Governo chinês está a organizar as cidades em clusters para combater poluição do ar
23.04.2009PÚBLICO
Até agora, cada cidade chinesa enfrenta sozinha os seus problemas de poluição do ar. Mas, porque os gases poluentes gerados por um município acabam por afectar os vizinhos, o Governo de Pequim está a ultimar um plano que cria clusters de cidades e que poderá incluir tectos de emissões regionais, anunciou hoje o ministro chinês da Protecção Ambiental na apresentação de um relatório sobre poluição do ar, no Parlamento.
As regiões pioneiras desta nova política serão os centros económicos e industriais do Delta do rio Yangtze, o Delta do rio Pearl e Pequim-Tianjin-Hebei, segundo a agência China Daily. Zhou Shengxian justificou esta escolha porque estas regiões “concentram as emissões poluentes e sofrem muito com a poluição do ar”, especialmente afectadas por chuvas ácidas, ozono troposférico e pequenas partículas.
De acordo com números do Ministério, estas três regiões abrangem apenas 6,3 por cento do território chinês mas consomem 40 por cento do carvão e produzem metade do aço. Nelas vivem, pelo menos, 200 milhões de pessoas.
“Os poluentes do ar são móveis e os actuais planos individuais de cada cidade não resolvem o problema”, explicou Zhou. Por exemplo, 30 por cento da poluição do ar em Pequim vem de outras cidades, segundo um relatório do Comité de Ambiente do Congresso Nacional.
“O controlo da poluição do ar, baseado numa única cidade, são muito caros e pouco eficazes”, comentou Pu Haiqing, do Comité de Ambiente. “É imperativo que as cidades se unam”.
Esta posição é apoiada pelo próprio ministro. “É cada vez maior a dificuldade em controlar a poluição do ar e é necessário reforçar a regulamentação e sistemas de protecção”. “Estamos ameaçados por graves problemas devido à poluição. A situação em matéria de qualidade do ar é muito grave”, considerou.
Zhang Lijun, vice-ministro do Ambiente, acrescentou que estes planos deverão entrar em vigor em 2011, ganhando muito com a experiência conseguida durante os Jogos Olímpicos de Pequim, no Verão passado.
A China é o maior produtor e consumidor mundial de carvão, fonte para cerca de três quartos da sua electricidade.
De acordo com números do Ministério, estas três regiões abrangem apenas 6,3 por cento do território chinês mas consomem 40 por cento do carvão e produzem metade do aço. Nelas vivem, pelo menos, 200 milhões de pessoas.
“Os poluentes do ar são móveis e os actuais planos individuais de cada cidade não resolvem o problema”, explicou Zhou. Por exemplo, 30 por cento da poluição do ar em Pequim vem de outras cidades, segundo um relatório do Comité de Ambiente do Congresso Nacional.
“O controlo da poluição do ar, baseado numa única cidade, são muito caros e pouco eficazes”, comentou Pu Haiqing, do Comité de Ambiente. “É imperativo que as cidades se unam”.
Esta posição é apoiada pelo próprio ministro. “É cada vez maior a dificuldade em controlar a poluição do ar e é necessário reforçar a regulamentação e sistemas de protecção”. “Estamos ameaçados por graves problemas devido à poluição. A situação em matéria de qualidade do ar é muito grave”, considerou.
Zhang Lijun, vice-ministro do Ambiente, acrescentou que estes planos deverão entrar em vigor em 2011, ganhando muito com a experiência conseguida durante os Jogos Olímpicos de Pequim, no Verão passado.
A China é o maior produtor e consumidor mundial de carvão, fonte para cerca de três quartos da sua electricidade.
Retirado de:
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376184
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