quinta-feira, 30 de abril de 2009

PRODUÇÃO DE ÁGUA

ATRAVÉS DA ENERGIA SOLAR E EVAPORAÇÃO DA ÁGUA DO MAR
Sentem-se como Descobridores, qual Vasco da Gama cruzando oceanos. Jean Louis, um business angel francês sobrevoou toda a Costa Norte de Moçambique à procura de locais para investir o seu dinheiro com mais três amigos.
Encontraram Macaloe, Vamizi e Rongui. Acamparam, sentiram o local e regressaram a França com a certeza de que estes seriam os seus negócios de sonho. Convenceram outros colegas de nacionalidade. Depois voaram até Inglaterra e angariaram 30 ingleses, entraram ainda portugueses, moçambicanos e finlandeses… Neste momento têm em mãos uma patente para produção de água potável através da energia solar e evaporação da água do mar.
Esperam resultados em um ano, acreditando que o custo deste bem precioso será bem mais acessível para a população.
Equipa Sapo: como descobriram este local?
Jean Louis (J.L): No início éramos quatro. Queríamos ter uma experiência junto ao mar. Alugámos um avião e sobrevoamos toda a costa Norte de Moçambique. Da Beira à Tanzânia, passamos pelo rio Rovuma e regressámos. Foi assim que dentificamos três magníficas ilhas: Vamizi, Rongui e Macaloe. Nesta última existe um belo e antigo forte português.
Equipa Sapo (E.S): Vincent lembra-se desse tempo?
Vincent (V): Bom apenas cheguei a Vamizi em 1999. Eles fizeram isto um ano antes…
E.S: Passar de quatro investidores para cerca de 60 é um enorme pulo?
J.L:Podemos falar em dois fundadores e dois investidores. Neste momento temos 10 moçambicanos, 12 franceses, 30 ingleses, um português, entre outras nacionalidades.
E.S: E podem ser considerados Business Angles?
J.L:(risos) De certa maneira sim. Até porque começamos a financiar o projecto desde o primeiro dólar.

TC e PC

Retirado de:
http://noticias.sapo.mz/info/artigo/992129.html

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