Hoje fala-se muito de produtos transgénicos. Para se entender melhor, apelidam-se de transgénicos os alimentos geneticamente alterados em laboratório.
Esta transformação dá-se para se tornarem mais resistentes a pragas, baixas ou altas temperaturas e herbicidas, aumentando assim a sua produção.
Até à data não há uma lei muito definida no que diz respeito aos transgénicos. Existe o caso do milho espanhol (Bt), que foi permitido em 1998 e que desde então é protegido contra a «bicha-amarela». Ronda os 6 por cento a estimativa de cultivo deste produto nos nossos vizinhos.
A juntar a esta cultura, são permitidas até à data 17 espécies transgénicas na Europa, como o tabaco, soja, entre outros. Nos EUA , o panorama é diferente e há uma maior abertura: cerca de 80 por cento da soja cultivada é transgénica, o algodão tem uma percentagem que ronda os 75 por cento e o milho pouco mais de 40.
Quanto ao cultivo de espécies modificadas geneticamente, os casos têm de ser avaliados individualmente, pois no caso do milho, tem um efeito benéfico para o ambiente ao invés da beterraba que origina mais danos ambientais que a natural.
Actualmente, grande parte dos alimentos transgénicos produzidos no mundo inteiro são utilizados na alimentação dos animais.
Há um grande controlo sobre aquilo que se cultiva transgenicamente, com maior controlo que os naturais. Apesar disto, ainda não existem estudos que comprovem se este tipo de alimentos tem alguma implicação no organismo dos animais e humanos.
Na verdade, sabe-se muito pouco sobre esta matéria e provavelmente só daqui por uns bons anos se terá conhecimento desses estudos, pois só daqui por algum tempo, após o consumo de transgénicos, se saberá se fez algum mal àqueles que o ingeriram.
Retirado de:
http://ambiente.kazulo.pt/5193/alimentos-transgenicos.htm
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