segunda-feira, 13 de abril de 2009

DRAGÃO AJUDA OS MAIS NECESSITADOS

No Fundão foi criada uma escola chamada “Dragão Solidário”, onde a palavra de ordem é que todos sejam tratados por iguais.
Está a dar os primeiros passos, aquele que poderá traduzir-se num projecto inovador a nível nacional, que na área social vai ter o seu campo de acção nas 31 freguesias do concelho do Fundão. Trata-se de um Centro Terapêutico e Marcial, destinado a crianças, jovens, mulheres, idosos, pessoas portadoras de deficiência e comunidade em geral, para quem uma equipa técnica vai trabalhar criando parcerias com agentes e forças vivas do concelho do Fundão.
O Centro a que o projecto designou de “Escola Dragão Solidário” vai trabalhar a parte do corpo e até mesmo a vertente psicológica, cabendo a uma associação do Fundão disponibilizar a equipa técnica nas áreas da reabilitação, inserção social, psicologia e ensino.
Todos os dias está marcada uma viagem apaixonante ao mundo das emoções, dos comportamentos e das relações humanas. Um casamento inovador entre uma escola e a associação Entrelaços, dado que reúnem os mesmos princípios para que foram criadas.
Recentemente eleita a nova direcção liderada por Sónia Robalo, técnica de reabilitação e inserção social, lembra que “o objectivo é colocar os conhecimentos técnicos da equipa ao serviço quer da Entrelaços quer da Escola Dragão Solidário”, até porque a associação tem no campo de acção um grande projecto que tem como lema: “Todos Diferentes, Todos Autónomos, Família Presente”.
O trabalho diário dos quatro técnicos da Entrelaços, nas áreas de reabilitação e inserção social, psicologia, acção social e ensino, incide em três grandes grupos: as crianças e jovens em risco, pessoas portadoras de deficiência e família e a comunidade em geral.
Sónia Robalo lembra que para se chegar ao projecto teve que ser feito o trabalho de casa que passou por realizar o levantamento nas 31 freguesias, que numa primeira fase levará ao terreno em sete freguesias e nos próximos anos será repartido em seis, uma vez que o projecto tem um campo de abrangência no terreno de cinco anos.
O Dragão Solidário vai criar parcerias com as entidades de cada freguesia para que os alunos agrupados em turmas, nunca superiores a 10 elementos, possam desenvolver um trabalho em que se pretende que todos sejam tratados como iguais. O bem-estar pessoal, auto-estima, defesa pessoal num espaço onde todos se sentem úteis e mais iguais é o que propõe Bruno Robalo, proprietário do Dragão Solidário.
A escola irá criar nesta fase de arranque três postos de trabalho e porque de um projecto de igualdade de direitos e oportunidades se trata, nos seus quadros todos os técnicos são portadores de deficiência.
À equipa técnica junta-se um terceiro elemento que trás para o projecto o saber das artes marciais e do Hoshinkido hapkido. O mestre Alberto Mariano é responsável por toda a metodologia de defesa pessoal, auto-estima e bem-estar. Para o mestre Alberto Mariano, “é uma arte marcial adequada a todas as pessoas que procuram sentir-se seguros, ganharem confiança, auto-estima e paz interior”. Desde logo as crianças aprendem o que é a hierarquia e o respeito pelo outro e pela diferença, adquirem confiança nelas próprias e desenvolvem o raciocínio.
A Escola Dragão Solidário, única com esta filosofia no País, vai trabalhar os problemas sociais com os técnicos para que cada pessoa encontre nesta escola, uma forma positiva, de encarar, viver e ultrapassar obstáculos. Terá sempre como suporte os recursos humanos da Associação Entrelaços, com formação credenciada, com elevado grau de especialização e competência de forma a garantir os serviços prestados. Além disso, a escola apresenta-se com um objectivo de mudança de mentalidade perante o direito de igualdade do ser humano.
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