Muitas vezes denominado o caixote de lixo do Norte do Pacífico, este vórtice é o epicentro de um sistema de correntes e ventos que cobrem a maioria do Norte do Pacífico. Tem-se tornado casa de uma substância familiar - PLÁSTICO. Todos os anos, cerca de 300 biliões de libras de plástico são produzidos no mundo, e apenas uma fracção é reciclada! Para onde vai o resto? A maioria acaba em valas, mas alguma encontra caminho até ao oceano. O plástico é conhecido pela sua resistência à degradação, por isso pode durar centenas de anos. Quando o plástico chega aos oceanos, eventualmente decompõe-se devido à acção do sol, vento, e correntes, em pequenas partes minúsculas que a vida selvagem confunde com comida. É um erro fácil de cometer.
EXPLICAÇÃO: VÓRTICE DE LIXO
O vórtice de lixo é uma das áreas de acumulação plástica mais estudadas dos nossos oceanos. No seu máximo a área pode ter o tamanho do Texas! É constituída por tudo, desde pequenos pedaços de plástico destruídos até grandes redes fantasmas perdidas pela indústria de pesca. Á medida que o lixo rodopia pelos oceanos do mundo até um vórtice como este, deixa um rasto de morte e destruição ao longo do caminho. O plástico é muitas vezes confundido com comida e tem sido descoberto dentro de vida marinha de todos os tamanhos, desde baleias até zooplâncton. Tem sido directamente acusado de causar a morte de uma enorme variedade de animais incluindo albatrozes e tartarugas marítimas. Enquanto lixo massivo, como as redes fantasmas, pode constituir uma armadilha e capturar milhares de criaturas. Também há preocupação que até os pedaços mais pequenos de plástico possam ser um problema, porque uma vez que o plástico muitas vezes acumula no aparelho digestivo, muitos animais acabam por sufocar. Outros morrem à fome por falta de nutrição apesar de terem o estômago cheio.
DE ONDE É QUE VEM TUDO ISSO?
Pensa-se que apenas uma pequena percentagem de lixo encontrado no mar foi aí originado. Então como é que o resto do lixo chega até ao mar? Vem de uma variedade de fontes, desde o lixo que vês na rua ao lixo industrial. Cada vez que chove, poluição de todos os tipos é escoada da terra, através de tempestades e rios, eventualmente alcançando o oceano. Uma vez aí, as qualidades duradouras do plástico significam que vai permanecer no ecossistema durante décadas (e potencialmente mais tempo), e à medida que mais lixo acumula, os nossos oceanos e seus habitantes encontram-se perante uma grave crise.
O QUE NOS PODEMOS FAZER:
Somos todos responsáveis por esta confusão, e vai ser preciso TODOS nós para que esta não piore ainda mais. È altura de repensarmos completamente como é que nós - como sociedade - usamos (ou abusamos) do plástico. Aqui estão algumas coisas que podemos fazer agora: - Cada vez que vires lixo, apanha-o e desfaz-te dele apropriadamente; - Reduz, Reusa e Recicla - Se antes ainda não tinhas ouvido falar, agora já sabes o que acontece quando não fazemos nada. Sê consciente de tudo aquilo que compras, e assegura-te de evitar produtos com embalagem excessiva, especialmente em produtos de curta duração; - Solicita mais e melhores facilidades de reciclagem na tua área; - Toma parte na limpeza de riachos, rios e praias locais - ou organiza tu mesmo uma! Embora isto não resolva o problema, elas são muito efectivas em chamar a atenção para os problemas maiores do mar; - Se vives perto do mar, ou de um rio que desagua nele, as tempestades estão provavelmente a levar lixo directamente para o mar. Torna-te consciente disto e muitas outras potenciais fontes de lixo marítimo na tua área. Solicita que sejam eliminadas; - Torna-te bem consciente da tua pegada ecológica. Encoraja mudança através das tuas decisões e não aceites o paradigma actual de uso e desperdício; - Não tragas dezenas de sacos de plástico cada vez que vais ao supermercado. Compra sacos verdes/ecológicos ou traz de pano de casa e evita trazer constantemente novos do supermercado!
TORNA-TE CONSCIENTE E SENSÍVEL PARA COM A TERRA, NOSSA CASA E MÃE...
http://www.surfreport.pt/index.php/bestblog/VA-rtice-de-lixo....html
Sem comentários:
Enviar um comentário