Por volta de 1850 cerca de 90% da força utilizada na indústria na Holanda era proveniente do vento. Mesmo com o avanço da utilização dos combustíveis fósseis ao longo deste século, a utilização da força do vento não caiu completamente.
Apostando em novos materiais mais resistentes e eficientes, os cientistas compararam a sua exploração com a de outras formas de produção de energia e concluíram que a energia eólica tinha de atingir uma verdadeira dimensão mundial. A crise do petróleo, a partir de 1970, deu-lhe uma grande ajuda para a exploração comercial em grande escala.
Actualmente para a instalação de um parque eólico é necessário uma área mínima de cem hectares num local não urbanizado. Apenas 2 a 3% dessa área é ocupada podendo o restante terreno ser utilizado para agricultura, pastagem e até floresta desde que as árvores não atinjam mais de 10 metros de altura.
Portugal tem, em termos de aproveitamento da energia eólica, um potencial médio em comparação com outros países da Europa mas mesmo assim é rentável a sua instalação.
No final do ano de 1997 estava instalada uma capacidade de produção, em todo o mundo, à volta de 7.400 Megawatts (MW) de energia eólica. Espera-se que a produção mundial, no final do século, ultrapasse os 10.000 MW.
A instalação de novos geradores e a produção de energia eólica continuam a aumentar todos os anos desde o seu início por volta de 1980. A produção mundial no ano de 1996 era suficiente para garantir o consumo doméstico de energia as cidades de Copenhaga, Amsterdão, Dublin e Zurique.
Na Dinamarca a produção de energia eólica já abastece 3,7% das necessidades da população e no estado de Schleswig-Holstein (na Alemanha), essa percentagem já atinge 10% .
Durante o ano de 1997 os maiores produtores mundiais eram os Estados Unidos da América, a Alemanha, a Dinamarca, a Holanda e a Grã-Bretanha. Outros países como a Espanha, o Brasil, a Índia e a Austrália já estão desenvolvendo os seus parques eólicos. Só na Alemanha já se produz mais de 2.000 MW de energia por ano tendo a sua capacidade ultrapassado a da Califórnia. Os maiores fabricantes deste equipamento estão na Alemanha e E.U.A. mas já começam também a surgir noutros países como a Espanha por exemplo.
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