domingo, 10 de janeiro de 2010

PERSONALIDADES:

Geoffrey Canada: Uma Esteira Transportadora de Crianças

Geoffrey Canada é um dos afortunados: um menino afro-americano criado em um bairro sombrio da cidade de Nova York que escapou da violência, da pobreza e das escolas abandonadas para obter um título de mestrado em Educação pela Universidade de Harvard. Mas Canada não esqueceu suas raízes; ele foi trabalhar imediatamente no bairro nova-iorquino do Harlem como educador e defensor das crianças.

Canada não apenas resolveu o seu próprio problema, mas também passou a ajudar centenas de outras crianças pobres, em situação de risco, de áreas carentes da cidade. Mas ele decidiu que ainda não era o suficiente.

Um programa da rádio pública de Chicago, chamado This American Life (Essa Vida Americana), descreve como, por volta dos anos 80, Canada percebeu que ajudar só umas poucas crianças não ia acabar com o círculo vicioso da pobreza no Harlem ou em qualquer outro lugar; sua organização precisava se esforçar e ajudar quase todo mundo.

“Para poder mudar de fato alguma coisa”, ele disse, “tínhamos de pensar em algo realmente grande. Tínhamos de trabalhar com milhares de crianças, chegando a 10 mil. E precisávamos trabalhar com essas crianças, desde o nascimento até sua formatura na faculdade”.

Sua proposta era ao mesmo tempo sem precedentes e cara. Mas Canada, 58 anos, um homem intenso e carismático, está implementando-a com sucesso por meio da Harlem’s Children Zone (HCZ) [Zona da Criança do Harlem], que agora atende a mais de 10 mil crianças com serviços sociais, educacionais e médicos abrangentes na região central do Harlem, com orçamento estimado em US$40 milhões para 2009.

As realizações de Canada estão chamando a atenção generalizada de líderes como modelo para quebrar o punho de ferro da pobreza por meio de um compromisso absoluto com as crianças e com seu bem-estar social — um compromisso resumido no título de um novo livro sobre o trabalho de Canada: Whatever It Takes [Tudo que For Necessário], de Paul Tough, editor da New York Times Magazine. Entre esses líderes está o presidente Barack Obama, que durante a campanha presidencial de 2008 elogiou a Harlem Children’s Zone como “um esforço abrangente e pragmático contra a pobreza que está literalmente salvando uma geração de crianças em um bairro onde se pensava que nunca teriam oportunidades”.

Os observadores estão impressionados não só com a visão de Canada, mas também com seus resultados. No ano passado, quase 100% dos alunos de terceira série da HCZ tiveram desempenho compatível ou superior à sua série no exame estadual, resultado sem precedentes para uma escola da área carente de Nova York.

Um elemento que Canada enfatiza é a exposição precoce à linguagem, partindo de pesquisas que mostram que a principal diferença entre famílias pobres e famílias de profissionais liberais não é a raça nem a renda, mas, como diz o escritor Paul Tough, “o simples número de palavras que os pais dizem às crianças”.

Os pesquisadores descobriram que nas famílias de classe média as crianças, desde o nascimento até os três anos de idade — período de máximo desenvolvimento cerebral —, escutam até 20 milhões de palavras a mais (às vezes as mesmas palavras repetidas) que as crianças pobres. Em outras palavras, algo tão simples como ler para a criança todas as noites, o que a HCZ pede a todos os pais, pode produzir resultados imensos e positivos na vida da criança.

Mas a leitura é apenas uma das chaves do enfoque revolucionário de Canada, que ele chama de “a esteira transportadora”, no sentido de que a HCZ não apenas intervém junto às crianças em certos momentos, mas oferece uma ampla variedade de serviços, todos gratuitos, “do berço à faculdade”. A esteira transportadora começa com o celebrado Baby College (Curso sobre Bebês) para grávidas e mães novatas, seguido pelo programa pré-escolar Harlem Gems (Jóias do Harlem) e pelas chamadas charter schools (escolas geridas em parceria público-privada) da Promise Academy — tudo complementado por assistência médica e odontológica gratuita, programas extracurriculares e serviços tão especiais quanto programas de atividade física para combater a obesidade e a ameaça desenfreada da asma infantil. E, depois, quando a primeira geração crescer, a HCZ a acompanhará durante o ensino médio e universitário.

“Eles recebem o que as crianças das classes média e alta recebem”, afirmou Canada na revista televisiva 60 Minutes. “Recebem segurança. Recebem estrutura. Recebem enriquecimento acadêmico. Recebem atividade cultural. Eles recebem o cuidado de adultos que os amam e que estão preparados para fazer o que for necessário. E, falo sério, estou preparado para fazer o que for necessário para manter essas crianças no bom caminho.”

Retirado de: http://www.embaixada-americana.org.br/HTML/ijse0309p/canada.htm

BEM ESTAR

PLANTAS MILAGROSAS
Água quente e ervas secas são a solução para muitos problemas de saúde. Há infusões indicadas para artrites, varizes ou enfartamento – aqui se explica qual se deve beber

Dores menstruais - Cardomariano e milefólio

O milefólio, ou mil-em-rama, é uma planta aconselhada para as mulheres,uma vez que regula o sistema hormonal, aliviando dores menstruais e até os sintomas da síndrome pré-menstrual. O cardo mariano actua ao mesmo nível, mas porque «‘desbloqueia’ o fígado, um órgão muito associado às dores que surgem com a menstruação», explica Rita Margarida Antão, especialistaemplantas medicinais.

Digestivo - Alcaçuz

É uma das melhores plantas para resolver problemas digestivos. Tem a função de proteger as paredes do estômago de comidas picantes, gordurosas e pesadas, mas também acelera a digestão. É ainda ideal para problemas de enfartamento ou de sensação de azia, «porque neutraliza os ácidos no estômago».

Circulação - Gingko biloba e alecrim

Pessoas com pés e mãos frias podem beneficiar de uma infusão de gingko biloba, que ajuda o sangue a chegar às extremidades. Uma vez que estimula a circulação, é recomendado pelos especialistas para evitar derrames e varizes. O alecrim também é um estimulante da circulação, mas actua mais ao nível da fadiga. De manhã, a toma de uma infusão desta planta pode substituir o café.

Diurético - Urtiga

A medicina tradicional chinesa elege-a como a plantada Primavera, porque ajuda a eliminar as toxinas acumuladas durante o Inverno. Segundo os chineses, a estação das flores é também a estação do fígado e «a urtiga ajuda exactamente a limpar este órgão», explica a especialista emplantas medicinais. As proprieda desdiuréticas são-lhe também reconhecidas, «sem que ao depurar o sangue elimine os sais minerais». Pelo contrário, repõe-nos.

Calmante - Passiflora

A passiflora,ou flor de maracujá, é um óptimo relaxante e calmante. Compete com a valeriana no alívio de estados de ansiedade, mas tem avantagem de não criar adição. Por outro lado, enquanto a valeriana pode levar a um certo estado de apatia, a flor de maracujá limita-se a equilibrar o sistema nervoso. Uma infusão à base desta flor pode ser tomada por crianças muito activas.

francisca.seabra@sol.pt

Retirado de:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=159232

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CAMPANHA PARA AJUDAR A IARA

Iara é uma menina de 7 anos que, até à bem pouco tempo atrás, era igual a tantas outras crianças da sua idade.

Reguila, energética, sorridente, extrovertida são apenas alguns dos adjectivos para a caracterizar.

No entanto, há um ano atrás foi vitima de uma terrível tragédia. Enquanto lanchava numa confeitaria, juntamente com os seus pais, foi atingida por um balde de óleo a ferver, que estava a ser retirado da cozinha do estabelecimento.
Esta fatalidade provocou queimaduras em 40% do seu corpo.

A verdade é que até agora ninguém se responsabilizou pelos malefícios físicos e psicológicos causados.

A partir deste dia Iara e a sua família iniciaram uma luta diária para combater a catástrofe que os assolou e que causou danos irreparáveis na sua, ainda curta, experiência de vida.

Mas por coincidência ou não, esta não foi a única partida que o destino pregou à família da pequena Iara! A sua mãe padece de uma doença crónica nos intestinos estando por isso impossibilitada de trabalhar.

Para continuar o tratamento em Espanha, onde aliás já esteve internada, é necessária toda a ajuda possível.

A Iara tem uma irmã de nove meses! Quer as duas crianças, como toda a família precisam de ajuda imediata, para verem garantidos os mais básicos bens essenciais.

Ajude-nos a ajudar esta família!
Número Identificação Bancária: 00 350 310 000 348 682 00 41 (Caixa Geral de Depósitos)
UM GRANDE SORRISO POR UM PEQUENO
UM GRANDE GESTO POR UMA CAUSA TÃO NOBRE!
Retirado de:

domingo, 27 de dezembro de 2009

SLOW FOOD, SLOW EUROPE

Slow Europe, uma extensão de um outro antigo movimento, o Slow Food, com sede na Itália. Ambos têm como ideologia dizer "não à pressa" indo na contramão dos princípios americanos "time is money" ,"do it now" e tudo o que eles representam.

Segundo a Slow Food International Association as pessoas devem apreciar suas refeições como momentos importantes do dia. Isto é, comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo seja no convívio com a família, sozinho ou com os amigos. A idéia, claro, é se contrapor ao espírito do "fast food" cada vez mais difundido em todo o mundo. No caso do Slow Europe a proposta é a mesma, porém tendo como foco a qualidade de vida do trabalhador. O argumento é claro: o número de horas trabalhadas não é diretamente proporcional à produtividade do empregado/empresa. Prova disso, segundo a revista Business Week, é que embora na França a carga horária seja menor (35 horas semanais) os franceses apresentam uma produtividade maior que americanos e ingleses. O mesmo constatou-se na Alemanha onde a carga máxima foi reduzida para 28, 8 horas semanais, obtendo-se um aumento de 20% na produtividade de seus empregados.

Dados como esses confirmam que trabalhar sem pressa e em menor tempo não significa fazer ou produzir menos, e sim com mais tranqüilidade, vontade e perfeição. De que adianta um empregado cansado, estressado e sem tempo livre para relaxar e viver? A "sanidade" humana também depende de outros estímulos além da obrigação.

Neste caso, o Slow Europe significa muito mais que a simples redução da carga horária. "Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do local presente e concreto em contraposição ao global (indefinido e anônimo). Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais leve e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos, felizes, fazem com prazer o que sabem fazer de melhor" (Wagner Algonizo, autor do email).

É difícil pensar desta forma quando diariamente somos obrigados a acreditar que o sucesso profissional é sinônimo de escravidão. Para ser bem-sucedido é preciso viver o trabalho, respirar o trabalho. Só assim a pessoa é vista como o empregado ideal. O que poucos conseguem ver é que o bom profissional é aquele que cumpre seus deveres, mas também tem outros interesses e vontades. Não é o que sabe apenas o que lhe é de ofício, pelo contrário, é o que consegue olhar em volta, aplicando os saberes "mundanos" na sua profissão. Já que não somos máquinas, caráter e personalidade também fazem parte do currículo. Tudo o que se aprende em casa, com a família, os amigos, nas conversas de botequim e viagens, são importantes para o homem-empregado. Pois se este é infeliz fora do trabalho será mais ainda enquanto estiver nele.

Por isso, fico extremamente esperançosa em saber que existem pessoas em prol desta corrente e que o Slow Europe cresce a cada dia, a ponto de incomodar os americanos mais céticos. Quem sabe ele chegue aqui e faça com que os chefes brasileiros revejam seus conceitos e criem novas regras para investir na "qualidade do ser" ao invés de pensar apenas na "quantidade do ter". Tenho certeza que qualquer empregado ficará muito mais satisfeito e orgulhoso se perceber que a empresa onde trabalha se preocupa com seu bem-estar dentro e fora dela.

Retirado de:
http://angelaescada.blogspot.com/2009/02/slow-europe.html

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR

Use o mapa interativo entrando em qualquer número de polegadas - o mapa mostra que áreas seriam inundadas ou em risco e mostrá o número de pessoas deslocadas.

Clique em pontos específicos para a elevação actual, após a elevação do nível do mar , bem como o número e a percentagem de pessoas que perderam casas.

Global Flood Mapa usa dados de satélite da NASA para mostrar as áreas do mundo sob a água e com risco de alagamento, se oceano subir os níveis.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o nível do mar tem vindo a aumentar cerca de 3 mm por ano desde 1993 -, totalizando um aumento de 200 mm (7,87 polegadas) no nível global do mar em média desde 1870.

http://globalfloodmap.org/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ÁGUAS NA ORIGEM

(Artigo com estudo sobre a qualidade da água que bebemos todos os dias)
Hormonas e matéria orgânica são problemas detectados nalgumas águas superficiais analisadas. Exige-se mais cuidado a controlar a poluição, para proteger as águas
Como testámos água captada
Em Junho e Julho de 2009, recolhemos amostras de água superficial nas imediações de 23 captações para abastecimento público.
VEJA RESTANTE ARTIGO EM:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ILHA ECOLÓGICA TAMBÉM É RENTÁVEL

Samso é uma ilha dinamarquesa que em 1997 iniciou os esforços para se tornar auto suficiente em termos energéticos, dependendo apenas das energias renováveis. Hoje está perto de o conseguir e os habitantes não só cobrem as suas próprias necessidades energéticas como vendem energia à rede pública.

Numa altura em que a Dinamarca é palco de negociações decisivas no que toca ao clima, extremamente afectado pela política energética do último século dependente dos combustíveis fósseis, uma ilha dinamarquesa apresenta-se como exemplo a seguir no campo das energias renováveis.

Em 1997 a pequena ilha de Samso, situada entre a Dinamarca e a Suécia, deitou “mãos à obra” para atingir um objectivo – suprir as suas necessidades energéticas com recurso apenas às energias renováveis.

Embora a ideia não tenha sido, inicialmente, bem recebida pela população envelhecida da ilha, dedicada à agricultura, hoje os habitantes de Samso são entusiastas da causa das energias renováveis, dispondo a nível doméstico de painéis fotovoltaicos ou pequenos aerogeradores que não só suprem as suas necessidades como ainda lhes dão lucro através da venda do excesso de energia produzido.

Actualmente, dez anos depois do início do projecto, a ilha dinamarquesa está perto de atingir o seu objectivo, não fosse a dependência do petróleo do sector dos transportes. Com efeito, Samso dispõe de 11 moinhos de vento que podem fornecer a energia eléctrica necessária a toda a ilha, a par de quatro estações de biomassa e 2500m2 de colectores solares que cobrem 70% dos gastos associados ao aquecimento. A estes há ainda que adicionar os aerogeradores situados 3,5 km da costa.

Embora Samso continue ligada à rede eléctrica nacional, a energia que chega é muito menos do que a energia que sai. Segundo Frank Mundt, habitante da ilha “Na Dinamarca são muito conhecidas as batatas de Samso, mas temos um segredo: exportamos muito mais electricidade que batatas”.

O “calcanhar de Aquiles” da ilha é a dependência dos combustíveis baseados no petróleo para abastecer os veículos, já que são apenas dois os veículos eléctricos que circulam em Samso.

Fonte: www.elpais.com

Retirado de:

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=12605&bl=1