quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CAUSA

V.F. XIRA: FAMÍLIA PROCURA AJUDA NO SITE
http://dinis.webnode.com
26 Agosto 2009 - 00h30

Doença rara leva família a vender casa

O Dinis tem dezoito meses e, apesar da curta experiência de vida, a sua história é rara. O diagnóstico de Leucoencefalopatia, Calcificações e Quistos Cerebrais chegou há poucos meses e com ele muitas inquietações quanto ao futuro. Sendo esta uma doença neurológica grave que afecta vinte pessoas em todo o Mundo, ainda não existe investigação suficiente para conhecer a cura. Associada a esta doença está ainda o Síndrome de Coats nos olhos do Dinis, uma patologia progressiva, que pode levar à cegueira e, em estágio final, à extracção do olho.

Movidos pela procura de resposta, os pais, Paulo Rosa e Ana Terceiro, travam uma luta constante contra o tempo e as limitações da ciência. "O nosso maior medo é que ele morra", revela Paulo Rosa.

No entanto, a falta de apoios e os custos elevados de cada tratamento e deslocações ao estrangeiro levam o casal a querer vender a casa em Cotovios, Vila Franca de Xira. "Não temos possibilidade de pagar as despesas. Preciso urgentemente de vender a casa. Há três anos, quando a comprámos, não tinha uma bola de cristal a dizer que ia ter um filho diferente", confessa Ana.

Segundo Paula Brito e Costa, presidente da Federação das Doenças Raras em Portugal, a falta de apoios é transversal a todas as famílias. "A falta de apoio é geral. Mas há uns anos ninguém falava delas e elas já existiam. Hoje já temos um plano nacional para as doenças raras, mas daqui até termos um plano transversal à solidariedade social e à educação ainda vai demorar um bocadinho", garante.

APONTAMENTOS
CONSULTA
A próxima consulta de oftalmologia está marcada para 3 de Setembro, em Barcelona, Espanha, e irá ter um custo--base de cerca de 600 euros.

APOIO
Os pais debatem-se com a falta de apoio. "Para o Estado, o Dinis nasce aos três anos. Até lá temos de ser nós a garantir a fisioterapia, a terapia", referiu Paulo Rosa.

INVESTIGAÇÃO
O Estado comparticipa o tratamento no estrangeiro, mas não aposta na investigação. "Como podemos tratar o Dinis se não investigam?", questiona.

Joana Nogueira

Retirado de:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=D26237E9-A5C9-443C-B4C8-F526D31792DE&channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

OS CAMINHOS DO PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA

21 de Agosto de 2009, 11:15

Todos os anos perto de 130 mil pessoas visitam a maior zona verde pública de Vila Nova de Gaia. O Parque Biológico estende-se por 35 hectares com centenas de espécies de animais e plantas em estado selvagem. Um passeio por quase três quilómetros que pode durar mais ou menos consoante a vontade e a sorte de observar esquilos, raposas, gamos, corvos e muitos outros animais.
A função principal do Parque Biológico é a educação ambiental, como explicou Nuno Oliveira, presidente do conselho de administração. O Parque foi o primeiro centro permanente de educação ambiental no país e hoje já tem outros equipamentos, como um centro de recuperação de animais selvagens, uma biblioteca, um parque de autocaravanas, uma clínica veterinária e uma hospedaria. Sendo uma pequena reserva natural em espaço urbano, mais de 40 espécies de aves nidificam no parque, o espaço funciona também como um memorial do passado agro-rural da região. É visitado, anualmente, por cerca de 130 mil pessoas.

Parques de Gaia custam cinco mil euros por dia

Até 2010, Vila Nova de Gaia queria atingir a meta de seis metros quadrados de espaço verde público por habitante. Para tal será necessário investir em mais zonas verdes e reforçar as existentes. Os quatro parques públicos do concelho custam "mil contos por dia", diz Nuno Oliveira, director do Parque Biológico.
Retirado de:

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EMPRESA BRITÂNICA DESENVOLVEU

CIMENTO CARBONO-NEGATIVO
Naturlink (14-08-09)

Jovem empresa britânica produz um cimento ecológico que absorve mais carbono ao longo do seu ciclo de vida do que emite.

Uma nova empresa britânica desenvolveu um cimento que absorve dióxido de carbono e recebeu um fundo de 1 milhão de libras, numa aposta para a costrução sustentável. A Novacem, com origens no Imperial College London, é uma das jovens empersas que se tem dedicado à aplicação de novas tecnologias para a redução da pegada de carbono da indústria cimenteira.
O cimento da Novacem permite uma absorção de mais quantidade de carbono do que a emitida na sua produção. Este cimento carbono-negativo é produzido a partir de silicatos de magnésio em vez dos compostos carbonados como no cimento convencional, não libertando dióxido de carbono na sua produção. Para além disso, o cimento tem a capacidade de absorver carbono à medida que envelhece, porporcionando um balanço de carbono negativo e conferindo alguma vantagem relativamente a cimentos rivais de carbono-zero ou baixo-carbono.

(Fonte: Reuters)

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=7797&bl=1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DESCOBERTO NOVO MÉTODO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPA A PARTIR DE ÁGUA SALGADA

Filipa Alves (05-08-09)

Misturando água salgada com água doce num recipiente com eléctrodos de carbono é possível produzir energia limpa. Trata-se de uma ideia que pode servir de base a uma nova tecnologia de obtenção de energia renovável se se conseguir concretizar a grande escala.

O conceito de utilização de água salgada para produzir energia não é novo mas a maioria dos métodos existentes usam membranas cuja manutenção se tem revelado extremamente dispendiosa. Porém, Doriano Brogioli da Universidade de Milano-Bicocca, em Itália, desenvolveu um novo método com menos custos.

O autor compara o novo mecanismo ao inverso de um processo de dessalinização, em que é consumida electricidade para separar os iões de sal da água do mar. Neste caso, a combinação de água doce e salgada gera electricidade quando os iões se difundem através da água.

O processo passa por duas fases. Inicialmente, a água salgada é bombeada para o interior de um recipiente com dois eléctrodos de carbono com carga. Os iões de sal – iões positivos de sódio e iões negativos de cloreto – são atraídos para a superfície de um dos eléctrodos de carbono, dependendo da sua carga. Em seguida, bombeia-se água doce para dentro do mesmo recipiente e os iões difundem-se da superfície dos eléctrodos misturando-se na água doce, criando-se energia no processo.

Segundo Yuri Gogotsi , cientista de materiais da Universidade de Drexel na Pensilvânia (EUA), trata-se de uma ideia viável, mas que “ainda está nas primeiras etapas de desenvolvimento”, sendo necessária mais investigação para “levá-la a um ponto em que pode ser concretizada… num aparelho de grandes dimensões que possa processar um fluxo de água com [vários] metros cúbicos”.

Fonte: Science News

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=7545&bl=1

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CHUVA DE ESTRELAS CADENTES

ILUMINA O CÉU DE AGOSTO
Filipa Alves (12-08-09)

Hoje, 12 de Agosto, terá lugar a fase mais intensa da chuva de meteoritos que ocorre todos os anos em Agosto conhecida como Lágrimas de São Lourenço ou Chuva de Estrelas de Perseides, mais facilmente observável no Hemisfério Norte.

A Chuva de Estrelas de Perseides, denominada de acordo com a constelação na qual parece ter origem - Perseus - não é mais que o resultado do atrito quando fragmentos do cometa Swift-Tuttle entram na atmosfera, o que aumenta a sua temperatura tornando-os incandescentes.
Os mais antigos relatos da ocorrência desta chuva de meteoritos datam de há 2000 anos, quando foi observado na China, mas até ao séc. XIX não se relacionou esta chuva de estrelas com a actividade de um cometa. O cometa em causa - Switft –Tuttle - demora 130 anos a dar a volta ao sol e foi visto pela última vez na Terra em 1992.

A Chuva de Estrelas de Perseides é um fenómeno observável todos os anos, e é muito popular por ocorrer numa época do ano em que há muitas actividades ao ar livre, pelo que se torna mais facilmente observável. O espectáculo das Lágrimas de São Lourenço terá o seu pico hoje, 12 de Agosto, às 17h, hora de Portugal Continental.

Para ser testemunha desta chuva de estrelas cadentes no seu auge é aconselhável deslocar-se para uma zona pouco iluminada. Neste ano de 2009, Ano Internacional da Astronomia, está agendada no Município de Fronteira, uma actividade de observação no âmbito do programa Astronomia no Verão.

Fontes: Europa Press, El País, JN, astronomia2009.org

Retirado de:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=7711&bl=1

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ESTUDO REVELA AMAZÔNIA DESCONHECIDA E PRESERVADA

03/08/2009 - 08h17
ANDRÉA MICHAELda Folha de S.Paulo, em Brasília

Depois de um ano de trabalho, o Exército acaba de concluir a primeira parte de um tipo de levantamento cartográfico inédito na Amazônia.

Na região estudada --que fica a noroeste, é conhecida como Cabeça do Cachorro e ocupa uma área equivalente à Alemanha (350 mil quilômetros quadrados)--, as primeiras conclusões indicam que ali a floresta está mais preservada do que há 30 anos, possui inúmeros igarapés jamais visualizados nas imagens de satélites e perdeu comunidades indígenas pelas dificuldades de sobrevivência.

A partir de 2010, começarão os estudos para avaliar as espécies vegetais da região (principalmente as castanheiras e seringueiras, típicas da floresta existente no local), seu valor comercial, a composição geológica do solo e o desenho pormenorizado dos novos riachos descobertos, trabalhos que serão feito pelo Ministério das Minas e Energia e pela Marinha, respectivamente.

Os resultados vão revelar inicialmente o perfil de São Gabriel da Cachoeira e Barcelos, as duas primeiras das dez microrregiões em que a Cabeça do Cachorro foi dividida para a realização da pesquisa, que ao todo vai demorar cinco anos e custará, incluindo partes náutica e geológica, R$ 150 milhões.

As cartas mais recentes sobre a Amazônia são dos anos 1990 e não incluem a região da Cabeça do Cachorro. "Temos ali um vazio cartográfico, um nada. É difícil até mesmo organizar os trabalhos de fronteira que precisamos realizar", diz o general Augusto Heleno, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

Sem surpresa
Os primeiros resultados do levantamento, feito sob a coordenação do general Ronalt Vieira, não surpreenderam o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), responsável pelos números oficiais do desmatamento no país, nem os ambientalistas.

"Todo o oeste da Amazônia, como é o caso, não possui estradas. Como o acesso é somente por rios, isso dificultada a exploração. E o fato de não se ter gado ali permite uma regeneração rápida da mata, porque o gado compacta o solo e dificulta o florescimento das sementes de maneira natural", diz Dalton Valeriano, pesquisador do Inpe especializado na região.

Segundo números do instituto, o desmatamento de floresta nativa em São Gabriel da Cachoeira caiu de 1.500 km2, em 2003, para 610 km2 em 2007.

Trata-se de uma realidade complemente diferente daquela encontrada, por exemplo, no Estado do Pará, um dos mais atingidos pelo desmatamento, decorrente, primeiro, da exploração ilegal de madeira e, na sequência, do gado.

Dados positivos
Em junho, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresentou os números mais novos sobre o desmatamento, que são positivos: de fevereiro a abril, a área devastada foi de 197 km 2, contra 1.900 km2 no mesmo período de 2008.

Ou seja, houve redução de 90%, mas, de acordo com o ministro, a maior quantidade de nuvens neste ano pode ter impedido a captação de imagens de novas áreas desmatadas.

"A inexistência de estradas e a falta de perspectiva de haver doação de área pública são fatores fundamentais para a preservação da região noroeste da Amazônia", diz Paulo Barreto, da ONG Imazon.

Tecnologia
O trabalho do Exército também é inédito pela tecnologia que utiliza, cujas fotos tiradas de um avião ultrapassam a copa das árvores, dando uma visão mais precisa sobre a vegetação e também o relevo, dados que ficavam prejudicados com a limitação de imagens colhidas por satélite, que esbarraram nas nuvens principalmente.

A disciplina militar e o conhecimento da região --boa parte dos soldados envolvidos na ação tem origem indígena-- são fundamentais para o trabalho. São 20 dias de viagem por rio para a chegada do combustível à Cabeça do Cachorro.

O avião empregado no trabalho de mapeamento da região começou a voar em outubro. Até o final de maio, foram consumidos 1 milhão de litros de querosene nos voos.

Pelos dados do general Ronalt, nos três próximos anos, tempo em que ele pretende concluir a parte de voo e registro de imagens da região inteira, o avião empregado no trabalho terá voado 900 mil quilômetros quadrados --teria dado, mais ou menos, 40 voltas em torno da terra.

Leia mais
Desmatamento na Amazônia Legal cai 75% em junho, diz Imazon
Terra esgotada em Minas Gerais levou agricultor para Amazônia
Outras notícias sobre Brasil
Fundação Sarney é acusada de novo desvio
Serra se diz amigo de infância de nordestinos em PE, mas nega campanha
Líderes da Renascer chegam ao Brasil após prisão nos EUA
Especial
Veja o que há sobre a Amazônia
Navegue no melhor roteiro de cultura e diversão da internet

Retirado de:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u604038.shtml

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NOVO PLANO DIRETOR PREVÊ MAIS ÁREAS VERDE EM SP

10/08/2009 - 09h49
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo

Daqui a sete anos, a cidade de São Paulo pode ficar um pouco mais verde se as metas previstas no novo Plano Diretor do município forem cumpridas.

A proposta, que ainda está em discussão e deve ser entregue à Câmara até o final do ano, prevê a ampliação das áreas arborizadas em 29 das 31 subprefeituras. As únicas que não devem ganhar espaços verdes são Vila Mariana (zona sul) e Ermelino Matarazzo (zona leste).
Segundo a Secretaria do Verde, responsável pelo plano, isso não significa que essas regiões não possam ganhar mais árvores nos próximos anos. Mas, atualmente, não há áreas municipais nem particulares passíveis de desapropriação que possam virar parques.

Mas, mesmo se tudo der certo, moradores de 19 dos 31 distritos da cidade continuarão, em 2016, a ter menos verde do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde -12,13 m2 por morador.

O índice atual na cidade de São Paulo é de 11,58 m2.

Mais verde
Pelas metas do Plano Diretor, a prefeitura planeja uma ampliação das áreas verdes equivalentes a 33 parques Ibirapuera. Não há uma previsão do custo total da proposta.

O Plano Diretor é uma revisão do conjunto de diretrizes que nortearão os rumos da cidade pelos próximos anos. Nada acontece, porém, se as metas não forem cumpridas pela administração.
Na Subprefeitura da Capela do Socorro (zona sul), que abarca os distritos de Socorro, Cidade Dutra e Grajaú, está previsto o maior aumento de áreas verdes entre todas as unidades administrativas da capital.

O índice atual, de 1,42 m2 verde por morador, subirá para 12,13 m2 verdes em 2016.

Desapropriação
De acordo com a Secretaria Municipal do Verde, para ampliar a criação de parques, praças e canteiros serão usadas áreas municipais e também particulares, que deverão ser desapropriadas.
"Estamos estudando 185 áreas privadas, com um universo variado de tamanhos, que podem ser desapropriadas", afirma a geóloga Patrícia Seppi, do setor de planejamento ambiental da Secretaria do Verde.

De acordo com a geóloga, devem ser implantados 50 novos parques na cidade de São Paulo até 2012, quando acaba a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

A secretaria informou que a verba virá do orçamento da pasta (R$ 197 milhões), do Fema (Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de R$ 93,6 milhões) e do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano, de R$ 52 milhões) --este último a ser totalmente aplicado na implantação de parques lineares.

Outras fontes de recursos serão as parcerias e contrapartidas pagas por terceiros.
A construção do Rodoanel, por exemplo, prevê como compensação ambiental a criação de áreas verdes pagas pela Dersa (Empresa de Desenvolvimento Rodoviário).

Já a Sabesp deve firmar um convênio para adquirir áreas no entorno das represas Billings e Guarapiranga para preservá-las. Outorgas onerosas, que são permissões para construir além do permitido mediante o pagamento de determinada quantia, também devem alimentar o programa.

A pasta conta ainda com a verba proveniente de parcerias firmadas com a Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e com as subprefeituras.

De acordo com a secretaria, serão 50 milhões de metros quadrados de áreas protegidas ao final da gestão, em 2012.

Retirado de:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u607460.shtml