Antes de imprimir por favor pense em sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR. O PLANETA E AS GERAÇÕES FUTURAS AGRADECEM. Mais blog's do autor: www.brilhodepetrus.blogspot.com www.semprenoticiaspositivas.blogspot.com www.espiritosagradoindiosamericanos.blogspot.com www.fazcrescerportugalideiascriativas.blogspot.com
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
UM VOTO PELA CORTIÇA PORTUGUESA
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
TULKU LAMA LOBSANG EM LISBOA
Tipo: Educação - Grupo de estudo
Rede: Global
Data: Domingo, 4 de Outubro de 2009
Hora: 9:30 - 18:00
Local: Altis Park Hotel
Rua: Av. Engenheiro Arantes e Oliveira 9 – Olaias
Cidade/Localidade: Lisbon, Portugal
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Telefone: 918663433
E-mail: nm.portugal@gmail.com
DIA INTERNACIONAL DE AÇÃO CLIMÁTICA A 24 DE OUTUBRO
Falta cerca de um mês até ao grande Dia Internacional de Ação Climática a 24 de Outubro, e só para o caso de precisarem de alguma motivação temos para partilhar uma declaração de um dos mais corajosos líderes mundiais que conhecemos:
http://www.350.org/pt/nasheed
Por favor assine hoje e junte-se à plataforma global pelos 350 - o mundo precisa de si mais do que nunca. Em frente, Bill McKibben e a Equipa da 350.org
P.S. Se alguma vez houve um apelo à ação que merece ser partilhado na sua rede, é este. Por favor divulgue-o com uns cliques no Facebook e Twitter e em todos os outros sítios que se consiga lembrar.
P.P.S. Na semana passada, pedimo-vos que se juntassem à Chamada de Despertar Global - com eventos por todo o mundo, e um grande sucesso. Veja aqui as fotos e vídeos: https://secure.avaaz.org/po/sept21_hub/
350.org é uma campanha internacional de bases que tem por fim mobilizar um movimento global de clima, unido pelo mesmo apelo à acção. Disseminando um conhecimento das bases científicas e uma visão partilhada de uma política justa, procuramos garantir que o mundo crie soluções corajosas e igualitárias para a crise climática. 350.org é um projecto independente e sem fins lucrativos. 350.org precisa da sua ajuda! Para apoiar o nosso trabalho, faça uma doação segura online em http://www.350.org/pt/donate
CIENTISTAS ESPANHÓIS DESENVOLVEM NOVO MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA INFLAMABILIDADE DAS ESPÉCIES DE PLANTAS
O processo foi descrito num artigo publicado recentemente no Journal of Fire Sciences, e apresentado no Congresso Forestal Español a decorrer em Ávila e implica colocação da amostra num cesto com determinadas propriedades e que simula as condições naturais. O material é então aquecido de forma constante e uniforme usando um aquecedor cónico, e os gases ascendem através de uma chaminé em cuja extremidade está uma termopilha, que regista o calor emitido.
Utilizando esta técnica os autores concluíram, por exemplo, que o pinheiro-de-Alepo (Pinus halepensis) é mais inflamável que o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) que por sua vez é mais inflamável que carrasco (Quercus coccifera).
Segundo Javier Madrigal Olmo, um dos autores do estudo “Esta metodologia reflecte muito bem como a combustão tem lugar em condições mais semelhantes às encontradas no campo, razão pela qual sugerimos que pode ser usada para melhorar os sistemas de classificação (…), que até à data se baseiam em testes que proporcionam menos informação, ou realizados em condições laboratoriais longe da realidade”. E o investigador acrescenta “Isto permitiria aos encarregados da gestão florestal atribuir prioridades no que toca às medidas de prevenção de acordo com as espécies de árvores na área”.
Fonte: Science Daily
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
CIENTISTAS DESENVOLVEM TECNOLOGIA QUE PERMITE ELIMINAR AS EMISSÕES DE CO2 DAS CENTRAIS A CARVÃO
E isso foi precisamente o que um conjunto de cientistas do MIT conseguiu, desenvolvendo uma nova tecnologia que permite a captura e sequestro de CO2, descrita recentemente na revista Energy.
Os investigadores americanos criaram um mecanismo de combustão a que deram o nome de oxy-fuel combustion, que permite separar todas as emissões de dióxido de carbono produzidas pela queima de carvão através da geração de uma corrente líquida de CO2 concentrada e pressurizada. Esta corrente pode depois ser injectada em certas formações geológica a profundidade que impedem a libertação do gás para a atmosfera.
O mecanismo ainda está a ser desenvolvido e um dos problemas relaciona-se com o decréscimo da eficiência das centrais a carvão que adoptem a tecnologia. Qualquer sistema de captura e armazenamento de carbono tem implícita uma penalização energética - neste caso, é a separação do dióxido de carbono dos gases de combustão que exige um estímulo energético.
Existem outros grupos a trabalhar na área da combustão oxy-fuel em mecanismos que implicam o fornecimento de oxigénio puro à câmara de combustão para produzir uma corrente de emissões mais concentrada e “limpa”. A tecnologia agora apresentada passa por colocar toda a câmara de combustão sob pressão. Ahmed Ghoniem, que liderou a investigação, explica que embora seja necessário usar mais energia no início do ciclo de combustão no final a penalização energética é menor.
Por outro lado, a pressurização do sistema de combustão permitiria reduzir o espaço ocupado pela central, diminuindo assim a pegada ecológica da infra-estrutura e, possivelmente, os gastos em componentes. Globalmente, espera-se uma melhoria de 3% na eficiência relativamente a um sistema despressurizado, e o investimento em investigação e desenvolvimento pode permitir que se atinjam os 10% a 15%, o que seria decisivo na aceitação dos mecanismos de captura e armazenamento como estratégia que permita o contínuo crescimento da produção de energia a partir da queima de carvão.
The European Union according to Jesus Christ A União Europeia de acordo com Jesus Cristo
de Osvaldo Salas
Um novo conceito de idade e um método de pensamento antiga tirou essa teoria política universal. Significa Cultura da família ou de uma associação de culturas distintas partilha raízes comuns, ou da sociedade transnacional dos seus portadores humanos. Indiscutivelmente, uma boa abordagem para o futuro político das sociedades multiculturais é impossível na ausência deste construto.
A outra ideia fundamental subjacente à União Européia de acordo com Jesus Cristo consiste em um cross-domain, todos abraçando analogia. Assim como a pessoa e a obra de Jesus Cristo são essenciais para a redenção da humanidade, para a entidade eo dever do Estado é crucial para a recuperação das culturalmente e economicamente interligadas sociedades. A definição de fé do Conselho de Calcedônia e sua tradução política ilustrar essa semelhança. A fim de desenvolvê-lo completamente, 45 artigos da Suma Teológica foram traduzidos em igual número de teses de política. Tomás de Aquino escreveu esta obra de arte no século 13, isto é, durante a infância na Europa. É uma exposição abrangente da teologia cristã e um excelente resumo da filosofia de Aristóteles, um dos maiores pensadores de sempre. Assim vale a pena das proposições encarnar a versão europeia do estado de acordo com Jesus Cristo é garantida.
Sobre o AutorO autor estudou engenharia na Universidade do Porto, Portugal. Ele forjou um vinte e cinco anos de carreira na indústria do petróleo, enquanto trabalhava com pessoas de cerca de quarenta nações e todos os setores da vida.
O escritor de A União Europeia de acordo com Jesus Cristo era pessoalmente expostas a acontecimentos que moldaram a paisagem política do século 20. Estes incluem a revolução que restaurou a democracia no seu país e liberdade de ex-colônias Português, a Guerra do Golfo ea queda do regime do apartheid na África do Sul.
Além da engenharia, o autor tem um interesse ao longo da vida em outros campos do conhecimento, como matemática, física, história, filosofia, teologia e política. Ele tem, assim, aprendeu a chegar a respostas confiáveis a questões complexas, analisando-os através de perspectivas diferentes. Além disso, ele continua sendo surpreendido pela freqüência com que as verdades que deveria ser válido apenas para um determinado assunto ou disciplina pode ser aplicada com sucesso para os outros.
É co-autor de Planejamento, Programação e Controle de Integração nas indústrias de processo, um livro que foi publicado desde 1995. Apologia do Ocidente é o seu primeiro grande trabalho em um domínio que não sejam de engenharia. Ele contém novas ideias sobre a forma como o Ocidente irá manter a liderança do mundo após a queda do Muro de Berlim. Osvaldo Salas é membro da National Geographic Society, uma instituição americana, científico e educacional.
Retirado de:
http://translate.google.pt/translate?prev=hp&hl=pt-PT&js=y&u=http%3A%2F 2Fbooks.trafford.com%2F03-1078&sl=en&tl=pt&history_state0=
terça-feira, 22 de setembro de 2009
TANTRAYANA
(Dalai Lama, The World of Tibetan Buddhism)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
SABER VER
Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores
Fernando Pessoa
A paixão de conhecer apoderou-se do Homem e o desejo de compreender a própria existência e a complexidade prodigiosa do mundo visível alimenta-lhe o interesse por esse todo do qual faz parte. Ciência e Arte envolveram-se na empresa, por diferentes caminhos. O artista, cuja fantasia faz explodir como num sonho, usa uma dimensão de liberdade vedada ao cientista, este sujeito a leis rígidas, reconhece na crítica racional orientada pela ideia da verdade, o fundamento do seu trabalho. Haverá só diferenças entre um trabalho científico e uma obra de arte?
Se não é finalidade da Arte duplicar habilmente a Natureza ou distrair, qual é então o seu objectivo e de que modo concreto o realiza? Se o artista não imita a Natureza por que a observa tão atentamente?
Fernando Pessoa disse que não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores e Cézanne explicou por que razão contemplava a Natureza demoradamente. O tempo e a reflexão, afirma, modificam pouco a pouco a cena até que acabamos por compreender. Para o pintor e para o poeta a imagem na retina é apenas o começo de um fenómeno complexo. O lema de Leonardo Da Vinci, era Saber Ver. O grande cientista-artista, conferia tal poder às palavras “saber” e “ver”, que dizia: os olhos encerram a beleza do mundo inteiro...são os senhores da astronomia, assistem e presidem a todas as artes humanas...reinam sobre os vários campos da matemática... criaram a arquitectura e a perspectiva e...a divina arte da pintura.
Para apreciar o que os museus exibem e as salas de concerto dão a ouvir, para saborear o que uma boa leitura oferece, para estremecer perante uma catedral gótica é preciso usar o lema de Leonardo, é preciso aprender a Saber Ver.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
AMBIENTE:
18 de Setembro de 2009, 06:44
"Este é o ano da afirmação", disse à Lusa o porta-voz da organização, Pedro Norton de Matos, salientando que este evento, que vai na segunda edição, é o maior do género em Portugal, prolongando-se durante uma semana e dirigindo-se a um público diversificado.
"Procuramos cobrir todo o espectro social, das famílias ao meio empresarial porque este é um tema transversal à sociedade e às gerações", explicou.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O projecto ECOQUARRY
O projecto ECOQUARRY - Ecotechnology for environmental restoration of limestone quarries foi co-financiado pelo programa Europeu Life-Ambiente, projecto (LIFE04 ENV/ES/000195), coordenado pela Universitat de Barcelona e desenvolvido entre 2004 e 2007 por parceiros em Portugal, Catalunha e Comunidade Valenciana - 6 instituições universitárias e politécnicas (orientação científica), 10 empresas da indústria extractiva (instalação e manutenção de áreas-piloto), 2 associações empresariais e uma entidade governamental com responsabilidades na área do ambiente (apoio e divulgação). Portugal esteve representado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Centro de Ecologia e Biologia Vegetal1) e pela SECIL – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A.
Este projecto consistiu essencialmente em implementar, à escala real, as técnicas mais recentes e inovadoras para restauro de pedreiras em condições mediterrânicas. Embora a recuperação ambiental de áreas degradadas por actividades extractivas não seja prática recente noutros países da Europa e da América do Norte, é escassa a experiência em países mediterrânicos, onde a especificidade dos constrangimentos ambientais e da vegetação justificam que as técnicas aplicadas naqueles casos não sejam exequíveis ou, pelo menos, não alcancem igual êxito.
Correntemente, as recuperações de áreas degradadas incluem poucas ou nenhumas espécies arbustivas e arbóreas, investindo sobretudo em vegetação herbácea, introduzida por sementeira.
O projecto alicerçou-se nos conhecimentos acumulados ao longo dos últimos 20 anos pelos diversos parceiros do consórcio, desde os resultados de investigação científica e de ensaios experimentais, aos conhecimentos adquiridos na prática diária dos técnicos das empresas extractivas e das instituições com responsabilidade na área ambiental.
Um objectivo inovador do projecto ECOQUARRY foi o estabelecimento de um sistema de controlo de qualidade para optimizar as actuações em futuras recuperações de pedreiras. Não esquecendo a relação custo-benefício, pretendeu-se fomentar o uso racional dos recursos naturais e a utilização de espécies vegetais nativas (em vez das comercialmente mais divulgadas) para obter um sistema natural mais diverso e próximo do ecossistema envolvente.
. Melhoramento das intervenções de recuperação em pedreiras calcárias mediterrânicas, com desenvolvimento de processos de controlo de qualidade normalizados.
. Promoção do uso racional e sustentável dos recursos naturais e do aumento da fixação do dióxido de carbono atmosférico.
. Transferência de processos directamente para grandes e pequenas empresas mineiras.
Resumo dos factores testados nas parcelas-piloto ECOQUARRY
As pedreiras diferiam essencialmente no tipo de substrato utilizado (e respectiva granulometria) e no volume de precipitação anual (o qual determinou a dose de rega aplicada). A densidade e diversidade das plantações foram semelhantes nas 11 pedreiras, utilizando-se espécies arbustivas e arbóreas autóctones.
1) Implementação de testes-piloto: utilização de espécies herbáceas apropriadas a cada zona de vegetação, aumento da diversidade de espécies arbustivas (por sementeira e plantação) e melhoramento da distribuição do coberto vegetal.
2) Controlo de qualidade: optimização dos recursos e da manutenção (e.g. rega) e monitorização do desenvolvimento da vegetação.
3) Avaliação de resultados (eficácia e rendimento).
4) Planificação de um sistema de qualidade ambiental para recuperação de pedreiras (e.g. Manual de Recuperação de Pedreiras).
O projecto produziu directamente técnicas melhoradas - mais eficazes e eficientes - para a recuperação de áreas extremamente degradadas. Entre os resultados ambientais destacam-se a recomendação do aproveitamento de materiais locais e reciclagem de resíduos orgânicos, para a formação de substrato, bem como da utilização de espécies autóctones (lenhosas e herbáceas), para incremento da biodiversidade e favorecimento da sucessão natural. O projecto aumentou a sensibilidade do sector extractivo para a importância do controlo de qualidade de todas as operações envolvidas no processo de recuperação das pedreiras. O melhoramento destas tecnologias beneficia a percepção social das actividades extractivas e proporciona oportunidades económicas para empresas com actividades ligadas à restauração tais como viveiristas, empresas de engenharia florestal ou arquitectura paisagística.
Benefícios a longo-prazo e sustentabilidade
O principal resultado do projecto foi a elaboração de um conjunto de protocolos (em geral, experimentalmente demonstrados) para a restauração de pedreiras calcárias em regiões mediterrânicas. Estes protocolos baseiam-se na realização de um mínimo de intervenções que possam desencadear e/ou facilitar a sucessão natural, e na aplicação, se necessária, de medidas de gestão durante o período de caução, de modo a assegurar a recuperação natural, a médio- e longo-prazo, dos ecossistemas e da paisagem. Esta abordagem pretende evitar quer o insucesso das intervenções, quer os investimentos prolongados ou permanentes em manutenção (rega, fertilização, novas plantações, eliminação de espécies indesejáveis, etc.).
Tendo o projecto sido desenvolvido num número de pedreiras calcárias geografica e climaticamente representativo, os seus resultados gerais podem considerar-se aplicáveis a outras pedreiras em condições mediterrânicas. Por outro lado, as estratégias de controlo de qualidade definidas são aplicáveis em qualquer actividade de recuperação de pedreiras, independentemente da sua geografia, recurso mineral ou clima.
O projecto produziu directrizes para a recuperação sustentável de pedreiras e para o controlo de qualidade do processo de restauração que podem constituir as bases técnicas e científicas para o desenvolvimento ou melhoramento da regulamentação a diversos níveis, desde a regional até à europeia.
Para mais informação:www2.ub.edu/ecoquarry
Graça Oliveira, Centro de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tel: 21 7500000, ext. 22556; g.oliveira@fc.ul.pt
1 Recentemente integrado no Centro de Biologia Ambiental (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
BRILHO DE PETRUS
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
É FACIL E DIZ TANTO…
O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS ou
DVD's para os doentes da unidade de transplantes que estão em
isolamento.
São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento, explicou ao Portugal Diário a Enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.
A falta de "stocks" torna necessária a ajuda da população.
Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos, acrescenta.
O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a comédia.
Numa altura menos feliz das suas vidas, um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital.
As cassetes de vídeo ou DVD's podem ser enviadas para:
Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
Unidade de Transplante de Medula
A/C Sr.ª Enf. Elsa Oliveira
Rua Professor Lima Basto 1070 Lisboa Ou então, informe-se pelo
telefone: 217 229 800 (geral IPO) 21 726 67 85
Podes passar palavra?
terça-feira, 1 de setembro de 2009
FOLRESTA AMAZÔNICA
Editor de Ciência da Folha de S.Paulo
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Folha de S.Paulo, em Belém
O primeiro mapa da regeneração florestal na Amazônia traz uma notícia boa e outra má. A boa é que 20% de tudo o que foi desmatado na região entre 1988 e 2007 se recuperou, formando matas secundárias (capoeiras). A má é que essas matas secundárias têm meia-vida curta: em menos de cinco anos metade da área regenerada volta a virar lavoura e pasto.
Assim, dos estimados 132 mil km² de florestas secundárias que existiam na região em 2006, 60 mil terão sido reconvertidos em 2011. Segundo o pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que elaborou a estimativa, entender a dinâmica de perda e ganho dessas capoeiras é crucial para saber quais são as reais emissões de CO2 do Brasil por desmatamento: afinal, enquanto se regenera, a floresta sequestra carbono do ar. O atual inventário brasileiro de emissões considera uma regeneração de 12%.
Os cálculos sobre a regeneração foram feitos por Claudio Almeida, diretor do Centro Regional da Amazônia do Inpe, inaugurado ontem em Belém. São estimativas ainda preliminares, feitas com base em 26 imagens de satélite (cenas) do Prodes, o sistema de sensoriamento remoto que calcula a taxa oficial de desmatamento.
"Vamos concluir até novembro um levantamento de porta a porta, com quanto entrou e quanto saiu [se perdeu] de vegetação secundária em 2008", disse Almeida à Folha.
O dado deverá vir acompanhado de uma estimativa de quanto carbono essas novas vegetações conseguem absorver, em comparação com o que é emitido pelo corte raso.
Tapete amarelo
O Prodes mapeia desde o fim dos anos 1980 a perda de floresta na Amazônia, mas ninguém sabe direito o que acontece com a vegetação depois. "A gente não olha mais para a cena depois que ela entra no tapete amarelo", diz Almeida. "Tapete amarelo" é como os técnicos do Inpe chamam as áreas desmatadas, marcadas nos mapas do Prodes com essa cor.
O primeiro mergulho no tapete amarelo tem revelado um ciclo de abandono e retomada das pastagens. "Num dado momento, o proprietário fica descapitalizado e abandona o pasto. Dali a três, quatro anos, ele vende a área e o pasto é limpo de novo, ou ele mesmo refaz a pastagem", afirma o cientista.
Ontem Almeida divulgou os dados de regeneração para Amapá, Mato Grosso e Pará. Mato Grosso detém o pior índice. Cerca de 11% dos 201,7 mil km2 derrubados no Estado voltaram a ter algum tipo de floresta. No Pará, foram 22%, dos 233,4 mil km2 desmatados. No Amapá, um quarto (ou 25%) dos 2.440,3 km 2 destruídos pelo homem se regenerou.
O primeiro mergulho no tapete amarelo tem revelado um ciclo de abandono e retomada das pastagens. "Num dado momento, o proprietário fica descapitalizado e abandona o pasto. Dali a três, quatro anos, ele vende a área e o pasto é limpo de novo, ou ele mesmo refaz a pastagem", afirma o cientista.
Ontem Almeida divulgou os dados de regeneração para Amapá, Mato Grosso e Pará. Mato Grosso detém o pior índice. Cerca de 11% dos 201,7 mil km2 derrubados no Estado voltaram a ter algum tipo de floresta. No Pará, foram 22%, dos 233,4 mil km2 desmatados. No Amapá, um quarto (ou 25%) dos 2.440,3 km 2 destruídos pelo homem se regenerou.
Retirado de:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u616684.shtml