a mensagem da 350 ao centro do debate.
Mas o Presidente Nasheed é um só homem, e o seu apelo será ignorado se não houver um movimento a apoiá-lo. Por isso, assine a petição 350 por um futuro climático seguro. Membros da equipa da 350.org estarão esta semana em Nova Iorque para as Reuniões de Clima da ONU, para entregar pessoalmente a mensagem - e vão precisar de todo o apoio que vocês conseguirem angariar.

http://www.350.org/pt/nasheed
Por favor assine hoje e junte-se à plataforma global pelos 350 - o mundo precisa de si mais do que nunca. Em frente, Bill McKibben e a Equipa da 350.org

P.S. Se alguma vez houve um apelo à ação que merece ser partilhado na sua rede, é este. Por favor divulgue-o com uns cliques no Facebook e Twitter e em todos os outros sítios que se consiga lembrar.

P.P.S. Na semana passada, pedimo-vos que se juntassem à Chamada de Despertar Global - com eventos por todo o mundo, e um grande sucesso. Veja aqui as fotos e vídeos: https://secure.avaaz.org/po/sept21_hub/

350.org é uma campanha internacional de bases que tem por fim mobilizar um movimento global de clima, unido pelo mesmo apelo à acção. Disseminando um conhecimento das bases científicas e uma visão partilhada de uma política justa, procuramos garantir que o mundo crie soluções corajosas e igualitárias para a crise climática. 350.org é um projecto independente e sem fins lucrativos. 350.org precisa da sua ajuda! Para apoiar o nosso trabalho, faça uma doação segura online em
http://www.350.org/pt/donate

CIENTISTAS ESPANHÓIS DESENVOLVEM NOVO MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA INFLAMABILIDADE DAS ESPÉCIES DE PLANTAS

O método inclui a utilização de um calorímetro de perda de massa e pode ser utilizado para melhorar os mapas de risco de incêndio e as próprias estratégias de prevenção de fogos florestais de acordo com a composição específica da flora.
Os calorímetros de perda de massa são normalmente utilizados para estudar a reacção dos materiais de construção aos fogos, mas um grupo de investigadores do Centro de Investigación Forestal – Instituto Nacional de Investigaciones Agropecuarias, em Espanha, adaptou este instrumento para a determinação da inflamabilidade de amostras de espécies de plantas.

O processo foi descrito num artigo publicado recentemente no Journal of Fire Sciences, e apresentado no Congresso Forestal Español a decorrer em Ávila e implica colocação da amostra num cesto com determinadas propriedades e que simula as condições naturais. O material é então aquecido de forma constante e uniforme usando um aquecedor cónico, e os gases ascendem através de uma chaminé em cuja extremidade está uma termopilha, que regista o calor emitido.

Utilizando esta técnica os autores concluíram, por exemplo, que o pinheiro-de-Alepo (Pinus halepensis) é mais inflamável que o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) que por sua vez é mais inflamável que carrasco (Quercus coccifera).

Segundo Javier Madrigal Olmo, um dos autores do estudo “Esta metodologia reflecte muito bem como a combustão tem lugar em condições mais semelhantes às encontradas no campo, razão pela qual sugerimos que pode ser usada para melhorar os sistemas de classificação (…), que até à data se baseiam em testes que proporcionam menos informação, ou realizados em condições laboratoriais longe da realidade”. E o investigador acrescenta “Isto permitiria aos encarregados da gestão florestal atribuir prioridades no que toca às medidas de prevenção de acordo com as espécies de árvores na área”.

Fonte: Science Daily
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CIENTISTAS DESENVOLVEM TECNOLOGIA QUE PERMITE ELIMINAR AS EMISSÕES DE CO2 DAS CENTRAIS A CARVÃO

Filipa Alves (24-09-09)

O mecanismo envolve a produção de uma corrente de CO2 líquido a elevada pressão que, ao ser injectada em certas formações geológicas, permite o sequestro do gás causador do efeito de estufa. A tecnologia ainda está a ser desenvolvida e será testada num protótipo em Itália.
Actualmente, 90% da energia produzida a nível mundial provem da queima de combustíveis fósseis mas as inerentes emissões de CO2 fazem com que a longo-prazo a sua utilização seja insustentável, a não ser que se encontrem soluções para eliminar as emissões de dióxido de carbono.

E isso foi precisamente o que um conjunto de cientistas do MIT conseguiu, desenvolvendo uma nova tecnologia que permite a captura e sequestro de CO2, descrita recentemente na revista Energy.

Os investigadores americanos criaram um mecanismo de combustão a que deram o nome de oxy-fuel combustion, que permite separar todas as emissões de dióxido de carbono produzidas pela queima de carvão através da geração de uma corrente líquida de CO2 concentrada e pressurizada. Esta corrente pode depois ser injectada em certas formações geológica a profundidade que impedem a libertação do gás para a atmosfera.

O mecanismo ainda está a ser desenvolvido e um dos problemas relaciona-se com o decréscimo da eficiência das centrais a carvão que adoptem a tecnologia. Qualquer sistema de captura e armazenamento de carbono tem implícita uma penalização energética - neste caso, é a separação do dióxido de carbono dos gases de combustão que exige um estímulo energético.

Existem outros grupos a trabalhar na área da combustão oxy-fuel em mecanismos que implicam o fornecimento de oxigénio puro à câmara de combustão para produzir uma corrente de emissões mais concentrada e “limpa”. A tecnologia agora apresentada passa por colocar toda a câmara de combustão sob pressão. Ahmed Ghoniem, que liderou a investigação, explica que embora seja necessário usar mais energia no início do ciclo de combustão no final a penalização energética é menor.

Por outro lado, a pressurização do sistema de combustão permitiria reduzir o espaço ocupado pela central, diminuindo assim a pegada ecológica da infra-estrutura e, possivelmente, os gastos em componentes. Globalmente, espera-se uma melhoria de 3% na eficiência relativamente a um sistema despressurizado, e o investimento em investigação e desenvolvimento pode permitir que se atinjam os 10% a 15%, o que seria decisivo na aceitação dos mecanismos de captura e armazenamento como estratégia que permita o contínuo crescimento da produção de energia a partir da queima de carvão.
Fonte: Science Daily
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The European Union according to Jesus Christ A União Europeia de acordo com Jesus Cristo

de Osvaldo Salas

Esta investigação sobre a natureza teológico-político dos negócios de energia com o pedido para a Europa de uma nova teoria, em que o Estado é formulada como a síntese da economia e da cultura. Seu objetivo principal é responder às perguntas fundamentais: Qual é o melhor sistema político para a Europa? Princípios sobre os quais ele deveria ser criada? Será que concordam com o passado eo presente dos europeus? Além disso, revela importantes verdades políticas que permaneceram até agora não identificados, mas suas fontes filosóficas e teológicas eram conhecidos há séculos.

Um novo conceito de idade e um método de pensamento antiga tirou essa teoria política universal. Significa Cultura da família ou de uma associação de culturas distintas partilha raízes comuns, ou da sociedade transnacional dos seus portadores humanos. Indiscutivelmente, uma boa abordagem para o futuro político das sociedades multiculturais é impossível na ausência deste construto.

Este livro explica a origem da família da cultura europeia, de acordo com o método dialético de Hegel, e identifica o amor como o princípio eo fim orientar a vida dentro dela. Além disso, inclui um projecto de Carta dos Direitos Fundamentais da Cultura Europeia Família, de modo a garantir que todas as partes envolvidas reconhecê-los.

A outra ideia fundamental subjacente à União Européia de acordo com Jesus Cristo consiste em um cross-domain, todos abraçando analogia. Assim como a pessoa e a obra de Jesus Cristo são essenciais para a redenção da humanidade, para a entidade eo dever do Estado é crucial para a recuperação das culturalmente e economicamente interligadas sociedades. A definição de fé do Conselho de Calcedônia e sua tradução política ilustrar essa semelhança. A fim de desenvolvê-lo completamente, 45 artigos da Suma Teológica foram traduzidos em igual número de teses de política. Tomás de Aquino escreveu esta obra de arte no século 13, isto é, durante a infância na Europa. É uma exposição abrangente da teologia cristã e um excelente resumo da filosofia de Aristóteles, um dos maiores pensadores de sempre. Assim vale a pena das proposições encarnar a versão europeia do estado de acordo com Jesus Cristo é garantida.

Sobre o Autor

O autor estudou engenharia na Universidade do Porto, Portugal. Ele forjou um vinte e cinco anos de carreira na indústria do petróleo, enquanto trabalhava com pessoas de cerca de quarenta nações e todos os setores da vida.

O escritor de A União Europeia de acordo com Jesus Cristo era pessoalmente expostas a acontecimentos que moldaram a paisagem política do século 20. Estes incluem a revolução que restaurou a democracia no seu país e liberdade de ex-colônias Português, a Guerra do Golfo ea queda do regime do apartheid na África do Sul.

Além da engenharia, o autor tem um interesse ao longo da vida em outros campos do conhecimento, como matemática, física, história, filosofia, teologia e política. Ele tem, assim, aprendeu a chegar a respostas confiáveis a questões complexas, analisando-os através de perspectivas diferentes. Além disso, ele continua sendo surpreendido pela freqüência com que as verdades que deveria ser válido apenas para um determinado assunto ou disciplina pode ser aplicada com sucesso para os outros.

É co-autor de Planejamento, Programação e Controle de Integração nas indústrias de processo, um livro que foi publicado desde 1995. Apologia do Ocidente é o seu primeiro grande trabalho em um domínio que não sejam de engenharia. Ele contém novas ideias sobre a forma como o Ocidente irá manter a liderança do mundo após a queda do Muro de Berlim. Osvaldo Salas é membro da National Geographic Society, uma instituição americana, científico e educacional.

Retirado de:

http://translate.google.pt/translate?prev=hp&hl=pt-PT&js=y&u=http%3A%2F 2Fbooks.trafford.com%2F03-1078&sl=en&tl=pt&history_state0=

terça-feira, 22 de setembro de 2009

TANTRAYANA

O Vajrayana, ou Veículo de Diamante, surgiu por volta do século V nas regiões nordeste e noroeste da Índia. Este movimento também é conhecido como Veículo do Tantra (sânsc. Tantrayana) e Veículo do Mantra (sânsc. Mantrayana). O Vajrayana é uma forma específica de buddhismo Mahayana que foi difundido pela Ásia Central, Tibet, Nepal, Butão, Mongólia, China e Japão (onde é chamado Mikkyô, ensinamento secreto ou ensinamento esotérico). Através da Mongólia, o buddhismo tibetano também chegou ao sul da Rússia, hoje dividido em repúblicas autônomas no Cáucaso (Kalmykia) e na Sibéria (Buryatia e Tuva).
Um sinônimo para Vajrayana é Mantra Secreto (sânsc. Guhyamantra). “Secreto” refere-se ao fato de que sua própria natureza é um segredo para a mente confusa. O fato de que a realização pode ser alcançada dentro de alguns anos ou dentro desta mesma vida está inteiramente conectado com a realização desta natureza da mente e isto requer confiança e devoção.
(Da introdução de Chökyi Nyima Rinpoche em The Dzogchen Primer)
O Vajrayana nos diz que a natureza da mente de todos os seres está coberta por dois obscurecimentos. Um é chamado “obscurecimento emocional” — desejo, raiva e ignorância. O segundo, o “obscurecimento cognitivo”, é o apego sutil ao sujeito, objeto e interação, no qual o estado desperto desvia-se em apego dualista. Estes dois tipos de obscurecimento precisam ser dissolvidos e purificados. Isto é realizado reunindo-se as duas acumulações — a acumulação de mérito e a acumulação de sabedoria, o treinamento no despertar original. Reunido as duas acumulações, desvelamos os dois tipos de conhecimento supremo — o conhecimento que percebe o que quer que possivelmente exista e o conhecimento que percebe a natureza como ela é. Desvelando os dois tipos de conhecimento supremo, realizamos os dois kayas, dharmakaya e rupakaya. Rupakaya significa “corpo da forma” e tem dois aspectos: sambhogakaya, que é a forma da luz de arco-íris, e nirmanakaya, que pode tomar a forma física.
(Tulku Urgyen Rinpoche, As It Is - Volume II)
As escolas do Vajrayana costumam tomar o Samdhinirmochana Sutra como base para classificar os ensinamentos buddhistas em três “ciclos” ou “giros da roda do Dharma”.
De acordo com as escrituras Mahayana, podemos entender os ensinamentos e Buddha em termos do que são conhecidos como os “três giros da roda do Dharma”. O primeiro giro da roda foi em Sarnath, próximo a Varanasi, e foi o primeiro sermão público que o Buddha deu. O assunto principal deste ensinamento foi as Quatro Nobres Verdades, no qual o Buddha estabeleceu a estrutura básica de todo o Buddhadharma e do caminho para a iluminação.
O segundo giro da roda do Dharma foi no Pico dos Abutres [sânsc. Gridhakuta], próximo a Rajgir, atualmente em Bihar. Os principais ensinamentos apresentados aqui foram os da perfeição da sabedoria. Nestes sutras, o Buddha elaborou a terceira nobre verdade, a verdade da cessação. Os ensinamentos perfeição da sabedoria são críticos para entender completamente o ensinamento do Buddha sobre a verdade da cessação, particularmente para reconhecer totalmente a pureza básica da mente e a possibilidade de limpá-la de todos os poluentes. O assunto explícito dos Sutras da Perfeição da Sabedoria (sânsc. Prajnaparamita Sutras) é a doutrina da vacuidade. Então, como a base para os ensinamentos da vacuidade, estes sutras apresentam todo o caminho no que é conhecido como o assunto oculto ou escondido dos Sutras da Perfeição da Sabedoria, que é elaborado de modo bem claro e sistemático do Ornamento da Realização Clara (sânsc. Abhisamayalamkara) de Maitreya.
O terceiro giro da roda do Dharma é uma coleção de sutras ensinados em diferentes tempos e lugares. Os principais sutras desta categoria de ensinamentos são o material fonte para o Uttaratantra de Maitreya. Não apenas apresentam a vacuidade ensinada no segundo giro da roda, mas também apresentam a qualidade da experiência subjetiva. Apesar de estes sutras não falarem sobre a experiência subjetiva em termos das sutilezas de níveis, eles apresentam a qualidade subjetiva da sabedoria e os níveis através dos quais podemos melhorá-la e são conhecidos como Sutras da Essência ou Núcleo do Estado Búddhico (sânsc. Tathagatagarbha Sutras). Entre os escritos de Nagarjuna, há uma coleção de hinos junto com uma coleção do que poderia ser chamado de corpo analítico, como seus Fundamentos do Caminho do Meio [sânsc. Mulamadhyamakakarika]. O corpo analítico lida diretamente com os ensinamentos da vacuidade conforme ensinados nos Sutras da Perfeição da Sabedoria, enquanto os hinos relacionam-se com os Tathagatagarbha Sutras.
(Dalai Lama, Illuminating the Path to Enlightenment)
Os milagres realizados por muitos dos [maha]siddhas são ou símbolos de realização espiritual ou resumos sumários de seus ensinamentos, ainda que estes também fossem por vezes apresentados em tratados curtos ou mais longos. Perdeu-se muito do que os siddhas assentaram por escrito. Só o que foi guardado em Apabhramsa ou em traduções tibetanas está conservado. Os siddhas foram os primeiros a escrever na língua do povo de sua época, em vez de fazê-lo em sânscrito, que só era compreensível para os eruditos ou para o clero. Tornaram-se com isso os pais de uma linguagem escrita popular da qual se desenvolveram posteriormente, entre outros, o atual hindi e o bengali. Assim, seu trabalho teve um extenso significado e talvez um dia sejam redescobertos na antiga literatura bengali outros siddhas.
(Lama Anagarika Govinda, Reflexões Budistas)
[U]m dos fatores responsáveis pela degeneração do buddhismo tântrico na Índia foi a proliferação de práticas tântricas ocorrida em um determinado período passado. É claro que se a prática tântrica não tiver a base e os pré-requisitos fundamentais, as técnicas e a meditação do tantrismo podem se revelar mais nocivas do que benéficas. É por isso que as práticas tântricas são chamadas “Dharma secreto” ou “modo de vida secreto”.
(Dalai Lama, The World of Tibetan Buddhism)
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SABER VER

Maria Júdice Borralho

Como escreveu Pessoa, não basta não ser cego para ver as árvores e as flores. Se é preciso saber ver para realizar uma obra de arte, o mesmo se requer depois para compreendê-la, tal como com a Natureza.

Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores
Fernando Pessoa

Entre a esperança e o desespero vive-se uma odisseia iniciada num tempo sem princípio e, para ela, reclama-se perenidade e bom ambiente. A Natureza é o palco da aventura e os protagonistas, confrontados com os enigmas do universo e da vida, descobrem que a imaginação é um poderoso complemento da visão e deslumbram-se com a capacidade de criar. É por isso que, sob o mesmo céu e no meio de tantos fenómenos, sobressai a vastidão e precisão do conhecimento científico e cresce uma história fantástica, inspirada na infinita adição de obras de arte, de todos os tempos e de todas as origens. Ciências da Natureza e Arte, duas vias divergentes da mesma aventura intelectual, são o que de mais brilhante e de mais belo gerou a mente humana.

A paixão de conhecer apoderou-se do Homem e o desejo de compreender a própria existência e a complexidade prodigiosa do mundo visível alimenta-lhe o interesse por esse todo do qual faz parte. Ciência e Arte envolveram-se na empresa, por diferentes caminhos. O artista, cuja fantasia faz explodir como num sonho, usa uma dimensão de liberdade vedada ao cientista, este sujeito a leis rígidas, reconhece na crítica racional orientada pela ideia da verdade, o fundamento do seu trabalho. Haverá só diferenças entre um trabalho científico e uma obra de arte?
Ninguém será cientista se não estiver interessado em compreender o mundo e alargar a extensão e precisão do conhecimento científico segundo os quais este foi ordenado, afirma Kuhn; a Arte, não é mera técnica de entretenimento dos sentidos, nem passatempo de fazer reproduções, alerta Arnheim. Com efeito o desejo expresso nas palavras de Fausto (Goethe), que eu conheça o que o Universo / preserva intacto no seu âmago, manifesta que o criador artístico acalenta o sonho, de qualquer grande cientista da Natureza. Naturalmente que um conhecimento que se adquire através das peças de Shakespeare distingue-se do que resulte da pesquisa de biólogos e químicos e poderá vir a originar medicamentos eficazes na cura de doenças. Ambos são úteis.

Se não é finalidade da Arte duplicar habilmente a Natureza ou distrair, qual é então o seu objectivo e de que modo concreto o realiza? Se o artista não imita a Natureza por que a observa tão atentamente?

Fernando Pessoa disse que não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores e Cézanne explicou por que razão contemplava a Natureza demoradamente. O tempo e a reflexão, afirma, modificam pouco a pouco a cena até que acabamos por compreender. Para o pintor e para o poeta a imagem na retina é apenas o começo de um fenómeno complexo. O lema de Leonardo Da Vinci, era Saber Ver. O grande cientista-artista, conferia tal poder às palavras “saber” e “ver”, que dizia: os olhos encerram a beleza do mundo inteiro...são os senhores da astronomia, assistem e presidem a todas as artes humanas...reinam sobre os vários campos da matemática... criaram a arquitectura e a perspectiva e...a divina arte da pintura.
Mas se é preciso saber ver para realizar a obra, quer seja literária, pictórica, escultórica ou musical, o mesmo se requer depois, para compreendê-la. Poderemos também dizer que não é bastante não ser cego para ver uma obra de arte. Se é verdade que as grandes obras de arte guardam ciosamente os seus segredos, sabe-se também que no horizonte de cada uma há sempre uma interpretação a pairar. António Damásio, declara que a partir dos sinais da retina revelando dimensões, cores, formas, movimentos, o cérebro constrói enredos, verdadeiros ou não, sobre esses objectos e acontecimentos. Será este fenómeno que a arte irá sublimar em ideias e em essências espirituais. A suprema questão da obra de arte, afirmou James Joyce no Ulisses, está em quão profunda é uma vida que ela gera. A pintura de Gustave Moreau é a pintura das ideias. A mais profunda poesia de Shelley, as palavras de Hamlet põem o nosso espírito em contacto com a sabedoria eterna.
Infelizmente a Arte é um universo pouco visitado pela maioria das pessoas e, por isso mesmo, com pouco peso na sua vida. Os motivos serão muitos e variados e o pouco que se faz para que esta situação se inverta, ou é em vão, ou poucos resultados se colhem. Entre os insensíveis à obra de arte não estarão os responsáveis pela degradação do ambiente e pela perturbação da harmonia entre os homens? Entre eles talvez estejam também, os que possuem uma certa espécie de ventura, que semeia secura por onde passa.

Para apreciar o que os museus exibem e as salas de concerto dão a ouvir, para saborear o que uma boa leitura oferece, para estremecer perante uma catedral gótica é preciso usar o lema de Leonardo, é preciso aprender a Saber Ver.
O Sol de Todos
Os olhos da minha amada não se comparam com o Sol
Shakespeare
A Natureza exprime sempre algo que a transcende, afirma Mircea Eliade e, deste facto, tanto pode resultar uma teoria científica, como uma sinfonia, um poema ou uma pintura. O avanço da Ciência, porém, trouxe alterações a vários níveis, na relação do Homem com a Natureza. Assim, conhecendo-se cientificamente um fenómeno natural, o pôr-do-Sol por exemplo, será ainda possível, continuar a olhá-lo com o mesmo estremecimento de alma que proporcionava antes de ter chegado a explicação da Ciência? Este poema de Baudelaire sobre os ocasos, proporcionará o mesmo aprazimento antes e depois da aquisição de conhecimentos sobre o fenómeno?
A Natureza exprime sempre algo que a transcende, afirma Mircea Eliade e, deste facto, tanto pode resultar uma teoria científica, como uma sinfonia, um poema ou uma pintura. O avanço da Ciência, porém, trouxe alterações a vários níveis, na relação do Homem com a Natureza. Assim, conhecendo-se cientificamente um fenómeno natural, o pôr-do-Sol por exemplo, será ainda possível, continuar a olhá-lo com o mesmo estremecimento de alma que proporcionava antes de ter chegado a explicação da Ciência? Este poema de Baudelaire sobre os ocasos, proporcionará o mesmo aprazimento antes e depois da aquisição de conhecimentos sobre o fenómeno?
Os sóis-poentes
Revestem os campos
Os canais, a cidade inteira
De jacinto e ouro
O mundo adormece
Numa cálida luz.
O testemunho de certo cientista, sobre a questão dos efeitos da Ciência na relação do ser humano com a Natureza, interessa particularmente. É ele Hubert Reeves, conselheiro científico da NASA e doutorado em astrofísica nuclear. Conta Reeves que já na juventude vibrava perante um mar inflamado pelo Sol poente. Certo dia, porém, conhecia já os estudos do físico escocês Maxwell, estava diante do oceano sereno gloriosamente colorido pelo Sol, quando escutou uma voz interior que lhe dizia: Estes desenhos, estas formas, estas tonalidades cambiantes são as soluções matemáticas das equações de Maxwell, perfeitamente previsíveis e calculáveis. Nada mais do que isso ...No meu céu interior erguiam-se as equações de Maxwell, frias, inexoráveis. A sua luz crua abolira, assim me parecia, a frágil magia do céu rosa e do mar cintilante. Esta expressão, assim me parecia, que Reeves intercala, anuncia um desfecho simpático. Com efeito, no livro Malicorne, reflexões de um observador da Natureza, Reeves percorre uma trama compacta de caminhos, e o leitor acaba por concluir que o cientista encontrou explicações suficientes para continuar a deleitar-se com um pôr-do-Sol. De certo modo, este episódio, lembra a célebre resposta de Diógenes, dada a Alexandre o Grande, quando este, preocupado com a vida pobre que o filósofo levava, pergunta-lhe o que precisa para viver com mais conforto. A resposta, sobejamente conhecida não tardou: não me tires o meu Sol.
D. Quixote confortava Sancho dizendo-lhe que o Sol nasce para os maus e para os bons. Cervantes tinha razão, o Sol contempla todos, mas cada um recebe-o de seu modo e consoante as circunstâncias. Um pintor, um poeta e aquele profeta que ensinou a fazer da vida uma obra de arte, exemplificam. A luminosidade da Natureza, as variações de luz na sua relação com as formas surpreendiam os olhos de Monet que pintou cerca de quarenta “catedrais de Ruão”. Sempre a mesma fachada, sem céu nem solo, o pintor registou o efeito das variações da luz. Há a catedral de Ruão com Sol intenso, com sol, etc., etc. O poeta, supremo artista da palavra, utiliza-a ao serviço da fraternidade. Escreveu Pessoa: Bendito seja o mesmo Sol de outras terras que faz mais irmãos todos os homens. Jesus de Nazaré surpreende porque disse: Os justos resplandecerão como o Sol.
O Homem é inventivo, capaz de encontrar a saída de todos os labirintos, mas desenvolveu a inteligência mais rapidamente que as qualidades morais. As religiões apesar das boas intenções que as movem conduziram à intolerância e ao fanatismo, a Arte poderá ser um caminho para chegar à fraternidade ,à justiça, ao Amor. O Sol faz da Terra o nosso País.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

AMBIENTE:

GREEN FESTIVAL ARRANCA HOJE PARA PROVAR QUE CADA GESTO FAZ A DIFERENÇA
18 de Setembro de 2009, 06:44

Lisboa, 18 Set (Lusa) - O Green Festival, que se anuncia como o maior festival de sustentabilidade do país, arranca hoje em Cascais e promove uma mensagem mobilizadora na defesa do ambiente: cada gesto faz a diferença.
"Este é o ano da afirmação", disse à Lusa o porta-voz da organização, Pedro Norton de Matos, salientando que este evento, que vai na segunda edição, é o maior do género em Portugal, prolongando-se durante uma semana e dirigindo-se a um público diversificado.
"Procuramos cobrir todo o espectro social, das famílias ao meio empresarial porque este é um tema transversal à sociedade e às gerações", explicou.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O projecto ECOQUARRY

Ecotecnologia para a Restauração Ambiental de Pedreiras Calcárias
Apresentação do projecto internacional de restauração de pedreiras calcárias em condições mediterrânicas ECOQUARRY – Ecotechnology for Environmental Restoration of Limestone Quarries, no qual participou a Faculdade de Ciências de Lisboa e a Secil.
Após a extracção dos recursos minerais, as áreas afectadas devem ser recuperadas e re-integradas no meio ambiente tendo em conta factores paisagísticos e ecológicos. O resultado final dos projectos de recuperação depende da qualidade das intervenções durante todas as fases do processo, apoiadas em sólidas bases científicas e técnicas.

O projecto ECOQUARRY - Ecotechnology for environmental restoration of limestone quarries foi co-financiado pelo programa Europeu Life-Ambiente, projecto (LIFE04 ENV/ES/000195), coordenado pela Universitat de Barcelona e desenvolvido entre 2004 e 2007 por parceiros em Portugal, Catalunha e Comunidade Valenciana - 6 instituições universitárias e politécnicas (orientação científica), 10 empresas da indústria extractiva (instalação e manutenção de áreas-piloto), 2 associações empresariais e uma entidade governamental com responsabilidades na área do ambiente (apoio e divulgação). Portugal esteve representado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Centro de Ecologia e Biologia Vegetal1) e pela SECIL – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A.
Enquadramento
Este projecto consistiu essencialmente em implementar, à escala real, as técnicas mais recentes e inovadoras para restauro de pedreiras em condições mediterrânicas. Embora a recuperação ambiental de áreas degradadas por actividades extractivas não seja prática recente noutros países da Europa e da América do Norte, é escassa a experiência em países mediterrânicos, onde a especificidade dos constrangimentos ambientais e da vegetação justificam que as técnicas aplicadas naqueles casos não sejam exequíveis ou, pelo menos, não alcancem igual êxito.

Correntemente, as recuperações de áreas degradadas incluem poucas ou nenhumas espécies arbustivas e arbóreas, investindo sobretudo em vegetação herbácea, introduzida por sementeira.
As espécies lenhosas são usadas apenas quando se considera que a sua capacidade de sobrevivência e/ou de crescimento rápido nestas condições adversas o justificam, promovendo frequentemente "monoculturas" e introdução de espécies alóctones. Por outro lado, verifica-se que a sementeira de misturas comercialmente propostas favorece o desenvolvimento de herbáceas que, além de poderem manifestar carácter invasivo, prejudicam a evolução da comunidade vegetal. Isto contraria o facto de, no caso de muitas pedreiras em zonas mediterrânicas, serem as espécies arbustivas e arbóreas que, em termos paisagísticos e ecológicos, caracterizam as áreas naturais envolventes que servem de modelo.
Assim, um dos objectivos do ECOQUARRY foi promover a introdução de vegetação lenhosa diversificada nos processos de recuperação de pedreiras. O tipo de substrato utilizado na restauração foi também tido em conta para a definição da necessidade e dosagem de correcção e de regas, sempre em articulação com o tipo e densidade da vegetação introduzida.

O projecto alicerçou-se nos conhecimentos acumulados ao longo dos últimos 20 anos pelos diversos parceiros do consórcio, desde os resultados de investigação científica e de ensaios experimentais, aos conhecimentos adquiridos na prática diária dos técnicos das empresas extractivas e das instituições com responsabilidade na área ambiental.

Um objectivo inovador do projecto ECOQUARRY foi o estabelecimento de um sistema de controlo de qualidade para optimizar as actuações em futuras recuperações de pedreiras. Não esquecendo a relação custo-benefício, pretendeu-se fomentar o uso racional dos recursos naturais e a utilização de espécies vegetais nativas (em vez das comercialmente mais divulgadas) para obter um sistema natural mais diverso e próximo do ecossistema envolvente.
Objectivos
. Melhoramento das intervenções de recuperação em pedreiras calcárias mediterrânicas, com desenvolvimento de processos de controlo de qualidade normalizados.
. Promoção do uso racional e sustentável dos recursos naturais e do aumento da fixação do dióxido de carbono atmosférico.
. Transferência de processos directamente para grandes e pequenas empresas mineiras.
Resumo dos factores testados nas parcelas-piloto ECOQUARRY
As pedreiras diferiam essencialmente no tipo de substrato utilizado (e respectiva granulometria) e no volume de precipitação anual (o qual determinou a dose de rega aplicada). A densidade e diversidade das plantações foram semelhantes nas 11 pedreiras, utilizando-se espécies arbustivas e arbóreas autóctones.
Faseamento
1) Implementação de testes-piloto: utilização de espécies herbáceas apropriadas a cada zona de vegetação, aumento da diversidade de espécies arbustivas (por sementeira e plantação) e melhoramento da distribuição do coberto vegetal.
2) Controlo de qualidade: optimização dos recursos e da manutenção (e.g. rega) e monitorização do desenvolvimento da vegetação.
3) Avaliação de resultados (eficácia e rendimento).
4) Planificação de um sistema de qualidade ambiental para recuperação de pedreiras (e.g. Manual de Recuperação de Pedreiras).
Resultados ambientais, sociais e económicos
O projecto produziu directamente técnicas melhoradas - mais eficazes e eficientes - para a recuperação de áreas extremamente degradadas. Entre os resultados ambientais destacam-se a recomendação do aproveitamento de materiais locais e reciclagem de resíduos orgânicos, para a formação de substrato, bem como da utilização de espécies autóctones (lenhosas e herbáceas), para incremento da biodiversidade e favorecimento da sucessão natural. O projecto aumentou a sensibilidade do sector extractivo para a importância do controlo de qualidade de todas as operações envolvidas no processo de recuperação das pedreiras. O melhoramento destas tecnologias beneficia a percepção social das actividades extractivas e proporciona oportunidades económicas para empresas com actividades ligadas à restauração tais como viveiristas, empresas de engenharia florestal ou arquitectura paisagística.

Benefícios a longo-prazo e sustentabilidade
O principal resultado do projecto foi a elaboração de um conjunto de protocolos (em geral, experimentalmente demonstrados) para a restauração de pedreiras calcárias em regiões mediterrânicas. Estes protocolos baseiam-se na realização de um mínimo de intervenções que possam desencadear e/ou facilitar a sucessão natural, e na aplicação, se necessária, de medidas de gestão durante o período de caução, de modo a assegurar a recuperação natural, a médio- e longo-prazo, dos ecossistemas e da paisagem. Esta abordagem pretende evitar quer o insucesso das intervenções, quer os investimentos prolongados ou permanentes em manutenção (rega, fertilização, novas plantações, eliminação de espécies indesejáveis, etc.).
Relevância dos resultados
As empresas extractivas que participaram no ECOQUARRY são, naturalmente, os primeiros beneficiários dos resultados obtidos, mas está contemplada a transferência dos conhecimentos que será feita através das associações do sector e da administração pública (também participantes no Projecto), bem como pela divulgação de um Manual de Boas Práticas.

Tendo o projecto sido desenvolvido num número de pedreiras calcárias geografica e climaticamente representativo, os seus resultados gerais podem considerar-se aplicáveis a outras pedreiras em condições mediterrânicas. Por outro lado, as estratégias de controlo de qualidade definidas são aplicáveis em qualquer actividade de recuperação de pedreiras, independentemente da sua geografia, recurso mineral ou clima.

O projecto produziu directrizes para a recuperação sustentável de pedreiras e para o controlo de qualidade do processo de restauração que podem constituir as bases técnicas e científicas para o desenvolvimento ou melhoramento da regulamentação a diversos níveis, desde a regional até à europeia.
Participantes no projecto EcoQuarry:
. Departament de Biologia Vegetal de la Universitat de Barcelona (coordenação). Universitat Politècnica de Catalunya. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – CEBV (Centro de Ecologia e Biologia Vegetal). Universitat d’Alacant. Centre de Recerca Ecològica i Aplicacions Forestals (CREAF). Escola d’Agricultura de Barcelona. Direcció General de Boscos i Biodiversitat del departament de Medi Ambient de la Generalitat de Catalunya. Gremi d’Àrids de Catalunya. Agrupació de Fabricants de Ciment de Catalunya. Empresas do sector:- Aricemex- Uniland Cementera- Bercontrés- Cantera Roca- Canteras La Ponderosa- Ciments Molins- Cemex (Tarragona e Alicante)- Lafarge Asland- Promotora Mediterrània-2 (PROMSA)- Secil (Portugal)
Para mais informação:
www2.ub.edu/ecoquarry
Graça Oliveira, Centro de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tel: 21 7500000, ext. 22556; g.oliveira@fc.ul.pt
1 Recentemente integrado no Centro de Biologia Ambiental (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
Retirado de:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

BRILHO DE PETRUS

Inicia o seu trajecto em 27 de Julho de 2009.
Através do endereço:
Nasce com o objectivo de mostrar os nossos trabalhos e ideias que poderão ser adquiridos após contacto e encomenda.
Artigos valorizados pela criatividade e originalidade. Onde criamos, por exemplo, colares com a pedra correspondente ao seu signo, entre outras aplicações.
40% dos lucros obtidos na venda destes artigos reverterão para causas sociais.
Para qualquer informação adicional e/ou respectiva compra de qualquer artigo poderá contactar o autor deste blog: Jorge, através do seguinte email: jfc1975@gmail.com
Até breve

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É FACIL E DIZ TANTO…

O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS ou
DVD's para os doentes da unidade de transplantes que estão em
isolamento.


São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento, explicou ao Portugal Diário a Enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.

A falta de "stocks" torna necessária a ajuda da população.

Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos, acrescenta.

O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a comédia.

Numa altura menos feliz das suas vidas, um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital.

As cassetes de vídeo ou DVD's podem ser enviadas para:
Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
Unidade de Transplante de Medula
A/C Sr.ª Enf. Elsa Oliveira

Rua Professor Lima Basto 1070 Lisboa Ou então, informe-se pelo
telefone: 217 229 800 (geral IPO) 21 726 67 85

Podes passar palavra?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

FOLRESTA AMAZÔNICA

REGISTA RECUPERAÇÃO DE 20% DA ÁREA DERRUBADA
29/08/2009 - 11h06
CLAUDIO ANGELO
Editor de Ciência da Folha de S.Paulo
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Folha de S.Paulo, em Belém


O primeiro mapa da regeneração florestal na Amazônia traz uma notícia boa e outra má. A boa é que 20% de tudo o que foi desmatado na região entre 1988 e 2007 se recuperou, formando matas secundárias (capoeiras). A má é que essas matas secundárias têm meia-vida curta: em menos de cinco anos metade da área regenerada volta a virar lavoura e pasto.

Assim, dos estimados 132 mil km² de florestas secundárias que existiam na região em 2006, 60 mil terão sido reconvertidos em 2011. Segundo o pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que elaborou a estimativa, entender a dinâmica de perda e ganho dessas capoeiras é crucial para saber quais são as reais emissões de CO2 do Brasil por desmatamento: afinal, enquanto se regenera, a floresta sequestra carbono do ar. O atual inventário brasileiro de emissões considera uma regeneração de 12%.

Os cálculos sobre a regeneração foram feitos por Claudio Almeida, diretor do Centro Regional da Amazônia do Inpe, inaugurado ontem em Belém. São estimativas ainda preliminares, feitas com base em 26 imagens de satélite (cenas) do Prodes, o sistema de sensoriamento remoto que calcula a taxa oficial de desmatamento.

"Vamos concluir até novembro um levantamento de porta a porta, com quanto entrou e quanto saiu [se perdeu] de vegetação secundária em 2008", disse Almeida à Folha.

O dado deverá vir acompanhado de uma estimativa de quanto carbono essas novas vegetações conseguem absorver, em comparação com o que é emitido pelo corte raso.

Tapete amarelo

O Prodes mapeia desde o fim dos anos 1980 a perda de floresta na Amazônia, mas ninguém sabe direito o que acontece com a vegetação depois. "A gente não olha mais para a cena depois que ela entra no tapete amarelo", diz Almeida. "Tapete amarelo" é como os técnicos do Inpe chamam as áreas desmatadas, marcadas nos mapas do Prodes com essa cor.

O primeiro mergulho no tapete amarelo tem revelado um ciclo de abandono e retomada das pastagens. "Num dado momento, o proprietário fica descapitalizado e abandona o pasto. Dali a três, quatro anos, ele vende a área e o pasto é limpo de novo, ou ele mesmo refaz a pastagem", afirma o cientista.

Ontem Almeida divulgou os dados de regeneração para Amapá, Mato Grosso e Pará. Mato Grosso detém o pior índice. Cerca de 11% dos 201,7 mil km2 derrubados no Estado voltaram a ter algum tipo de floresta. No Pará, foram 22%, dos 233,4 mil km2 desmatados. No Amapá, um quarto (ou 25%) dos 2.440,3 km 2 destruídos pelo homem se regenerou.

O primeiro mergulho no tapete amarelo tem revelado um ciclo de abandono e retomada das pastagens. "Num dado momento, o proprietário fica descapitalizado e abandona o pasto. Dali a três, quatro anos, ele vende a área e o pasto é limpo de novo, ou ele mesmo refaz a pastagem", afirma o cientista.

Ontem Almeida divulgou os dados de regeneração para Amapá, Mato Grosso e Pará. Mato Grosso detém o pior índice. Cerca de 11% dos 201,7 mil km2 derrubados no Estado voltaram a ter algum tipo de floresta. No Pará, foram 22%, dos 233,4 mil km2 desmatados. No Amapá, um quarto (ou 25%) dos 2.440,3 km 2 destruídos pelo homem se regenerou.

Retirado de:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u616684.shtml